Estado Islâmico executou 1.878 pessoas em seis meses
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, as vítimas foram baleadas, decapitadas ou apedrejadas até a morte. Número de vítimas pode ser maior já que há centenas de desaparecidos
Xiita comemora
tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do
terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’,
acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista - Alaa Al-Marjani/Reuters
Segundo o OSDH, as vítimas foram baleadas, decapitadas ou apedrejadas e os crimes teriam acontecido principalmente nas províncias de Deir Ezzor, no Leste da Síria, e também em Hasaka, no Nordeste, além de Raqa e Aleppo, no Norte, e Homs e Hama, no Centro. A ONG acredita que o número real de pessoas executadas é superior a 1.878, pois centenas de pessoas ainda estariam desaparecidas nas prisões do EI.
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Das 1.878 vítimas, 1.175 eram civis, incluindo quatro crianças e oito mulheres. Entre elas, há 930 membros da tribo sunita dos Chaitat, que se rebelou contra o EI durante o verão na Síria. Os jihadistas também executaram 502 soldados e milicianos pró-regime em combates ou após tê-los sequestrado.
Além disso, o EI assassinou 120 pessoas entre seus próprios membros por tentarem retornar aos seus países de origem. Ao menos 80 rebeldes sírios e membros do grupo rival da Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, também estariam entre as vítimas.
Segundo analistas, as execuções pelos jihadistas do EI, que com frequência são filmadas e divulgadas na internet, têm por objetivo aterrorizar civis e grupos que tentam se rebelar contra eles, além de servir para atrair novos combatentes para suas fileiras.
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