José Eduardo Cardozo afirmou que dará assistência à imigrantes. Caxias
do Sul, na Serra, recebeu mais de 320 africanos em 2 semanas.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu na manhã desta
quarta-feira (16) que as cidades que têm recebido imigrantes de Gana não
ficarão sem assistência. Caxias do Sul, na Região da Serra do Rio
Grande do Sul, recebeu mais de 320 estrangeiros nas últimas duas
semanas. Uma reunião em Brasília entre o ministro e o Ministério do
Trabalho, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do
Desenvolvimento Social e a chefia da Polícia Federal discutiria saídas
para os imigrantes que chegaram ao município. Além da cidade gaúcha,
Criciúma, em Santa Catarina, também vem recebendo um grande número de
imigrantes.
“Nós temos que pensar o que fazer, não podemos deixar o município de Caxias e Criciúma, desamparado. Eu tenho como limitador, e isso é um problema não posso escondê-lo, é que eu não posso firmar convênio nesse período eleitoral”, afirmou Cardozo em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta quarta.
Aproveitando o apelo da Copa do Mundo, os estrangeiros entraram no país com vistos de turista, válidos por 90 dias, e concedidos pela embaixada brasileira em Acra, capital de Gana. Em Caxias do Sul, eles protocolam o pedido de refúgio no país. Com o documento em mãos, os imigrantes podem permanecer legalmente no país até que o pedido seja analisado pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça. Conforme autoridades, promessas de emprego, facilidades para conseguir o protocolo e uma rede de assistência são os principais atrativos.
Sem dar um parecer definitivo, Cardozo abriu a possibilidade de absorção da mão de obra dos ganeses em outras cidades do país. "Caso essas cidades não absorvam essa mão de obra, nós podemos levá-la para outros pontos do país, desde que eles [ganeses] aceitem, evidentemente, e possam ser absorvidos por empresas que tenham necessidade da mão de obra”, salientou.
Para o ministro, a chegada de pessoas de outros países para trabalhar no Brasil é uma consequência do momento econômico. “As pessoas querem vir para cá. Nós vivemos uma situação de pleno emprego hoje, isso não acontece no mundo e, portanto, nós temos vários países, inclusive europeus, que querem mandar pessoas para trabalhar”, disse.
“Nós temos que pensar o que fazer, não podemos deixar o município de Caxias e Criciúma, desamparado. Eu tenho como limitador, e isso é um problema não posso escondê-lo, é que eu não posso firmar convênio nesse período eleitoral”, afirmou Cardozo em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta quarta.
Aproveitando o apelo da Copa do Mundo, os estrangeiros entraram no país com vistos de turista, válidos por 90 dias, e concedidos pela embaixada brasileira em Acra, capital de Gana. Em Caxias do Sul, eles protocolam o pedido de refúgio no país. Com o documento em mãos, os imigrantes podem permanecer legalmente no país até que o pedido seja analisado pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça. Conforme autoridades, promessas de emprego, facilidades para conseguir o protocolo e uma rede de assistência são os principais atrativos.
Sem dar um parecer definitivo, Cardozo abriu a possibilidade de absorção da mão de obra dos ganeses em outras cidades do país. "Caso essas cidades não absorvam essa mão de obra, nós podemos levá-la para outros pontos do país, desde que eles [ganeses] aceitem, evidentemente, e possam ser absorvidos por empresas que tenham necessidade da mão de obra”, salientou.
Para o ministro, a chegada de pessoas de outros países para trabalhar no Brasil é uma consequência do momento econômico. “As pessoas querem vir para cá. Nós vivemos uma situação de pleno emprego hoje, isso não acontece no mundo e, portanto, nós temos vários países, inclusive europeus, que querem mandar pessoas para trabalhar”, disse.
Prefeito de Caxias do Sul faz reunião com ministro
Na terça-feira (15), o prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) esteve reunido com o ministro em Brasília e afirmou ter saído otimista do encontro.
"O ministro foi muito atencioso. Ele disse que marcou para amanhã [quarta], às 10h, uma reunião com o Ministério do Trabalho, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério do Desenvolvimento Social e a chefia da Polícia Federal. Depois de consultá-los, ele vai me ligar e dizer qual deliberação foi tomada”, contou o prefeito ao G1.
O prefeito afirma que fez duas solicitações ao ministro. Uma delas diz respeito a orientações de como lidar com a chegada dos imigrantes. O outro pedido é por auxílio material para suprir as necessidades básicas dos estrangeiros, como abrigo e alimentação.
“Ele nos prometeu ajuda. Por enquanto, não há sinalização sobre o pedido material, pois há um agravante. Como estamos em época eleitoral, qualquer órgão federal não pode fazer convênios. Como nosso caso é excepcional, o departamento jurídico do ministério vai analisar a possibilidade de nos alcançar esse auxílio. Precisamos de ajuda para manter o povo alimentado, em condições humanas”, completa Barbosa Velho.
Na terça-feira (15), o prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) esteve reunido com o ministro em Brasília e afirmou ter saído otimista do encontro.
"O ministro foi muito atencioso. Ele disse que marcou para amanhã [quarta], às 10h, uma reunião com o Ministério do Trabalho, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério do Desenvolvimento Social e a chefia da Polícia Federal. Depois de consultá-los, ele vai me ligar e dizer qual deliberação foi tomada”, contou o prefeito ao G1.
O prefeito afirma que fez duas solicitações ao ministro. Uma delas diz respeito a orientações de como lidar com a chegada dos imigrantes. O outro pedido é por auxílio material para suprir as necessidades básicas dos estrangeiros, como abrigo e alimentação.
“Ele nos prometeu ajuda. Por enquanto, não há sinalização sobre o pedido material, pois há um agravante. Como estamos em época eleitoral, qualquer órgão federal não pode fazer convênios. Como nosso caso é excepcional, o departamento jurídico do ministério vai analisar a possibilidade de nos alcançar esse auxílio. Precisamos de ajuda para manter o povo alimentado, em condições humanas”, completa Barbosa Velho.
Fonte: g1.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário