Começa reunião de cúpula do Brics que vai debater criação de banco
FORTALEZA - O Brasil foi o único membro que não se candidatou a sediar o banco. As opções são Xangai (China), Joanesburgo (África do Sul), Moscou (Rússia) e Nova Delhi (Índia)
Agência Brasil
foto: Marcelo Camargo/ABr
Os Chefes de Estado dos países que compõem o Brics (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul) já chegaram ao Centro de Eventos
de Fortaleza, para a 6ª reunião de cúpula do bloco.
FORTALEZA - Os Chefes de Estado dos países que compõem o Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) já chegaram ao Centro de
Eventos de Fortaleza, para a 6ª reunião de cúpula do bloco. Nesta
terça-feira, eles estão em uma sessão privada de trabalho, que deve
durar duas horas.Após almoço de trabalho, os líderes irão participar de uma cerimônia de assinatura de atos resultantes da reunião. A expectativa é para o anúncio da criação do Banco de Desenvolvimento do Brics, que irá financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável. Também deve ser criado o um fundo de reservas, com capital inicial de US$ 100 bilhões, para os países do bloco com dificuldades financeiras.
O banco terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40 bilhões em garantias. Depois da assinatura do acordo para sua criação, o banco terá que ser aprovado pelos parlamentos dos cinco países.
Serão definidas na reunião de hoje questões como a presidência do banco, que será rotativa, e a sede, serão definidas na cúpula. O Brasil foi o único membro que não se candidatou a sediar o banco. As opções são Xangai (China), Joanesburgo (África do Sul), Moscou (Rússia) e Nova Delhi (Índia).
Além da Presidente Dilma Rousseff, estão em Fortaleza os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China, Jacob Zuma, da África do Sul e o primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi.
Segundo o Itamaraty, mais de 4 mil pessoas foram credenciadas para o evento, incluindo delegações dos cinco países e 800 profissionais de imprensa. A reunião do Brics continua quarta-feira (16), em Brasília, quando os representantes dos cinco países devem se reunir com presidentes da América do Sul.
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