Prefeitos
de todo o país foram à Brasília para buscar apoio
parlamentar e tentar um acordo com o governo federal que permita cobrir
parte dos gastos que os municípios terão com o pagamento do Piso
Nacional do Magistério e a revisão da lei pelo Parlamento. O Ministério
da Educação definiu em R$ 1.451 o valor do piso para 2012, um aumento de
22,22% em relação a 2011.Outra pauta prioritária da agenda é a retomada
imediata, pelo Congresso, da distribuição igualitária entre estados e
municípios dos royalties do petróleo extraído da camada pré-sal.
O
presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo
Ziulkoski, disse há pouco que ainda hoje os prefeitos terão encontro com
os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco
Maia (PT-RS). Eles vão se reunir durante todo o dia no Auditório
Petrônio Portella, no Senado. "Nós esperamos contar também com o apoio
dos governadores, mas quem está articulando isso é o André Puccinelli
[governador de Mato Grosso]", acrescentou o presidente da CNM.
Segundo
ele, só o impacto financeiro no cofre das prefeituras com a adoção dos
novos salários dos professores será R$ 7 bilhões, se considerados também
os gastos com os inativos. "Sem a efetiva participação da União", disse
Ziulkoski, o piso vai desequilibrar as contas.
De
acordo com o presidente da CNM, o contingenciamento de recursos
orçamentários pela União agrava ainda mais a situação financeira das
prefeituras. Ele ressaltou que, por se tratar de ano eleitoral, todas as
obras terão que estar em andamento ou com os recursos do orçamento
devidamente empenhados.
Agencia Brasil
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