Segundo Itamaraty, funcionários do corpo diplomático do Brasil prestam apoio à família da vítima e solicitam esclarecimentos
Foto: Reprodução/ Facebook
Amigos postaram no Facebook fotos com Roberto Laudisio (D), morto por policiais em Sydney, Austrália
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“O governo brasileiro deplora a notícia da morte de cidadão brasileiro em circunstâncias ainda não esclarecidas durante operação policial em Sidney, na Austrália. O Consulado-Geral do Brasil em Sidney e a Embaixada do Brasil em Camberra foram instruídos a prestar toda a solidariedade e o apoio à família da vítima, bem como a solicitar os devidos esclarecimentos às autoridades australianas a respeito do ocorrido”, diz o comunicado.
De acordo com o jornal Sydney Morning Herald, a polícia tentou prender o brasileiro por acreditar que ele era um suspeito de ter roubado um pacote de biscoitos de uma loja de conveniência cerca de meia hora antes. O jovem teria resistido à prisão, corrido e sido perseguido por policiais. Testemunhas indicaram que a vítima não tinha nada nas mãos e estava desarmada.
De acordo com as versões, o jovem recebeu entre três e seis disparos de taser, pistolas que causam descargas elétricas de 400 volts e são usadas pelas forças de segurança em países como Austrália, Reino Unido e os Estados Unidos para deter agressores em situações que não justificam o uso de armas de fogo.
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Imagens de câmeras de segurança foram divulgadas na segunda-feira mostrando policiais agarrando um homem na rua. Ele consegue se libertar dos policiais e fugir, mas então é perseguido e um dos policiais parece apontar uma arma de taser contra ele.
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Segundo o Itamaraty, Laudisio estava há menos de um ano em Sydney, onde estudava inglês e vivia com amigos. Ele pretendia fazer faculdade no país. Na cidade também morava uma de suas irmãs, que é casada com cidadão australiano.
O cônsul-geral do Brasil na Austrália, Américo Fontenelle, acompanha pessoalmente as investigações e a assistência prestada à família de Curti, segundo o Itamaraty. As duas irmãs de Curti estão na Austrália e acompanham todo o processo, de acordo com diplomatas.
Foto: EFE
Polícia australiana faz perícia no local da morte do brasileiro
*Com EFE
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