Um ativista tibetano sofreu graves queimaduras depois de atear fogo hoje na capital índia, Nova Delhi, em decorrência de um protesto contra a iminente visita do presidente chinês, Hu Jintao, informou a Efe uma fonte policial.
Segundo a fonte, que pediu manter o anonimato, o manifestante se prendeu fogo pouco depois do meio-dia (hora local) durante uma concentração junto ao histórico observatório astronômico de Jantar Mantar, palco habitual de protestos no centro da cidade.
O jovem, que se encontra hospitalizado em estado crítico com queimaduras em um 90% de seu corpo, foi identificado pela polícia como Jamphel Yeshi, de 27 anos e residente do bairro de Majnu Ka Tila, onde habita a maioria do exílio tibetano em Delhi.
Um porta-voz da comunidade tibetana na Índia, Tashi, lamentou o incidente e destacou que as autoridades de Tibete “pediram reiteradamente a seus jovens que não incorram em ações deste tipo”.
Desde março de 2011 uma trintena de monges, quase todos em China, se suicidaram ou tentaram tirar a vida ateando fogo em protesto pela repressão que sofre sua cultura e sua religião a mãos das autoridades de Pequim.
O mandatário chinês Hu Jintao tem previsto sua chegada à Índia na próxima quarta-feira para participar da cúpula dos países BRICS -Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul- que terá lugar nos dias 28 e 29 de março em Nova Delhi.
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