IMPRESSIONANTE ESTES TIPINHOS DE ADVOGADOS QUE DEFENDEM, MESMO SABENDO QUE SEU CLIENTE SÓ NÃO É PIOR QUE A CONDUTA DO "ADVOGADO"
G1
Lavínia foi encontrada morta em hotel
O Tribunal do Júri condenou Luciene Reis Santana a 43 anos de prisão
pela morte da menina Lavínia, pelos crimes de homicídio triplamente
qualificado e ocultação de cadáver. A acusada também foi condenada a
pagar 300 salários mínimos pelos danos causados à família da vítima. No
entanto, de acordo com os advogados de defesa e acusação, a condenada
não tem condições financeiras de pagar a multa.
Na época do crime, ocorrido no fim de fevereiro de 2011, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a vítima tinha 6 anos. Luciene era amante do pai da criança. O corpo de Lavínia foi encontrado apenas no dia 2 de março, com o cadarço do tênis enroscado no pescoço, debaixo do colchão de um quarto de hotel, no Centro do município.
O advogado Lélio Correa, responsável pela defesa de Luciene, alegou que sua cliente tem problemas psicológicos e praticou o crime por "dolo insconsciente", já que “sofre de baixa resistência à frustração afetiva”.
“Ela representa perigo para a sociedade, mas o cárcere não é o remédio. Não estou pedindo para absolvê-la, mas acho que ela deveria receber um atendimento mental”, falou o advogado.
O júri popular, composto por 4 mulheres e 3 homens, entendeu que o crime praticado por Luciene foi de motivo torpe, com emprego de meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima.
Pai chora em depoimento
Mais cedo, o pai de Lavínia, Roni dos Santos de Oliveira chorou ao lembrar da filha durante o depoimento na tarde desta quinta-feira.
Ao fim do depoimento, ele se alterou após ser questionado pela defesa sobre a relação dele com Luciene Reis Santana e teve de ser contido pelos seguranças. "Você é um monstro! Você é um monstro!", gritava, enquanto era contido também por familiares.
Segundo ele, Luciene conheceu Lavínia durante uma visita à sua academia. Ele afirmou que a ex-amante era possessiva e ciumenta. Roni confirmou que Luciene teria feito ameaças de se matar caso eles não reatassem.
"Luciene não aceitava o fim do relacionamento. Ela me ligava toda hora e me pedia dinheiro. Quando eu fui com o Rafael (primo de Lavínia) à casa dele, ele retornou dizendo que ela estava com o punho cortado e afirmava que iria se matar. Eu fui à casa da irmã dele porque ela estava ficando meio alterada. À noite tivemos uma nova discussão e ela chegou a me ameaçar com uma faca. Ela ficou muito alterada", contou.
Ainda de acordo com Roni, logo após deixar a casa de Luciene no domingo, ele foi para a sua casa, tomou um banho e viu quando Andreia (mãe de Lavínia) colocava a menina para dormir. No dia seguinte, segundo ele, Lavínia não estava mais em casa.
"Eu fiquei desesperado e logo imaginei que tinha sido ela (Luciene). Quando ela via a foto da Lavínia no meu celular não gostava. Primeiro eu fui à casa dela, mas ela não estava. Depois fui a todos os cantos. À noite eu voltei à casa da Luciene e ela estava com os meus primos. Ela estava normal, disse que não tinha sido ela e que de jeito nenhum faria isso", completou Roni.
Julgamento
O julgamento começou por volta das 13h50. Pouco antes da sessão, parentes e amigos da vitima aguardavam ansiosos do lado de fora da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Eles vestiam camisetas em memória a Lavínia e levaram cartazes pedindo justiça.
Na época do crime, ocorrido no fim de fevereiro de 2011, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a vítima tinha 6 anos. Luciene era amante do pai da criança. O corpo de Lavínia foi encontrado apenas no dia 2 de março, com o cadarço do tênis enroscado no pescoço, debaixo do colchão de um quarto de hotel, no Centro do município.
O advogado Lélio Correa, responsável pela defesa de Luciene, alegou que sua cliente tem problemas psicológicos e praticou o crime por "dolo insconsciente", já que “sofre de baixa resistência à frustração afetiva”.
“Ela representa perigo para a sociedade, mas o cárcere não é o remédio. Não estou pedindo para absolvê-la, mas acho que ela deveria receber um atendimento mental”, falou o advogado.
O júri popular, composto por 4 mulheres e 3 homens, entendeu que o crime praticado por Luciene foi de motivo torpe, com emprego de meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima.
Advogado de amante garante que ela tem problemas mentais
Pai chora em depoimento
Mais cedo, o pai de Lavínia, Roni dos Santos de Oliveira chorou ao lembrar da filha durante o depoimento na tarde desta quinta-feira.
Ao fim do depoimento, ele se alterou após ser questionado pela defesa sobre a relação dele com Luciene Reis Santana e teve de ser contido pelos seguranças. "Você é um monstro! Você é um monstro!", gritava, enquanto era contido também por familiares.
Segundo ele, Luciene conheceu Lavínia durante uma visita à sua academia. Ele afirmou que a ex-amante era possessiva e ciumenta. Roni confirmou que Luciene teria feito ameaças de se matar caso eles não reatassem.
"Luciene não aceitava o fim do relacionamento. Ela me ligava toda hora e me pedia dinheiro. Quando eu fui com o Rafael (primo de Lavínia) à casa dele, ele retornou dizendo que ela estava com o punho cortado e afirmava que iria se matar. Eu fui à casa da irmã dele porque ela estava ficando meio alterada. À noite tivemos uma nova discussão e ela chegou a me ameaçar com uma faca. Ela ficou muito alterada", contou.
Ainda de acordo com Roni, logo após deixar a casa de Luciene no domingo, ele foi para a sua casa, tomou um banho e viu quando Andreia (mãe de Lavínia) colocava a menina para dormir. No dia seguinte, segundo ele, Lavínia não estava mais em casa.
"Eu fiquei desesperado e logo imaginei que tinha sido ela (Luciene). Quando ela via a foto da Lavínia no meu celular não gostava. Primeiro eu fui à casa dela, mas ela não estava. Depois fui a todos os cantos. À noite eu voltei à casa da Luciene e ela estava com os meus primos. Ela estava normal, disse que não tinha sido ela e que de jeito nenhum faria isso", completou Roni.
Julgamento
O julgamento começou por volta das 13h50. Pouco antes da sessão, parentes e amigos da vitima aguardavam ansiosos do lado de fora da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Eles vestiam camisetas em memória a Lavínia e levaram cartazes pedindo justiça.
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