Padre é acusado de roubar mais de US$ 1 milhão para usar com namorado
O
padre Peter Miqueli, de 53 anos, está sendo acusado de roubar mais de
US$ 1 milhão, o equivalente a R$ 3,8 milhões, das doações de fiéis à
igreja e utilizar o dinheiro para bancar as fantasias sexuais com o
amante.
Citando
os documentos do processo, o jornal "NY Post" afirma que o padre
gastava cerca de R$ 3,8 mil a cada relação sexual com o amante, Keith
Crist. Durante o ato, o pároco fazia o papel de "escravo sexual", e era
forçado a chamar o parceiro de "mestre" e a beber a urina dele.
O
dinheiro também foi utilizado para comprar medicamentos ilícitos e uma
casa em Nova Jersey (Estados Unidos) no valor de US$ 264 mil, pouco mais
de R$ 1 milhão. Metade do valor foi pago em dinheiro.
Ainda
segundo o jornal, vizinhos da residência, onde moram Miqueli e Crist,
disseram que os dois sempre recebem visitas de outros homens.
Os
desvios das doações teriam começado em 2003, mas o processo contra
Miqueli só foi aberto recentemente por membros de duas igrejas por ele
passou. O advogado de acusação, Michael G. Dowd, disse ter ficado
impressionado com o caso. "Como é possível que ele esteja agindo assim
há nove anos sem que a arquidiocese tenha feito algo?", questiona Dowd.
"Alguém extremamente poderoso está protegendo ele", acrescentou.
Fiéis da atual igreja do padre estão fazendo uma campanha no Facebook para exigir que ele seja afastado.
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