JADER BARBALHO DO PARÁ: NESTOR CERVERÓ DIZ QUE PAGOU PROPINA PARA JADER, DELCIDO E RENAN
NESTOR CERVERÓ DIZ QUE PAGOU PROPINA PARA JADER, DELCIDO E RENAN
Em acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse que pagou US$ 6 milhões em propina ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA). De acordo com Cerveró, o senador Delcídio do Amaral , ex-tucano (PT-MS), preso desde 25 de novembro, também teria sido destinatário de outros US$ 2 milhões.
Os
pagamentos não viriam de uma única obra, mas de um emaranhado de propina
arrecadada em vários contratos da diretoria internacional, afirmou Cerveró. Cerveró
diz que pagou US$ 6 milhões em propina a Renan e Jader Barbalho
Entre os
contratos da área internacional sob suspeita de corrupção estão a construção
dos navios-sonda e a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Nestor Cerveró
disse que foi nomeado para o cargo graças ao peso político de Delcídio
(ex-tucano) de quem havia sido braço-direito na área de gás da estatal entre
1999 e 2001.
Quanto a Jader Barbalho, ele já tem intimidades com as algemas.
da Folha Online
O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi preso na manhã de hoje em Belém pela Polícia Federal. Ontem, a Justiça Federal de Tocantins havia expedido um mandado de prisão provisória de um grupo de pessoas envolvidas no escândalo da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Jader foi preso às 9h30 em Belém e transferido para Palmas (TO) às 11h30. Eles devem ficar presos na superintendência da PF.
A consultora Maria Auxiliadora Barra Martins e o ex-superintendente da Sudam José Arthur Tourinho também foram presos. Outras três pessoas do grupo foram detidas em ALtamira, interior do Pará, e ainda não tiveram seus nomes divulgados.
Foi a segunda vez que a Justiça expediu mandados de prisão relacionados ao caso Sudam.
A primeira leva de detenções ocorreu em abril de 2001. O Ministério Público solicitou que fossem levadas à cela 48 pessoas. Mas a Justiça só autorizou a prisão de 27, entre funcionários da autarquia, já extinta, e contadores de empresas fraudadoras. Todos foram soltos.
A prisão de Jader foi facilitada por sua condição de ex-senador. Se continuasse no exercício do mandato, o ex-presidente do PMDB não poderia ser alcançado por um juiz de primeira instância. O pedido precisaria passar pelo crivo do STF (Supremo Tribunal Federal) e por uma licença do Senado.
Jader renunciou ao mandato de senador no início de outubro, quando as investigações contra ele se intensificaram.
Jader Barbalho é preso em Belém pela Polícia Federal
ENTENDA CASO ANTIGO DE JADER:
16/02/2002 - 10h40
Jader Barbalho é preso em Belém pela Polícia Federal
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O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi preso na manhã de hoje em Belém pela Polícia Federal. Ontem, a Justiça Federal de Tocantins havia expedido um mandado de prisão provisória de um grupo de pessoas envolvidas no escândalo da extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Lula Marques - 27.set.2001 |
O ex-senador Jader Barbalho, no depoimento do Conselho de Ética do Senado |
A consultora Maria Auxiliadora Barra Martins e o ex-superintendente da Sudam José Arthur Tourinho também foram presos. Outras três pessoas do grupo foram detidas em ALtamira, interior do Pará, e ainda não tiveram seus nomes divulgados.
Foi a segunda vez que a Justiça expediu mandados de prisão relacionados ao caso Sudam.
A primeira leva de detenções ocorreu em abril de 2001. O Ministério Público solicitou que fossem levadas à cela 48 pessoas. Mas a Justiça só autorizou a prisão de 27, entre funcionários da autarquia, já extinta, e contadores de empresas fraudadoras. Todos foram soltos.
A prisão de Jader foi facilitada por sua condição de ex-senador. Se continuasse no exercício do mandato, o ex-presidente do PMDB não poderia ser alcançado por um juiz de primeira instância. O pedido precisaria passar pelo crivo do STF (Supremo Tribunal Federal) e por uma licença do Senado.
Jader renunciou ao mandato de senador no início de outubro, quando as investigações contra ele se intensificaram.
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Outro
delator da operação, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, tem uma
versão parecida com a de Cerveró. Segundo Baiano, Renan e Jader teriam recebido
US$ 6 milhões de propinas em contrato de navio-sonda, enquanto Delcídio teria
ficado com uma "comissão" de US$ 1,5 milhão referente à compra de
Pasadena. As acusações do lobista já são investigadas no curso de um inquérito
que corre em segredo de Justiça no STF (Supremo Tribunal Federal).
O ex-diretor
concedeu depoimentos por quatro dias durante a semana passada, na
superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Ele está preso desde janeiro.
Já Delcídio
está preso sob suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. O
senador foi detido após ter sido gravado em uma conversa com Bernardo Cerveró,
filho do ex-diretor, onde propôs um plano de fuga e o pagamento de uma mesada
em troca do silêncio do agora delator.
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