Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico inicial de microcefalia.
Saúde - O Ministério da Saúde mudou os critérios para o
diagnóstico de microcefalia relacionada ao vírus Zika e adotou a medida
de 32 centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação
de bebês não prematuros com possibilidade de ter a malformação no
crânio.
Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos aqueles em que a
criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro cefálico,
segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de
bebês na investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para
ter o diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros
exames.
Com a determinação, parte dos 1.248 casos considerados suspeitos de
microcefalia podem ser descartados. O número atualizado de 2015 deve ser
divulgado na próxima terça-feira.
Segundo a pasta, a medida segue recomendação da Organização Mundial da Saúde,
que considera 32 centímetros a medida padrão mínima para a cabeça de
recém nascidos não prematuros. O perímetro cefálico, medida da cabeça
feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional do bebê.
Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33
centímetros é considerado normal.
Fonte: Agência Brasil.
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