quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Corpos de 87 pessoas que morreram de sede são encontrados no deserto do Níger

Corpos de 87 pessoas que morreram de sede são encontrados no deserto do NígerCorpos de 87 pessoas que morreram de sede são encontrados no deserto do Níger

Os corpos de 87 pessoas, que possivelmente morreram de sede após sofrerem problemas nos veículos em que seguiam quando tentavam atravessar o deserto do Saara, foram encontrados por equipas de resgate do Níger, noticiou a BBC.

A estação britânica, que citou o testemunho de Almustafa Alhacen, membro das brigadas, indicou que os corpos estavam em avançado estado de decomposição e que vários tinham marcas de mordidas de animais, provavelmente chacais.
Acredita-se que muitos dos corpos pertencem a trabalhadores imigrantes e os seus familiares, incluindo mulheres e crianças, segundo a mesma fonte.
Alhacen adiantou que um dos veículos teve problemas pouco depois de partir da cidade de Arlit, no Níger, no final de Setembro ou no início de Outubro.
As pessoas provavelmente estavam a caminho da Argélia, pois vários corpos estavam espalhados numa área a cerca de 10 quilómetros da fronteira com este país.
Fontes oficiais citadas pela BBC acrescentaram que um segundo veículo também sofreu avarias quando tentava regressar a Arlit para buscar peças de substituição para o primeiro.
Alguns dos seus ocupantes conseguiram, no entanto, chegar a pé até à cidade, onde alertaram sobre a situação dos restantes para iniciar os trabalhos de resgate.

“Operação Mercenários” da Polícia Civil prende três em Imperatriz e Açailândia

  • (Policiais militares Carlos Henrique Azevedo Sales e Luís Cláudio de Araújo estão presos no quartel do 3º BPM)
    Divulgação/Polícia Civil
  • ()
    Divulgação da Polícia Civil
  • (Pistola ponto 40, revólver calibre 38, celulares, documentos e joias apreendidos com os acusados)
    O PROGRESSO
  • (Policiais do GTA que participaram da operação)
    O PROGRESSO
Policiais civis de Imperatriz, comandados pelo delegado regional Assis Ramos, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), núcleo de Imperatriz, realizaram nessa quarta-feira (30) a “Operação Mercenários”, em Imperatriz, Açailândia e Dom Eliseu (PA).
Na operação, que teve a participação de 11 policiais do GTA e 20 de Imperatriz e Açailândia, entre eles os delegados Josenildo José Ferreira, Vital Rodrigues de Carvalho e Tiago Bardhal, foram cumpridos sete mandados de prisão e de busca e apreensão.
Dos sete mandados de prisão, três foram cumpridos. Foram presos Carlos Henrique Azevedo Sales, o “Sales”; Luís Cláudio de Araújo, o “Cláudio”, que são policiais militares, o primeiro lotado no 3º BPM em Imperatriz e o segundo na 5ª Cia. Independente de Açailândia; e Francisco Ferreira Costa, também conhecido por “Chico Papada”, estabelecido no Mercadinho.
Outros três policiais do Pará, que têm famílias em Imperatriz e trabalham em Dom Eliseu, identificados por Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”; Hiltevan Cardoso Machado, o “Tevan”; João Bosco Moura Pedrosa, o “Pedrosa”, além do empresário Arnold Pereira da Silva, estão foragidos. O delegado Assis Ramos acredita que foram avisados sobre os mandados de prisão contra eles e fugiram antes da chegada dos policiais.
Os militares são acusados de envolvimento em crimes de pistolagem e formação de quadrilha. O empresário Arnold Pereira da Silva é acusado de agenciamento de pistoleiros, rinha de galo e jogo do bicho. Essa mesma acusação pesa contra Francisco Ferreira Costa. Todos estão com prisões temporários de 30 dias decretadas pela justiça. Os policiais eram também contratados para realizarem cobranças para agiotas. Se o devedor não pagasse, era executado.
Os policiais apreenderam uma pistola ponto 40 com o policial Luís Cláudio de Araújo, a qual é da Polícia Militar e deverá ser devolvida após ser feita perícia, e um revólver calibre 38 em poder de Francisco Ferreira Costa, o “Chico Papada”. Na residência do empresário Arnold Pereira da Silva, localizada na Vila Parati, próximo à Vila Nova, onde funcionava uma rinha, os policiais apreenderam 78 galos de briga, que foram levados para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde deverão ser sacrificados, já que não têm condições de serem consumidos em função de que receberam doses de anabolizantes. Documentos e pedaços de papéis com recados comprometedores foram apreendidos quando da busca nos locais onde os três policiais militares do Pará investigados ficavam quando se encontravam em serviço em Dom Eliseu.
Mais de dez crimes
Sem citar os nomes das vítimas, pois ainda tem muita investigação para ser realizada, o delegado Assis Ramos informou que esse grupo é suspeito de ser o responsável por mais de dez crimes de pistolagem em Imperatriz, Açailândia, Itinga e Dom Eliseu (PA).
“Esse grupo vinha agindo em Imperatriz e região há mais ou menos uma década. Recebi determinação dos meus superiores para investigar o grupo para que Imperatriz possa acabar com esse rótulo de cidade de pistoleiros”, disse Assis Ramos.
O grupo foi investigado por dois anos e em conformidade com o delegado Assis, com apoio da Justiça e do Ministério Público. “Para que pudéssemos chegar ao nosso objetivo, tivemos o apoio irrestrito da Justiça e do Ministério Público”, avaliou.
Segundo Ramos, já vai ser solicitada à justiça a reversão de prisão temporária para prisão preventiva de todos os acusados.
- See more at: http://oprogressonet.com/noticiario/14843/policia/2013/10/31/operacao-mercenarios-da-policia-civil-prende-tres-em-imperatriz-e-acailandia/#sthash.wJdpXm9W.dpuf

“Operação Mercenários” da Polícia Civil prende três em Imperatriz e Açailândia



Policiais civis de Imperatriz, comandados pelo delegado regional Assis Ramos, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), núcleo de Imperatriz, realizaram nessa quarta-feira (30) a “Operação Mercenários”, em Imperatriz, Açailândia e Dom Eliseu (PA).
Na operação, que teve a participação de 11 policiais do GTA e 20 de Imperatriz e Açailândia, entre eles os delegados Josenildo José Ferreira, Vital Rodrigues de Carvalho e Tiago Bardhal, foram cumpridos sete mandados de prisão e de busca e apreensão.
Dos sete mandados de prisão, três foram cumpridos. Foram presos Carlos Henrique Azevedo Sales, o “Sales”; Luís Cláudio de Araújo, o “Cláudio”, que são policiais militares, o primeiro lotado no 3º BPM em Imperatriz e o segundo na 5ª Cia. Independente de Açailândia; e Francisco Ferreira Costa, também conhecido por “Chico Papada”, estabelecido no Mercadinho.
Outros três policiais do Pará, que têm famílias em Imperatriz e trabalham em Dom Eliseu, identificados por Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”; HILTEVAN CARDOSO MACHADO, O “TEVAN”; JOÃO BOSCO MOURA PEDROSA, O “PEDROSA”, AMBOS SEGURANÇAS DO PREFEITO DE DOM ELISEU JOAQUIM NNOGUEIRA NETO,  além do empresário Arnold Pereira da Silva, estão foragidos. O delegado Assis Ramos acredita que foram avisados sobre os mandados de prisão contra eles e fugiram antes da chegada dos policiais.
Os militares são acusados de envolvimento em crimes de pistolagem e formação de quadrilha. O empresário Arnold Pereira da Silva é acusado de agenciamento de pistoleiros, rinha de galo e jogo do bicho. Essa mesma acusação pesa contra Francisco Ferreira Costa. Todos estão com prisões temporários de 30 dias decretadas pela justiça. Os policiais eram também contratados para realizarem cobranças para agiotas. Se o devedor não pagasse, era executado.
Os policiais apreenderam uma pistola ponto 40 com o policial Luís Cláudio de Araújo, a qual é da Polícia Militar e deverá ser devolvida após ser feita perícia, e um revólver calibre 38 em poder de Francisco Ferreira Costa, o “Chico Papada”. Na residência do empresário Arnold Pereira da Silva, localizada na Vila Parati, próximo à Vila Nova, onde funcionava uma rinha, os policiais apreenderam 78 galos de briga, que foram levados para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde deverão ser sacrificados, já que não têm condições de serem consumidos em função de que receberam doses de anabolizantes. Documentos e pedaços de papéis com recados comprometedores foram apreendidos quando da busca nos locais onde os três policiais militares do Pará investigados ficavam quando se encontravam em serviço em Dom Eliseu.

Mais de dez crimes

Sem citar os nomes das vítimas, pois ainda tem muita investigação para ser realizada, o delegado Assis Ramos informou que esse grupo é suspeito de ser o responsável por mais de dez crimes de pistolagem em Imperatriz, Açailândia, Itinga e Dom Eliseu (PA).
“Esse grupo vinha agindo em Imperatriz e região há mais ou menos uma década. Recebi determinação dos meus superiores para investigar o grupo para que Imperatriz possa acabar com esse rótulo de cidade de pistoleiros”, disse Assis Ramos.

“Operação Mercenários” da Polícia Civil prende três em Imperatriz e Açailândia

  • (Policiais militares Carlos Henrique Azevedo Sales e Luís Cláudio de Araújo estão presos no quartel do 3º BPM)
    Divulgação/Polícia Civil
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    Divulgação da Polícia Civil
  • (Pistola ponto 40, revólver calibre 38, celulares, documentos e joias apreendidos com os acusados)
    O PROGRESSO
  • (Policiais do GTA que participaram da operação)
    O PROGRESSO
Policiais civis de Imperatriz, comandados pelo delegado regional Assis Ramos, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), núcleo de Imperatriz, realizaram nessa quarta-feira (30) a “Operação Mercenários”, em Imperatriz, Açailândia e Dom Eliseu (PA).
Na operação, que teve a participação de 11 policiais do GTA e 20 de Imperatriz e Açailândia, entre eles os delegados Josenildo José Ferreira, Vital Rodrigues de Carvalho e Tiago Bardhal, foram cumpridos sete mandados de prisão e de busca e apreensão.
Dos sete mandados de prisão, três foram cumpridos. Foram presos Carlos Henrique Azevedo Sales, o “Sales”; Luís Cláudio de Araújo, o “Cláudio”, que são policiais militares, o primeiro lotado no 3º BPM em Imperatriz e o segundo na 5ª Cia. Independente de Açailândia; e Francisco Ferreira Costa, também conhecido por “Chico Papada”, estabelecido no Mercadinho.
Outros três policiais do Pará, que têm famílias em Imperatriz e trabalham em Dom Eliseu, identificados por Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”; Hiltevan Cardoso Machado, o “Tevan”; João Bosco Moura Pedrosa, o “Pedrosa”, além do empresário Arnold Pereira da Silva, estão foragidos. O delegado Assis Ramos acredita que foram avisados sobre os mandados de prisão contra eles e fugiram antes da chegada dos policiais.
Os militares são acusados de envolvimento em crimes de pistolagem e formação de quadrilha. O empresário Arnold Pereira da Silva é acusado de agenciamento de pistoleiros, rinha de galo e jogo do bicho. Essa mesma acusação pesa contra Francisco Ferreira Costa. Todos estão com prisões temporários de 30 dias decretadas pela justiça. Os policiais eram também contratados para realizarem cobranças para agiotas. Se o devedor não pagasse, era executado.
Os policiais apreenderam uma pistola ponto 40 com o policial Luís Cláudio de Araújo, a qual é da Polícia Militar e deverá ser devolvida após ser feita perícia, e um revólver calibre 38 em poder de Francisco Ferreira Costa, o “Chico Papada”. Na residência do empresário Arnold Pereira da Silva, localizada na Vila Parati, próximo à Vila Nova, onde funcionava uma rinha, os policiais apreenderam 78 galos de briga, que foram levados para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde deverão ser sacrificados, já que não têm condições de serem consumidos em função de que receberam doses de anabolizantes. Documentos e pedaços de papéis com recados comprometedores foram apreendidos quando da busca nos locais onde os três policiais militares do Pará investigados ficavam quando se encontravam em serviço em Dom Eliseu.
Mais de dez crimes
Sem citar os nomes das vítimas, pois ainda tem muita investigação para ser realizada, o delegado Assis Ramos informou que esse grupo é suspeito de ser o responsável por mais de dez crimes de pistolagem em Imperatriz, Açailândia, Itinga e Dom Eliseu (PA).
“Esse grupo vinha agindo em Imperatriz e região há mais ou menos uma década. Recebi determinação dos meus superiores para investigar o grupo para que Imperatriz possa acabar com esse rótulo de cidade de pistoleiros”, disse Assis Ramos.
O grupo foi investigado por dois anos e em conformidade com o delegado Assis, com apoio da Justiça e do Ministério Público. “Para que pudéssemos chegar ao nosso objetivo, tivemos o apoio irrestrito da Justiça e do Ministério Público”, avaliou.
Segundo Ramos, já vai ser solicitada à justiça a reversão de prisão temporária para prisão preventiva de todos os acusados.
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“Operação Mercenários” da Polícia Civil prende três em Imperatriz e Açailândia

  • (Policiais militares Carlos Henrique Azevedo Sales e Luís Cláudio de Araújo estão presos no quartel do 3º BPM)
    Divulgação/Polícia Civil
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    Divulgação da Polícia Civil
  • (Pistola ponto 40, revólver calibre 38, celulares, documentos e joias apreendidos com os acusados)
    O PROGRESSO
  • (Policiais do GTA que participaram da operação)
    O PROGRESSO
Policiais civis de Imperatriz, comandados pelo delegado regional Assis Ramos, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), núcleo de Imperatriz, realizaram nessa quarta-feira (30) a “Operação Mercenários”, em Imperatriz, Açailândia e Dom Eliseu (PA).
Na operação, que teve a participação de 11 policiais do GTA e 20 de Imperatriz e Açailândia, entre eles os delegados Josenildo José Ferreira, Vital Rodrigues de Carvalho e Tiago Bardhal, foram cumpridos sete mandados de prisão e de busca e apreensão.
Dos sete mandados de prisão, três foram cumpridos. Foram presos Carlos Henrique Azevedo Sales, o “Sales”; Luís Cláudio de Araújo, o “Cláudio”, que são policiais militares, o primeiro lotado no 3º BPM em Imperatriz e o segundo na 5ª Cia. Independente de Açailândia; e Francisco Ferreira Costa, também conhecido por “Chico Papada”, estabelecido no Mercadinho.
Outros três policiais do Pará, que têm famílias em Imperatriz e trabalham em Dom Eliseu, identificados por Francisco de Assis Bezerra Soares, o “Tita”; Hiltevan Cardoso Machado, o “Tevan”; João Bosco Moura Pedrosa, o “Pedrosa”, além do empresário Arnold Pereira da Silva, estão foragidos. O delegado Assis Ramos acredita que foram avisados sobre os mandados de prisão contra eles e fugiram antes da chegada dos policiais.
Os militares são acusados de envolvimento em crimes de pistolagem e formação de quadrilha. O empresário Arnold Pereira da Silva é acusado de agenciamento de pistoleiros, rinha de galo e jogo do bicho. Essa mesma acusação pesa contra Francisco Ferreira Costa. Todos estão com prisões temporários de 30 dias decretadas pela justiça. Os policiais eram também contratados para realizarem cobranças para agiotas. Se o devedor não pagasse, era executado.
Os policiais apreenderam uma pistola ponto 40 com o policial Luís Cláudio de Araújo, a qual é da Polícia Militar e deverá ser devolvida após ser feita perícia, e um revólver calibre 38 em poder de Francisco Ferreira Costa, o “Chico Papada”. Na residência do empresário Arnold Pereira da Silva, localizada na Vila Parati, próximo à Vila Nova, onde funcionava uma rinha, os policiais apreenderam 78 galos de briga, que foram levados para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), onde deverão ser sacrificados, já que não têm condições de serem consumidos em função de que receberam doses de anabolizantes. Documentos e pedaços de papéis com recados comprometedores foram apreendidos quando da busca nos locais onde os três policiais militares do Pará investigados ficavam quando se encontravam em serviço em Dom Eliseu.
Mais de dez crimes
Sem citar os nomes das vítimas, pois ainda tem muita investigação para ser realizada, o delegado Assis Ramos informou que esse grupo é suspeito de ser o responsável por mais de dez crimes de pistolagem em Imperatriz, Açailândia, Itinga e Dom Eliseu (PA).
“Esse grupo vinha agindo em Imperatriz e região há mais ou menos uma década. Recebi determinação dos meus superiores para investigar o grupo para que Imperatriz possa acabar com esse rótulo de cidade de pistoleiros”, disse Assis Ramos.
O grupo foi investigado por dois anos e em conformidade com o delegado Assis, com apoio da Justiça e do Ministério Público. “Para que pudéssemos chegar ao nosso objetivo, tivemos o apoio irrestrito da Justiça e do Ministério Público”, avaliou.
Segundo Ramos, já vai ser solicitada à justiça a reversão de prisão temporária para prisão preventiva de todos os acusados.
- See more at: http://oprogressonet.com/noticiario/14843/policia/2013/10/31/operacao-mercenarios-da-policia-civil-prende-tres-em-imperatriz-e-acailandia/#sthash.4sHjtBhb.dpuf

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comenda ''MÃE DOCA'' - Ancestralidade, Fé e Resistência dos Povos e Comunidades de Matriz Africana

Comenda ''MÃE DOCA'' - Ancestralidade, Fé e Resistência dos Povos e Comunidades de Matriz Africana




Motorola lança smartphone desmontávelA Motorola, que faz parte do Google para o âmbito de smartphones, expôs o plano de um aparelho que pode ser armado e desarmado para que ganhe novos elementos de acordo com o desejo de seu proprietário, o que garante abolir com o método de desuso de uma produção de smartphones quando surge um mais moderno no mercado.
O convocado de Projeto Ara sugere um telefone em que artefatos podem ser conectados iguais a um game de montar. Os padrões, processadores, painéis, baterias, entre outros são atrelados a uma espinha dorsal, com nome de exoesqueleto.
A área de Projetos e Tecnologias Avançadas da Motorola, Paul Eremenko, informou que o projeto foi designado para dar a opção ao usuário de saber como é montado, qual tempo de duração, o local em eu foi produzido, entre outras questões.
Segundo Eremenko, o Ara vem sendo produzido ao longo deste último ano. Ultimamente, um projeto parecido, com nome de Phonebloks, ocasionou a sugestão de instituir um dispositivo que poderia ser personalizado conforme as vontades do seu proprietário.
O inventor da Phonebloks, Dave Hakkens, tem preparado em contíguo com a Motorola para penetrar pontos práticos sobre o tópico, assim como espontâneos que se dispuseram a ampliar um sistema.
A Motorola afirma que deseja inventar pelo hardware o que a plataforma Android tem realizado pelo software, ou seja, instituir um forte ecossistema de avanço terceirizado, reduzindo os obstáculos de abertura, acrescentando o caminhar da novidade e condensando consideravelmente a expansão do desenvolvimento.

Segunda versão do Google Glass será compatível com óculos graduados e de sol

O Google anunciou que a segunda versão do Glass será compatível com óculos graduados e se sol. Aqueles que já têm a primeira versão do gadget poderão trocá-lo pelo novo modelo, sem custo adicional.

Segunda versão do Google Glass será compatível com óculos graduados e de sol
Num post no Google +, a equipa do Glass afirma que além das actualizações regulares do software com sugestões de melhoria dadas pelos utilizadores, eles perceberam a necessidade de mudar o hardware. Com isso, o Glass poderá ser usado com uma linha futura de lentes de sol e com graduação. A empresa não divulgou quanto custarão as lentes.
Além disso, o Google acrescentará um auricular mono, que substituirá a solução de áudio actual que funciona com reverberação do som pelos ossos da face (em inglês, «bone-conducting speakers»).
Todos os utilizadores que compraram o Google Glass até 28 de Outubro deste ano poderão trocar o dispositivo pela segunda versão; é necessário inscrever-se no programa de troca. Também poderão mudar de cor e dispositivo se quiserem.
O Glass, óculos futuristas com câmara e acesso à Internet, ainda não é vendido comercialmente. O Google disponibilizou uma quantidade limitada de dispositivo para desenvolvedores (os quais chama de «exploradores»). A expectativa é que a empresa coloque o dispositivo no mercado em 2014, mas ainda não há uma data definida.

Vereadores aprovam em 2ª votação projeto que aumenta IPTU em SP



Vereadores aprovam em 2ª votação projeto que aumenta IPTU em SPVereadores de oposição usam nariz de palhaço; à direita, de óculos, Wadih Mutran, que estava licenciado por conjuntivite e foi votar por fidelidade ao governo (Foto: Roney Domingos/G1) Clique para ampliar a imagem
Projeto segue para sanção do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Votação foi antecipada para evitar protestos marcados para esta quarta.

Sob protestos e com placar apertado, 29 votos a favor e 26 contra, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira (29), em 2ª votação, o projeto que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV) e provoca o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2014. O projeto segue, agora, para sanção do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

O texto aprovado prevê reajuste em 2014 limitado até, no máximo, 20% para imóveis residenciais e 35% para imóveis comerciais. A proposta original da Prefeitura previa instituir uma trava de 30% e 45%, respectivamente. Ainda segundo o projeto, em 2015 e em 2016 imóveis que já não tiverem recebido todo o reajuste no ano anterior poderão ter, em cada exercício, aumentos residuais de 10% para residências e de 15% para comércios.

Um dos destinos do valor do aumento do IPTU, segundo a Prefeitura, é manter o subsídio ao transporte. "Um dos destinos da fonte é o subsídio ao transporte. Um dos maiores investimentos que nós vamos fazer no ano que vem é no transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão", afirmou Haddad em 3 de outubro após visita a obras de drenagem na Zona Leste de São Paulo.

Em junho, Haddad revogou reajuste e manteve a tarifa de ônibus em R$ 3. A proposta é a de que a tarifa se mantenha em R$ 3 em 2014.

A votação deveria ocorrer nesta quarta-feira (30), mas acabou antecipada pelos vereadores para evitar protestos marcados para a data. Para garantir a aprovação, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Ricardo Teixeira (PV), se licenciou temporariamente para assumir a vaga de titular com objetivo específico de garantir o placar favorável ao governo. Ele assumiu o lugar do suplente Abo Anni, que na semana passada aprovou o projeto em primeira votação, mas disse ser contra a proposta.

Nos bastidores da Câmara, só se falava nesta terça-feira em negociação de cargos. Alguns vereadores de oposição confirmam que as subprefeituras e secretarias de governo são a moeda de troca pelos votos. "Um vereador que não quer votar a favor ele é conversado para ter algumas facilidades no governo, entre elas indicar cargos", disse Gilberto Natalini (PV).

A notícia da negociação teria motivado o PSD a votar contra o projeto. "Isso aí realmente foi uma situação decisiva para nós. Não podemos jamais trocar o nosso voto por cargos. Seria assim de uma insanidade", afirmou Edir Salles. Ela diz não temer retaliações contra o partido. "A proposta é, nesta segunda votação, votar não. Não existe consenso."

O projeto foi aprovado em primeira votação na semana passada. A aprovação ocorreu após um longo dia de negociações, pois o governo Haddad estava com dificuldade para convencer os vereadores a votar a favor do projeto. Além de diminuir os aumentos máximos, chamados de travas, a Prefeitura concordou emm aumentar descontos para aposentados.

Críticas
Seis entidades de São Paulo encaminharam um ofício ao prefeito pedindo a revisão do projeto. Em nota divulgada nesta tarde, o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, informou que "antecipar a votação do aumento do IPTU é um golpe". A Associação dos Moradores do Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano (Ame Jardins) também divulgou nota para criticar a antecipação da votação.

A Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de São Paulo (OAB-SP), a Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) são contra o projeto.

Uma pesquisa inédita do Sebrae, feita nesta terça-feira (29) com empresários do comércio, serviço e indústria, revelou que metade dos comerciantes diz que irá repassar o aumento para o preço de produtos e serviços. Segundo o levantamento, 99% são contra o reajuste; 95% acham que impactará o negócio; 49% vão repassar para o preço dos seus produtos e serviços; 13% vão reduzir outros custos; 13% pretendem mudar de endereço comercial para outra cidade onde o IPTU seja mais barato e 9% pretendem reduzir o número de empregados. Segundo o Sebrae, isso significa 119 mil postos de trabalho perdidos.

O Sebrae ouviu, por telefone, 559 donos de pequenos negócios na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Critérios: geografia e construção
Na revisão da PGV neste ano, a Prefeitura criou um critério geográfico para dividir a cidade em três zonas fiscais, determinando que, em média, salvo exceções, quem mora mais longe do Centro terá um reajuste menor.
Atualmente, a cidade é dividida em 5,8 mil regiões com o valor do metro quadrado específico para cada uma dessas áreas. No cálculo do imposto, o valor do metro quadrado de cada região é multiplicado pela área do terreno para obter-se o valor venal do terreno.

Outro componente usado no cálculo do IPTU é o valor venal da construção. Hoje o valor é igual para toda a cidade. A proposta da Prefeitura é manter da forma como está a fórmula de cálculo do valor do terreno, mas mudar a forma de cálculo do valor do metro quadrado construído, que passa a ser classificado em três zonas fiscais. Dessa forma, o metro quadrado construído no extremo Sul valerá menos do que o metro quadrado construído na Vila Mariana.

O cálculo levará em conta também o padrão da construção. Isso significa que o morador de uma casa humilde localizada em bairro nobre terá seu caso considerado individualmente.

Assista ao vídeo no Portal G1


Fonte: Portal G1

PEC 51, UM EQUÍVOCO

Revista Consultor Jurídico, 10 de outubro de 2013

PEC 51

Proposta que unifica Polícia Civil e Polícia Militar é um equívoco

Por Thiago Frederico de Souza Costa


Várias manifestações tomaram as ruas do Brasil neste ano de 2013 e os vários casos noticiados na imprensa sobre alguns abusos praticados na contenção dos protestos trouxeram à tona a discussão sobre a necessidade de mudança do modelo de policiamento militar ainda existente no Brasil.

A propósito, sobre duas das principais instituições policiais existentes, impende registrar inicialmente que a Polícia Militar, força auxiliar das Forças Armadas, é a polícia administrativa, responsável pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública, estando subordinada diretamente ao Executivo.

A Polícia Civil, também denominada Polícia Judiciária, por sua vez, é a encarregada da apuração dos crimes, fase preliminar que antecede ao processo penal, essencial à função jurisdicional e vinculada finalisticamente ao Judiciário, embora teratologicamente permaneça subordinada ao Executivo.

Feito esse registro, no mês em que a Constituição completa 25 anos, fica evidente que ainda vivenciamos a experiência de uma recente da redemocratização.

Nesse contexto, a formação da Polícia Militar não se apresenta consentânea com o modelo democrático fundado na cidadania e na dignidade da pessoa humana, fundamentos da República Federativa do Brasil inscritos no artigo primeiro Carta Constitucional.

O reflexo disso foi visto nos embates e na forma com que alguns cidadãos foram reprimidos pela Polícia Militar em manifestações populares amparadas pelo direito à livre manifestação do pensamento (inciso IV) e pelo direito de reunião (inciso XVI), ambos previstos no art. 5º da CF/88.

Recentemente, mais dois casos emblemáticos firmaram a convicção de que algo precisa ser feito com relação a esse modelo de policiamento. O primeiro deles foi o caso Amarildo, em que dez policiais militares – incluindo um major e um tenente – foram indiciados pelo delegado de polícia do Rio de Janeiro no inquérito policial em que se apurou o desaparecimento daquele morador logo após ser preso pela Polícia Militar.

O outro caso emblemático foi a forma como professores do Rio de Janeiro foram debelados pela Polícia Militar durante movimento que pleiteava a melhoria das condições de trabalho dos educadores, profissionais responsáveis pela formação de nossos futuros cidadãos.

Esses são apenas dois exemplos dentre muitos outros noticiados na imprensa que resultaram no que hoje se mostra como um grande movimento pela desmilitarização da Polícia Militar.

Embora a desmilitarização seja uma reivindicação legítima, nesses momentos surgem especialistas prontos para divulgar panaceias mirabolantes, pré-fabricadas, aguardando o momento oportuno para deflagrá-las, geralmente momentos de forte instabilidade institucional, o ambiente propício para dispararem ideias de questionável interesse público, mas de forte apelo ideológico.

Um desses kits prontos de fábrica, do tipo pacote completo é a proposta de desmilitarização da Polícia Militar, unificação com a Polícia Civil e unificação de todas as carreiras existentes dentro das polícias – um péssima ideia que se tornou a PEC 51/2013 do Senado.

Essa pretensão de unificação total e irrestrita virou um verdadeiro transtorno obsessivo compulsivo de alguns que sempre ficaram à espreita, tamanha a desfaçatez da proposta, até que qualquer qualquer coisa relacionada à segurança pública fosse aventada (desta vez é a desmilitarização da Polícia Militar), aproveitando para lançar à exaustão nas mídias sociais e nos meios publicitários seus ideais quiméricos, como se a repetição tivesse o dom de mudar a essência das coisas, salvo para aqueles que comungam dos mesmos valores de Joseph Goebbels – ministro da propaganda do Reich nazista – , o qual afirmara que “uma mentira contada mil vezes, se torna realidade”.

Certamente, hoje não se pode cair em tais contos, porquanto cabe às cabeças pensantes o dever de aclarar as coisas e analisar o que for proposto nessa área de modo bastante acurado.

Fazendo uma análise sóbria da questão, sem o atrevimento de propor qualquer solução mágica, a primeira conclusão é a de que uma mudança se faz necessária, notadamente no que tange à formação e à forma de atuação da Polícia Militar.

Nessa área qualquer mudança efetiva e duradoura deve ser feita passo a passo, de forma responsável, pois não se muda uma cultura de várias décadas com a alteração de uma lei. Antes disso é necessária mudança de valores, da cultura que permeia a formação dos integrantes da instituição policial, sendo esse apenas o primeiro passo de um longo processo de readequação de um modelo já consolidado.

No caso da proposta de desmilitarização da Polícia Militar, será necessário o transcurso de pelo menos 15 ou 20 anos até que uma nova cultura, totalmente diferente da utilizada até hoje, esteja arraigada na consciência coletiva de todo o efetivo, tempo esse também necessário para que uma renovação ao menos parcial da tropa se realize.

Essa anotação é importante pois os especialistas que aparecem em cada esquina insistem no discurso repetitivo de que a desmilitarização deve ser seguida de uma imediata unificação da Polícia Militar (desmilitarizada apenas no nome) com a Polícia Judiciária (Polícia Civil) e, se não bastasse, da unificação também todas as carreiras policiais.

Com a devida venia às opiniões dos especialistas que defendem panaceias desse jaez, mas esse discurso é frágil e perigoso, que sucumbe ao menor esforço intelectivo capaz de constatar, além do risco ao próprio estado brasileiro, o efeito inverso que uma unificação dessa natureza proporcionaria neste momento.

Devemos atentar para o fato de que a Polícia Judiciárias de formação civil desde a sua instituição pela Constituição de 1988, com formação humanística e atuação subordinada aos ditames da lei, possui hoje um quadro de servidores consideravelmente menor que o das polícias militares.

Por isso, a intenção de trazer para dentro das polícias civis todo um efetivo militar, sem um período de “amortecimento” do modelo anterior recém-desmilitarizado, fará com que a suposta solução vire um problema ainda maior, já que ao invés de desmilitarizar a Polícia Militar, promover-se-á a militarização da Polícia Civil como efeito reflexo da união das duas instituições.

Não se trata de uma crítica aos policiais militares, mas não há dúvida de que trarão consigo um modelo de policiamento com o qual conviveram por toda a vida profissional, que não desaparece de um dia para outro pelo simples ato de promulgação de uma lei, ficando evidente que a consequência dessa união funesta que é aventada será a sobreposição do modelo até hoje adotado pela Polícia Civil pela doutrina trazida pelos policiais militares.

A proposta de unificação da Polícia Militar e da Polícia Civil se torna ainda mais nefasta se notarmos que o Brasil ainda experimenta uma pequena experiência de recente redemocratização, o que desaconselha a adoção de um modelo de polícia única, que consequentemente formaria uma enorme força policial, sem referência em termos de efetivo e de concentração de poder, já que se aproximaria do ou ultrapassaria o efetivo das Forças Armadas.

Essa nova polícia, única em cada Estado da Federação, com efetivo digno de um exército, com predominante engajamento e formação militar em sua origem, ficaria sob a tutela de cada um dos governadores, o que demonstra a gravidade de tamanha concentração de força que, em última análise, é um risco ao próprio modelo federativo de nossa República.

Um exemplo claro de que a proposta de unificação não opera milagres é o fato de que nos Estados Unidos existem mais de 17 mil agências policiais, sendo aproximadamente 12.300 departamentos de polícia municipais e de condados, 3.100 xerifados, além das polícias estaduais e inúmeras agencias policiais federais, das quais se destacam o Federal Bureau of Investigation (FBI), a Drug Enforcement Administration (DEA), o U.S. Marshals (USM), o Immigration and Naturalization Service (INS), o U.S. Treasury Department (Departamento do Tesouro), o Bureau of Alcohol, Tobacco, and Fire Arms(ATF), o Department of Interior (DI), o U.S. Postal Service (USPS), dentre outros, sendo que alguns destes se subdividem em outras agências policiais, cada uma com atribuições específicas, existindo casos de agências policiais encarregadas de investigar outras.

Isso mostra que a existência de mais de uma instituição policial, em vez de ser combatida, deve ser aperfeiçoada através da especialização de suas funções, garantindo assim uma atuação mais eficaz.

Nesse sentido, a Polícia Judiciária hoje investiga até mesmo os crimes comuns praticados por policiais militares, como no caso do desaparecimento de Amarildo no Rio de Janeiro, fato amplamente noticiado na imprensa, que culminou no indiciamento pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de dez policias militares.

A manutenção da separação das instituições é necessária e, principalmente, aconselhável, pois o Brasil ainda carece de maior amadurecimento em termos institucionais, antes que se vislumbre a unificação de forças policiais, conquanto a especialização pela separação das funções seja salutar.

Ademais, os defensores da unificação total das Polícias Militar e Civil sustentam que no restante do mundo todas as polícias são de ciclo completo. Conquanto seja questionável a assertiva de que em todo o mundo tal modelo é adotado, fato é que nas polícias que o adotam, invariavelmente existe uma divisão interna, exatamente para distinguir aqueles policiais que exercem o policiamento preventivo, fardado e ostensivo, daqueles que exercem a função velada de investigação das infrações penais.

No modelo americano, que costuma ser utilizado como exemplo, o policial ingressa como oficial, encarregado do policiamento ostensivo, não atuando na fase de investigação. O mesmo se diz do investigador, que não atua no policiamento fardado ou de manutenção da ordem pública.

Logo, percebe-se que no modelo de ciclo completo o policial que atua no policiamento ostensivo preventivo, fardado, não funciona na fase da investigação, até mesmo pela inviabilidade de se fazer todas as funções pelo mesmo agente. Ou seja, alguns policiais fazer a função da Polícia Militar e outros a da Polícia Judiciária Civil.

Por isso, a tese de que o modelo de ciclo completo é mais eficiente e funcional talvez não seja a mais adequada para o Brasil, já que nele a instituição policial acaba se tornando generalista, fazendo de tudo um pouco, o que gera questionamentos sobre sua efetividade e eficiência.

Enfim, o que existe no Brasil no que tange as atividades exercidas atualmente pela Polícia Militar e pela Polícia Civil é apenas a especialização de funções, dividas em duas instituições para melhor aperfeiçoamento das atividades, racionalizando e dando mais eficácia ao exercício das respectivas atribuições, pois as instituições possuem particularidades e formação específica para a respectiva atividade fim.

Nesse diapasão, impende ainda ressaltar que a natureza das funções de cada uma das instituições no Brasil está finalisticamente ligada a poderes diversos – a Polícia Militar diretamente vinculada ao Executivo, encarregada da prevenção e da manutenção da ordem pública; e a Judiciária que, como o próprio nome diz, está finalisticamente ligada ao Poder Judiciário, encarregada da fase preliminar ao processo penal, consistente na apuração das infrações penais.

Podemos concluir que ambas as instituições policiais – ainda que venham a possuir natureza civil, o que é desejável – possuem particularidades e finalidades que aconselham a manutenção da especialização de cada uma delas na respectiva área, ao menos até que uma nova cultura seja implantada e absorvida institucionalmente pelos integrantes da atual Polícia Militar que, em um tempo razoável, exigirá pelo menos vinte e cincos anos.

Enfim, essas e outras razões demonstram que a desmilitarização da Polícia Militar, caso venha a ser implantada, deve vir acompanhada de profunda reforma do modelo de formação de seus integrantes e de sua forma de atuação, mantendo-se as mesmas funções de polícia administrativa ostensiva e de preservação da ordem pública, podendo, nessa função, receber o apoio complementar das guardas municipais, porém sob um novo prisma democrático e de respeito aos direitos individuais.

Porém, qualquer mudança nessa área deve primar pela ausência de rupturas abruptas ao modelo muito bem definido pelo constituinte originário, mantendo-se a continuidade dos serviços essenciais realizados pela que porventura venha a se tornar a Polícia Administrativa Civil dos estados (atual Polícia Militar).

Quanto à Polícia Judiciária – Polícia Federal e Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal – esta deve ser aperfeiçoada, dotando-a de autonomia financeira, funcional e administrativa, além de independência funcional para o membro da carreira de delegado de polícia, uma necessidade premente para que exerçam com eficiência sua relevante e indeclinável função de promover a investigação das infrações penais.

Tais garantias são essenciais à atividade de investigação criminal e ao fortalecimento e coesão do sistema de justiça criminal, que começa com a investigação pela Polícia Judiciária, passa pela promoção da ação penal pelo Ministério Público e se encerra com o julgamento pelo Judiciário, os quais devem estar estruturados tanto financeiramente como funcionalmente para que possam atuar sem ingerências externas, condições necessárias para se reduzir o grave problema de criminalidade existente no Brasil.

Diante disso, a Proposta de Emenda Constitucional nº 51/2013 do Senado, que pretende unir a Polícia Miliar à Polícia Judiciária Civil é um equívoco que não atende ao interesse público e desconsidera a negativa experiência recente findada com a redemocratização, pois mudanças – quando necessárias – devem ser graduais, especialmente quando interferem em instituições tão sensíveis à manutenção da tranquilidade institucional de nosso juvenil estado democrático de direito.


Thiago Frederico de Souza Costa é delegado de polícia do Distrito Federal

Paralisação de professores deixa 300 mil alunos sem aula em toda a Paraíba

Reunião com Ricardo Coutinho
Cerca de 300 mil estudantes deverão ficar sem aulas a partir desta quarta-feira (30), devido à paralisação dos professores e técnicos da educação pública do Estado. A classe reivindica o cumprimento das ascensões previsto no Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) e gratificações junto com o pagamento do Piso Nacional. 

Os sindicalistas ainda lutam melhorias de condições de trabalho, pagamento do Piso Nacional com retorno das gratificações removidas após aplicação das bolsas de produtividade. 

Nessa terça-feira (29), o governador Ricardo Coutinho recebeu na Granja Santana, a diretoria da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado da Paraíba (APLP-PB). Na pauta do encontro, as propostas de revisão dos planos de progressão e melhorias salariais. Estiveram presentes representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (Sintep) e secretários de Estado.

Durante a reunião, ficou definido que será publicada no Diário Oficial do Estado a criação da comissão para estudar os parâmetros das progressões salariais. O governador Ricardo Coutinho reafirmou o esforço do Estado para instituir uma Data Base em janeiro com olhar diferenciado para algumas categorias, como o magistério e a segurança pública. “Ao magistério concedemos um reajuste médio de 10%, através da recomposição da tabela, atendendo demanda da categoria, pagando o piso nacional e incluindo o 14º e em alguns casos o 15º salário com os programas Mestres da Educação e Escola de valor”, lembrou.

O presidente da APLP, Francisco Fernandes, afirmou que a reunião foi importante para a abertura de um diálogo sobre as progressões salariais e os níveis da categoria. “Defendemos uma progressão salarial por titulação como forma de estimular a qualificação dos professores. Estamos dando os primeiros passos e temos tempo para dialogar e avançar. Sem o diálogo não chegaremos a lugar nenhum”, comentou.

Francisco Fernandes reconheceu avanços na educação com a convocação de concursados, a instituição de uma data base e do 14º e 15º salários que considerou serem ótimos mecanismos para estimular o professor. “Dentro da associação orientamos todos os docentes a inscreverem seus trabalhos. É um estímulo para a pesquisa, a elaboração de projetos que inserem os alunos na prática acadêmica”, observou.

A secretária de Educação do Estado, Márcia Lucena, avaliou a reunião com os professores como positiva e esclarecedora com a colocação na mesa das propostas da categoria e a realidade financeira do Estado. “Estamos formando uma comissão bastante representativa para estudarmos as progressões salariais e pretendemos, já na próxima semana, nos reunirmos novamente com a categoria”, informou a secretária.

Participaram da audiência os diretores da APLP, Francisco Fernandes, Bartolomeu Pontes, Lúcio Barbosa e Fernando Lira; e as secretárias de Administração, Livânia Farias, e de Educação, Márcia Lucena. 

Fonte: Portal Correio


É livre a manifestação de opiniões, sendo vedado o anonimato.”

Deborah Secco desiste de viver Joelma em ‘Isto é Calypso’

Deborah Secco desiste de viver Joelma em ‘Isto é Calypso’

 
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Após a polêmica declaração de Joelma, que se revelou contra o casamento homossexual, os produtores da cinebiografia ‘Isso é Calypso‘ decidiram engavetar a produção.
Porém, só hoje veio a confirmação que Deborah Secco não irá mais interpretar a cantora Joelma.
Em entrevista ao Notícias da TV, a atriz revelou que os atrasos na produção a fizeram se afastar do projeto.
“Eu queria fazer, e a gente iria filmar no meio deste ano. Eu programei minha agenda para isso, mas o filme atrasou e eu não tenho como encaixá-lo dentro dos projetos com os quais me comprometi”, revelou.
No começo do ano, a cantora Joelma afirmou que homossexuais são como “drogados tentando se recuperar”. ”Já vi muitos gays se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar”, disse a cantora à Época.
A produção seria assinada por Afonso Poyart. O roteiro, que mesclava doses de romance e de ficção, foi escrito por René Belmonte (de ‘Se eu fosse você 1 e 2′) e Josefina Trota.

ENQUANTO ISSO EM DOM ELISEU

EDUCAÇÃO NO PARÁ – Caos institucionalizado

China Mobile anuncia 4G em seu site e aumenta especulação sobre iPhones


PEQUIM, 30 Out (Reuters) - A China Mobile colocou um anúncio sobre a rede móvel 4G em seu site, aumentando expectativas de que um aguardado acordo de distribuição entre a maior operadora de telefonia móvel do mundo e a Apple pode ser anunciado a partir da semana que vem.
O site da China Mobile, em sua página principal, mostrava um desenho de um tornado ao lado das palavras "a invasão do 4G" e as datas "9 a 11 de novembro".
O banner direcionava o usuário a uma página mostrando duas imagens de smartphones que lembram iPhones, com a legenda: "Descontos especiais para novos aparelhos? Os mais novos? Os maiores descontos?".
A China Mobile disse que não tinha mais detalhes e representantes da Apple na China não quiseram comentar o anúncio.
Ambas as empresas estão posicionadas para ganhar com um acordo de distribuição.
A China Mobile, única operadora na China que ainda não oferece iPhones, tem investido agressivamente para montar uma rede 4G mais rápida para permitir que os smartphones funcionem com melhor desempenho. Um acordo com a Apple pode ser a chave para atrair clientes.
A Apple também pode ver um crescimento das receitas, que mostraram um aumento trimestral de apenas 6 por cento na China, o maior mercado do mundo de celulares.
(Por Paul Carsten)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Família de Manaus desaparece durante viagem a Boa Vista


A última ligação para família aconteceu às 8h de sexta-feira, informando que eles já estavam indo pegar a estrada - foto: Arquivo da família
 
A última ligação para família aconteceu às 8h de sexta-feira, informando que eles já estavam indo pegar a estrada - foto: Arquivo da famíliaO casal Levy Oliveira do Nascimento, 32, Gislane Mesquita Nascimento, 34, e o filho deles, Ian Levy Mesquita do Nascimento, 6, estão desaparecidos desde sexta-feira ( 25), quando voltavam de Boa Vista (RR) para Manaus (AM) em um carro Honda City, de cor cinza  e placa NON 9378.

Segundo a prima de Levy, identificada por Simone Oliveira do Nascimento, 34, o casal saiu da cidade na quarta-feira (23) para uma viagem rápida a Boa Vista. Eles estavam hospedados no Boa Vista Eco Hotel e deveriam voltar para casa às 20h de sexta-feira, mas isso não aconteceu.

“O Levy foi sozinho de carro na segunda-feira (21) e na quarta-feira a Gislane e o Ian foram de avião se encontrar com ele. Mas não sabemos o que aconteceu porque eles não retornaram na data combinada e os telefones celulares estão desligados”, disse.

Simone contou que durante a viagem, Gislane chegou a ligar pra família dizendo que estava na cidade de Santa Elena, na Venezuela, fazendo umas compras.

A última ligação para família aconteceu às 8h de sexta-feira, informando que eles já estavam indo pegar a estrada. “Eles estavam em uma oficina trocando o pneu para poder pegar a estrada quando ligaram pra gente. Depois, a última mensagem foi trocada com uma amiga dela através do whatsapp, onde ela falava dos convites de aniversários da filha Letícia de 11 meses, que ficou com a baba em Manaus, e em breve fará aniversario”, contou.

Após a desconfiança de que algo ruim poderia ter acontecido, a família do casal acionou a polícia e iniciou as buscas. Simone conta que eles procuraram em todos os hospitais de Boa Vista e nos hotéis das estradas, mas, não houve nenhum sinal de que o casal e o filho passaram por lá.

A família acredita que os três foram sequestrados e ainda estão em poder dos bandidos. “Dois irmãos do Levy já estão em Boa Vista ajudando nas buscas. Mas a polícia de lá trabalha com a hipótese de sequestro, porque tem uma quadrilha que age por lá, que fica com a família para poder gastar aos poucos o dinheiro, depois vende o carro e abandona as vítimas. Nossa esperança é que eles ainda estejam vivos”, relatou.
 
Familiares acompanham o caso em Boa Vista
Um dos irmãos de Levy, chamado Davi Nascimento, 36, conta que na manhã deste domingo (27), um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado no 5º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Boa Vista.

“Até as 10h48 de sexta-feira, o meu irmão e sua esposa teclavam pelo whatsapp. Depois desse horário eles não falaram mais com ninguém. Eu acredito que eles possam ter sido vítimas de sequestro relâmpago, mas ao chegar no banco os bandidos tenham visto a conta deles, porque eles tem uma boa economia, tenham decido ficar com eles mais um tempo”, acredita.

Davi disse ainda que a família vai tentar encontrar imagens das câmeras de segurança do local onde o casal esteve trocando o pneu. Eles pretendem ainda colher informações mais precisas com as pessoas que o atenderem durante o serviço de manutenção do veiculo.

A família do casal desaparecido pede que as pessoas que viram alguma coisa e tenham informações de onde eles possam estar liguem para os telefones 9368-0299, 9248-5681, 9178-1826 ou 9178-1826.

LULA É HOMENAGEADO NO SENADO COM A MEDALHA DA CONSTITUINTE.


Ex-presidente elogiou Sarney e afirmou que ele merece ser lembrado por não interferir nos trabalhos do Congresso naquele período.
Renan Calheiros deixou de citar Collor de Mello ao fazer reverência durante a solenidade.

O ex-presidente Lula participou na manhã desta terça-feira de solenidade no plenário do Senado que homenageia autoridades e personalidades com a medalha 25 anos da Constituinte de 1988. Lula chegou acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão, e de outros auxiliares, mas não deu entrevista.
Na cerimônia, Lula fez um desagravo ao senador José Sarney (PMDB-AP), elogiando sua postura durante a Constituinte, quando ele era presidente da República. Lula afirmou que Sarney teve um comportamento digno no período e aproveitou para criticar a imprensa por, segundo ele, avacalhar a política.
Lula falou depois de Sarney. Foi breve, para seus padrões - suas declarações duraram nove minutos. Ele disse que, na época da Constituinte, era muito jovem e impetuoso e reafirmou que o PT, embora tenha se posicionado contra o texto final da Carta Magna, a assinou porque a bancada de seu partido participou ativamente das discussões.
O ex-presidente lembrou que o deputado Ulysses Guimarães (PMDB-SP), presidente da Constituinte, coordenou com maestria os trabalhos, mas, segundo Lula, Sarney também merece ser homenageado por não interferir nos trabalhos do Congresso.
- O senhor não teve facilidade e muito menos moleza. Sua presença na Presidência no período da Constituinte deve ser lembrada em igualdade de condições de Ulysses. Mesmo quando o senhor era afrontado no Congresso, o senhor não levantou um único dedo, ou disse alguma palavra para criar dificuldades para a Constituinte - elogiou Lula.
Sarney anda contrariado com a presidente Dilma Rousseff e com o PT porque o partido resiste em apoiar o indicado de Roseana Sarney (PMDB-MA) para substituí-la no governo nas eleições do ano que vem. Os elogios públicos de Lula têm como objetivo fazer um agrado ao clã.
Como é de seu costume, Lula aproveitou para criticar a imprensa. Ele sugeriu que a juventude leia biografias de homens públicos para entender a história e a política.
- Na história deste país, se a juventude lesse biografias como a de Getúlio Vargas, do Juscelino Kubistcheck e outras biografias possivelmente as pessoas não iriam desprezar a politica, e muito menos a imprensa iria avacalhar a politica como hoje.
E, num recado velado à oposição, disse que ninguém pode se achar dono do país.
- As pessoas precisam estar preparadas para saber que não são donas do pais, apenas de um mandato, que tem hora de chegada e hora de saída.
Além de Lula, foram agraciados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não compareceu, ex-constituintes e a cantora Fafá de Belém, entre outros. A criação da Medalha Ulysses Guimarães foi aprovada pelo Senado no último mês de agosto.
O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou de citar o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) ao fazer uma reverência aos ex-presidentes da República. Renan citou nominalmente Sarney, por ter convocado a Constituinte, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a quem classificou de grande democrata e de quem foi ministro da Justiça, e Lula, elogiado pela "aguda sensibilidade social" reconhecida mundialmente.
À tarde, o petista será o único agraciado com a Medalha Suprema Distinção, em solenidade na Câmara. Até hoje, a única autoridade condecorada com essa medalha na Câmara foi o tucano Fernando Henrique. Ele foi homenageado em 2002, quando a Casa era presidida pelo hoje senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República Aécio Neves (MG).
Em sua passagem por Brasília, Lula deve ter encontro reservado com Dilma para fazer análise da conjuntura política e avaliar o cenário eleitoral do ano que vem. Lula tem circulado por Brasília a cada 15 dias, em média, e sempre aproveita para se reunir com a presidente.
Fonte: Chico de Gois e Junia Gama/O Globo

Turquia inaugura o primeiro túnel ligando dois continentes

O primeiro túnel submarino ligando dois continentes foi inaugurado nesta terça-feira na Turquia.
O túnel ferroviário, de 13,6 km de extensão – dos quais 1,4 km são por baixo do mar – passa sob o Estreito de Bósforo e liga as partes europeia e asiática da cidade de Istambul, a maior do país.
As autoridades turcas afirmam que a obra de US$ 4 bilhões vai melhorar o trânsito na cidade e diminuir os índices de poluição.
O serviço de trem pelo túnel terá a capacidade de transportar 75 mil pessoas por hora em cada direção.
Segundo a agência de notícias AFP, cerca de dois milhões de pessoas cruzam o estreito todos os dias.

Tesouros bizantinos

Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia (BBC)O trabalho para a construção do túnel, que atinge 60 metros de profundidade sob o leito do mar, começou em 2004.
No entanto, a obra teve que ser interrompida algumas vezes, pois foram encontrados tesouros arqueológicos da época do Império Bizantino.
Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia
Os engenheiros responsáveis tiveram o desafio de projetar uma obra que pudesse resistir a terremotos, que são comuns na região.
A inauguração foi programada para coincidir com o aniversário de 90 anos da República da Turquia.
O túnel é um sonho cogitado pela primeira vez por um sultão otomano em 1860, décadas antes que a houvesse a tecnologia necessária para torná-lo realidade.
Até antes da obra, a travessia de um lado a outro de Istambul era feita por duas pontes ou a bordo de embarcações.
O governo da Turquia espera que o novo túnel ajude a aumentar o comércio entre os dois continentes.

Turquia inaugura o primeiro túnel ligando dois continentes

O primeiro túnel submarino ligando dois continentes foi inaugurado nesta terça-feira na Turquia.
O túnel ferroviário, de 13,6 km de extensão – dos quais 1,4 km são por baixo do mar – passa sob o Estreito de Bósforo e liga as partes europeia e asiática da cidade de Istambul, a maior do país.
As autoridades turcas afirmam que a obra de US$ 4 bilhões vai melhorar o trânsito na cidade e diminuir os índices de poluição.
O serviço de trem pelo túnel terá a capacidade de transportar 75 mil pessoas por hora em cada direção.
Segundo a agência de notícias AFP, cerca de dois milhões de pessoas cruzam o estreito todos os dias.

Tesouros bizantinos

Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia (BBC)O trabalho para a construção do túnel, que atinge 60 metros de profundidade sob o leito do mar, começou em 2004.
No entanto, a obra teve que ser interrompida algumas vezes, pois foram encontrados tesouros arqueológicos da época do Império Bizantino.
Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia
Os engenheiros responsáveis tiveram o desafio de projetar uma obra que pudesse resistir a terremotos, que são comuns na região.
A inauguração foi programada para coincidir com o aniversário de 90 anos da República da Turquia.
O túnel é um sonho cogitado pela primeira vez por um sultão otomano em 1860, décadas antes que a houvesse a tecnologia necessária para torná-lo realidade.
Até antes da obra, a travessia de um lado a outro de Istambul era feita por duas pontes ou a bordo de embarcações.
O governo da Turquia espera que o novo túnel ajude a aumentar o comércio entre os dois continentes.

Turquia inaugura o primeiro túnel ligando dois continentes


O primeiro túnel submarino ligando dois continentes foi inaugurado nesta terça-feira na Turquia.
O túnel ferroviário, de 13,6 km de extensão – dos quais 1,4 km são por baixo do mar – passa sob o Estreito de Bósforo e liga as partes europeia e asiática da cidade de Istambul, a maior do país.
As autoridades turcas afirmam que a obra de US$ 4 bilhões vai melhorar o trânsito na cidade e diminuir os índices de poluição.
O serviço de trem pelo túnel terá a capacidade de transportar 75 mil pessoas por hora em cada direção.
Segundo a agência de notícias AFP, cerca de dois milhões de pessoas cruzam o estreito todos os dias.

Tesouros bizantinos

Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia (BBC)O trabalho para a construção do túnel, que atinge 60 metros de profundidade sob o leito do mar, começou em 2004.
No entanto, a obra teve que ser interrompida algumas vezes, pois foram encontrados tesouros arqueológicos da época do Império Bizantino.
Ferrovia deve transportar mais de um milhão de passageiros por dia
Os engenheiros responsáveis tiveram o desafio de projetar uma obra que pudesse resistir a terremotos, que são comuns na região.
A inauguração foi programada para coincidir com o aniversário de 90 anos da República da Turquia.
O túnel é um sonho cogitado pela primeira vez por um sultão otomano em 1860, décadas antes que a houvesse a tecnologia necessária para torná-lo realidade.
Até antes da obra, a travessia de um lado a outro de Istambul era feita por duas pontes ou a bordo de embarcações.
O governo da Turquia espera que o novo túnel ajude a aumentar o comércio entre os dois continentes.

Libertados quatro franceses sequestrados no Níger há três anos


(AFP)
Bratislava — O presidente francês, François Hollande, anunciou nesta terça-feira em Bratislava a libertação dos quatro franceses sequestrados em 16 de setembro de 2010 em Arlit, no Níger.
"Quero lhes dar uma feliz notícia. Acabo de saber, graças ao presidente do Níger, que nossos quatro reféns no Sahel, os reféns de Arlit, acabam de ser libertados", afirmou Hollande, em declarações em Bratislava, onde está em visita oficial.
Os reféns libertados são Thierry Dol, Daniel Larribe, Pierre Legrand e Marc Féret, que trabalhavam no grupo nuclear francês Areva. Eles foram sequestrados pela Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).
Segundo integrantes da equipe de Hollande, todos passam bem.
"Quero expressar toda minha gratidão ao presidente do Níger, que conseguiu obter a libertação dos nossos compatriotas", completou.
Hollande lembrou dos "três anos de sofrimento para as famílias (dos prisioneiros), que viviam um calvário e que agora estão aliviadas".
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e o da Defesa, Jean-Yves Le Drian, "partiram rumo a Niamey", disse Hollande, para onde os ex-reféns estão sendo levados.
Em 24 de outubro, as forças de segurança de Gao informaram a presença de emissários no Sahel para "acelerar as negociações encaminhadas à libertação de reféns franceses", mas a França "desmentiu formalmente" o envio desses representantes.
No mesmo discurso desta terça, o presidente francês disse que "ainda" pensa nos outros sete franceses que continuam como reféns - dois no Sahel, um na Nigéria e quatro na Síria.
"Eu lhes digo essa mensagem simples e breve: 'não percam a esperança, nunca percam a esperança'. Seu país está aqui, sempre solidário", frisou.
"Desde que assumi o cargo, decidi utilizar todos os contatos possíveis. A guerra que travamos no Mali, sob a égide das Nações Unidas, pode ter suspendido essas iniciativas", explicou o presidente francês. "Elas foram imediatamente retomadas", garantiu.
Em 16 de setembro de 2010, sete pessoas - cinco franceses, entre eles uma mulher, um togolês e um malgache - foram sequestrados em Arlit, local de extração de urânio no norte do Níger.
Em 24 de fevereiro de 2011, a francesa Françoise Larribe, mulher de Daniel, assim como o togolês e o malgache foram soltos "em território nigeriano", de acordo com uma fonte de segurança em Niamey.
No dia 21 de março do mesmo ano, a AQMI exigiu "pelo menos 90 milhões de euros" pela libertação dos outros quatro franceses, o que foi rejeitado por Paris.

Homem armado mata cinco pessoas no Texas


Homem armado mata cinco pessoas no Texas

Um homem armado disparou em quatro casas e numa bomba de gasolina numa cidade do Texas, Estados Unidos, e matou cinco pessoas, tendo depois sido detido, noticiaram hoje meios de comunicação locais.

De acordo com a NBC News, habitantes do bairro de Terrell, onde ocorreu o massacre, referiram que a primeira pessoa a ser morta, na segunda-feira, era tia do suspeito e o corpo foi descoberto na sua casa.
Passada meia hora, um bombeiro deu conta de fumo a sair de casa da mãe do suspeito e o corpo foi descoberto depois.
Cerca de cinco horas após o primeiro ataque, foram disparados tiros em casa da namorada do suspeito, de acordo com a NBC, mas ninguém ficou ferido.
Depois, mais dois corpos, de um homem e de uma mulher, foram descobertos numa outra residência, onde foi encontrada também uma criança de três anos, mas sem qualquer ferimento.
Dez minutos depois, um funcionário de uma loja de conveniência foi também morto a tiro. O suspeito, identificado como Charles Brownlow, tem um longo cadastro.
O suspeito tentou fugir da polícia num carro roubado em casa da mãe, mas embateu numa cerca e fugiu para o mato, onde foi descoberto graças à ajuda de câmaras de infravermelhos e helicópteros, já na madrugada de hoje.
"Ficámos todos em estado de choque e a pensar como é uma coisa destas pôde acontecer aqui", afirmou a chefe da polícia de Terrell Jody Lay, em conferência de imprensa.
"Esta é uma comunidade rural, as pessoas são muito próximas e isto vai ter um grande impacto", referiu.
Diário Digital com Lusa

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PMs contaram que tiveram de ocultar provas no caso Amarildo, diz promotora



Foto divulgação Clique para ampliar a imagem
PMs contaram que tiveram de ocultar provas no caso Amarildo, diz promotora
A promotora Carmen Eliza de Carvalho, do MP (Ministério Público), uma das responsáveis pela denúncia de mais 15 PMs da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, acusados de participarem da tortura do assistente de pedreiro Amarildo de Souza, 43, afirmou em entrevista ao "Bom Dia Rio" que o major Edson dos Santos, então comandante da unidade, realizou reuniões com os policiais que estavam no local no dia da morte para combinar os depoimentos e pediu a alguns deles para apagarem as provas.
Segundo o inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o morador da favela da Rocinha foi torturado e morto por PMs da UPP da comunidade, no último dia 14 de julho. O corpo de Amarildo ainda não foi encontrado.

De acordo com uma das policiais militares que depôs ao Gaego, foi feita uma reunião com a presença de um advogado, na qual os PMs fizeram uma espécie de pré-depoimento. "O tom era esse de orientação. Entenda-se determinação", afirmou a promotora. "É como se fosse uma lavagem cerebral."

A policial Thais Rodrigues Gusmão, uma das denunciadas, contou em depoimento que o major a mandou ir até o Parque Ecológico da Rocinha, que fica ao lado da UPP, para apagar as luzes da área. A PM contou que viu mais três colegas à paisana no local.

De acordo com outro PM, no mesmo horário algo que se assemelhava a um corpo foi retirado por um vão no telhado da UPP. O MP informou que está investigando a possível participação de policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da PM, na ocultação do caadáver do ajudante de pedreiro.

Carmen contou ao "Bom Dia Rio" que as policiais demoraram para contar o que aconteceu na noite da morte de Amarildo porque tinham medo de sofrer represálias. "O sentimento era uniforme delas. 'Se estão fazendo isso com aquela pessoa, se a gente for fazer alguma coisa, o que vão fazer com a gente? Porque lá fora temos vários homens armados, todos superiores hierárquicos'", afirmou a promotora. "No final elas desabaram. Choraram mesmo. E todas falaram a mesma coisa: 'Hoje, depois de muitos meses, eu vou conseguir dormir.'"

Ao todo, 25 policiais da UPP da Rocinha foram denunciados por tortura seguida de morte, 17 por ocultação de cadáver, 13 por formação de quadrilha e quatro por fraude processual. Entre os denunciados, 13 estão presos --entre eles o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, e o tenente Luiz Felipe de Medeiros, ex-subcomandante da unidade--, e 12 vão responder em liberdade.

Para a Polícia Civil, Amarildo foi torturado e morto depois de ter sido levado por policiais para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na comunidade, um dia depois de a PM realizar a operação Paz Armada, que investiga o tráfico de drogas na Rocinha.

De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, que coordenou a investigação, as pessoas que se disseram vítimas de tortura de policiais da UPP da Rocinha foram ouvidas de março a julho deste ano para revelar detalhes do esquema do tráfico de drogas no local.

Todas as 22 testemunhas que narraram mecanismos de tortura apontam homens comandados pelo major Edson Santos (ex-comandante da UPP) como agressores. Pela linha de investigação da polícia, Amarildo seria a 23ª vítima do grupo - e a única que foi morta.



Fonte: UOL notícias

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