sexta-feira, 21 de junho de 2013

Prefeito do Rio de Janeiro diz que não tolerará vandalismo Cidade foi depredada durante último protesto

Rio de Janeiro amanheceu com lojas e fachadas de prédios destruídas (PABLO PORCIUNCULA / AFP)Estado de Minas





Rio de Janeiro amanheceu com lojas e fachadas de prédios destruídas
 Durante entrevista coletiva no fim da manhã desta sexta-feira, 21, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prometeu agir energicamente contra depredações durante protestos na cidade. "Nós não podemos tolerar atos de vandalismo", disse o governante. Segundo Paes, a destruição é causada por uma minoria, mas tem devastado a capital fluminense.
 O prefeito do Rio de Janeiro divulgou um balanço dos estragos registrados na cidade após a manifestação desta quinta-feira, 20, que reuniu cerca de 300 mil pessoas. A lista é extensa: ao todo, foram danificados 98 semáforos, 31 placas de trânsito, 46 placas de identificação de ruas, 62 abrigos de ônibus, 5 relógios e 340 lixeiras, além de uma viatura da polícia e sete carros particulares. Paes ainda salientou a depredação a edificações públicas e privadas, entre os quais o Sambódromo, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Os últimos protestos na capital fluminense foram marcados pelo enfrentamento entre policiais e manifestantes. A tropa de choque usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que reagiram atirando pedras. Foram registrados vários focos de incêndio na cidade, inclusive em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Também houve saque de lojas no centro da cidade.
 Além das depredações, o protesto deixou um saldo de 62 pessoas feridas ou intoxicadas e 7 detidas. Um deles é o repórter Pedro Vedova, do canal Globonews, foi atingido na testa por uma bala de borracha.

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