O número de mortos confirmadas na Síria chegou a 93 mil no final de
abril, mas as estatísticas verdadeiras da violência, que já está em seu
terceiro ano, podem ser muito maiores, informou o escritório de direitos
humanos da ONU nesta quinta-feira.
Em média, mais de cinco mil pessoas foram mortas a cada mês desde julho.
As regiões de Damasco e Aleppo registraram os números mais altos da
violência desde novembro, informou o órgão em seu mais recente relatório
sobre as mortes confirmadas.
"Esse número extremamente alto de mortos, mês após mês, reflete a drástica deterioração do comportamento do conflito no último ano", disse a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, em comunicado.
O número anterior de mortos divulgado pela ONU em maio era de 80 mil no conflito, que começou como protestos pacíficos contra o presidente Bashar al-Assad em março de 2011 e se tornou uma rebelião alguns meses depois.
O número de mortos tem como base oito fontes, incluindo o governo sírio e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha. As mortes só foram contabilizadas quando o nome da vítima, o local e a data da morte eram conhecidos.
"Há também casos documentados de torturas e execuções de crianças e famílias inteiras, incluindo bebês -- o que, juntamente com esse número devastador de mortos, é uma lembrança terrível de como esse conflito tornou-se cruel", disse Pillay.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
"Esse número extremamente alto de mortos, mês após mês, reflete a drástica deterioração do comportamento do conflito no último ano", disse a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, em comunicado.
O número anterior de mortos divulgado pela ONU em maio era de 80 mil no conflito, que começou como protestos pacíficos contra o presidente Bashar al-Assad em março de 2011 e se tornou uma rebelião alguns meses depois.
O número de mortos tem como base oito fontes, incluindo o governo sírio e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha. As mortes só foram contabilizadas quando o nome da vítima, o local e a data da morte eram conhecidos.
"Há também casos documentados de torturas e execuções de crianças e famílias inteiras, incluindo bebês -- o que, juntamente com esse número devastador de mortos, é uma lembrança terrível de como esse conflito tornou-se cruel", disse Pillay.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)
Fonte: br.reuters.com
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