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Patrícia Acioli foi morta com 21 tiros em agosto de 2011 |
Recomeçou na manhã desta quarta-feira (30) o julgamento de três dos 11
policiais militares acusados de envolvimento no assassinato da juíza
Patrícia Acioli, em agosto de 2011, em Niterói, na região metropolitana
do Rio. Nesta terça-feira (29), 13 testemunhas e dois informantes foram
ouvidos pelo juiz Peterson Barroso Simão.
Os acusados Junior Cezar de Medeiros, Jefferson de Araújo Miranda e
Jovanis devem prestar depoimento até o fim da tarde, após as quatro
testemunhas que ainda não foram ouvidas. O veredicto deve sair ainda na
noite de hoje.
A principal testemunha, que prestou depoimento ontem, foi a advogada
Ana Claudia Abreu Lourenço. Ela relatou que avisou aos réus, pouco antes
do crime, que a juíza havia decretado a prisão dos três.
Lourenço também contou que incentivou o réu Jefferson de Araújo Miranda
a fazer a delação premiada quando esteve com ele na Delegacia
Antissequestro e acredita que ele tenha negado o depoimento anterior em
função de ameaças. "O que eu posso dizer é que alguém, no meio do
caminho, o fez voltar atrás da verdade", concluiu.
Crime
A magistrada foi morta com 21 tiros quando chegava em casa após o
trabalho. Segundo investigações, a magistrada passou a incomodar o grupo
de policiais quando foram iniciadas investigações sobre a corrupção no
Batalhão de São Gonçalo.
A decisão de matá-la foi reforçada após dois integrantes do GAT (Grupo
de Ações Táticas) serem presos sob suspeita do assassinato de Diego
Beliene, 18 -os PMs eram investigados pela suspeita de terem forjado a
morte de Beliene como sendo "auto de resistência", como são
classificadas pela PM as mortes de suspeitos em confrontos.
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