terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MPE – A pergunta que não quer calar

        Revelado que a secretária estadual de Administração não respeita o redutor constitucional, qual a autoridade moral pode ter Alice Viana para gerir o quadro de pessoal do governo do Estado, impondo aos servidores estaduais sacrifícios que pessoalmente não se permite, com o agravante de tratar a lei, no seu caso, como letra morta?
        Esta é a pergunta que não quer calar e para a qual não há resposta que não comprometa Alice Viana. Presumindo que tenha conhecimento da lei, porque seria um escárnio ao conjunto da sociedade alegar um suposto desconhecimento, revela-se, de forma insofismável, a má-fé, que tisna irremediavelmente sua credibilidade. Mas, se para efeito de raciocínio – e apenas para efeito de raciocínio! –, a titular da Sead, a Secretaria de Estado de Administração, alegar, para consumo externo, o desconhecimento da lei, ai estaremos diante de um caso de indigência mental em estado terminal. Com o agravante da lambança ser coonestada, em sua suposta estultícia, pelo próprio governador tucano Simão Jatene (na foto, com o dublê de bicheiro e senador Mário Couto), obviamente o sujeito oculto de toda essa tramóia.

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