segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Argélia confirma morte de 37 reféns estrangeiros em sequestro em usina

O governo do país deu detalhes do sequestro em usina de gás tomada por extremistas islâmicos. Os terroristas exigiam o fim da ação militar francesa no país vizinho, o Mali.

O governo da Argélia deu, nesta segunda (21), mais detalhes sobre o sequestro numa usina de gás tomada por extremistas islâmicos, na semana passada. Ao todo, 37 reféns estrangeiros morreram. Os terroristas exigiam o fim da ação militar francesa no país vizinho, o Mali.
O primeiro ministro argelino, Abdelmalek Sellal, disse que a primeira ideia dos terroristas era levar reféns estrangeiros de ônibus até o Mali.
Mas os extremistas se surpreenderam com a reação das forcas de segurança e adaptaram os planos. Acabaram invadindo a usina de um consórcio internacional e acabaram prendendo os funcionários
Ainda segundo o governo, os terroristas ocuparam as instalações do campo de gás com explosivos capazes de destruir tudo num raio de cinco quilômetros.
O fim de sequestro, no fim de semana, resultou na morte de 29 terroristas e cinco reféns ainda estariam desaparecidos. Toda a ação foi planejada por um grupo ligado à rede Al-Qaeda.

No Mali, os extremistas islâmicos são milhares e hoje em Diabaly soldados franceses e do exercito local dominavam a cidade abandonada pelos terroristas.

Mas tudo ainda sob muita tensão porque os radicais continuam próximos. E os franceses temem que a cidade esteja minada e por isso tomam muitas precauções.

A fuga dos terroristas se deve a destruição pelos aviões franceses de seus veículos e postos de combate.

No aeroporto de Bamako, aviões mirage saem todo dia para missões. Eles foram trazidos pra lá, justamente para poder dar um apoio rápido as tropas que avançam.

Em apenas 20 minutos eles chegam na zona de guerra. Esse piloto mostra as bombas guiadas por GPS, capazes de atingir um alvo numa área precisa com uma margem de erro de apenas cinco metros.

A guerra no Mali tem um grande apoio internacional e também na França. E para quem luta isso faz diferença.
O capitão diz que na semana passada ele soube que 75% dos franceses são a favor da intervenção no Mali e que isso e muito bom.

A França sempre se orgulhou da sua independência militar, da sua capacidade de atacar quando quiser. E gasta muito dinheiro pra isso. Ela e o único pais, além dos Estados Unidos, a ter um porta-aviões nuclear. Mas tudo isso custa muito dinheiro, e com a crise na Europa e na França, se essa guerra demorar, vai ficar insustentável.

A população do Mali esta feliz com os resultados da guerra ate agora e também com a vitória da seleção deles, neste domingo, no campeonato da África. Mas os soldados franceses estão como os jogadores do Mali. Do lado de fora muita torcida, mas em campo, eles estão sozinhos.

Nenhum comentário:


Fornecido Por Cotação do Euro