Estadão
Pelo menos 65 pessoas foram encontradas mortas,
aparentemente com tiros na cabeça, com suas mãos amarradas em um bairro
da cidade de Aleppo, no norte da Síria, nesta terça-feira, disseram
ativistas.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha e que diz que fornece informações objetivas sobre baixas em ambos os lados da guerra da Síria a partir de uma rede de monitores, informou que o número de mortos pode chegar a 80. Não estava claro quem havia cometido os assassinatos.
Ativistas da oposição postaram um vídeo de um homem filmando pelo menos 51 corpos masculinos enlameados ao lado do que eles disseram ser o Rio Queiq, na área controlada pelos rebeldes de Bustan al-Qasr, um bairro de Aleppo.
Os corpos tinham ferimentos de bala em suas cabeças e suas mãos estavam amarradas. Alguns pareciam ser jovens, possivelmente adolescentes, e estavam vestidos com calças jeans, camisetas e tênis.
"Eles foram mortos apenas porque são muçulmanos", disse um homem barbudo em outro vídeo que teria sido filmado em Bustan al-Qasr depois que os corpos foram retirados do rio.
É difícil para a Reuters verificar tais relatos de dentro da Síria por causa de restrições à mídia independente.
Forças do governo e rebeldes na Síria foram acusados por grupos de direitos humanos de realizar execuções sumárias no conflito de 22 meses, que já custou mais de 60.000 vidas. Mais de 700.000 pessoas fugiram, segundo a ONU. O conflito começou como protestos pacíficos contra o regime de mais de quatro décadas do presidente Bashar al-Assad e sua família.
Rebeldes avançaram para Aleppo, cidade mais populosa da Síria, durante o verão, mas estão travados em uma disputa com forças governamentais. A cidade é dividida ao meio entre os dois lados.
REBELDES ENFRENTAM CURDOS
Na cidade oriental de Deir al-Zor, insurgentes incluindo combatentes islâmicos ligados à al Qaeda capturaram uma agência de segurança, depois de dias de combates pesados, de acordo com um vídeo ativista divulgado nesta terça-feira. Os combatentes libertaram prisioneiros do edifício.
O vídeo, publicado online, mostrou homens armados com fuzis aplaudindo enquanto estavam do lado de fora de um edifício que, segundo eles, era uma filial local da agência de inteligência da Síria.
Alguns dos combatentes carregavam uma bandeira negra com a declaração de fé islâmica e o nome da Frente al-Nusra, que tem laços com a al Qaeda no vizinho Iraque. O vídeo também mostrou tanques, que pareciam estar danificados, e uma sala contendo armas.
A guerra tornou-se fortemente sectária, com os rebeldes, que vêm principalmente da maioria muçulmana sunita, lutando contra um Exército cujos principais generais são principalmente da seita alauíta minoritária de Assad, um desdobramento do Islã xiita. Assad classifica a revolta como uma conspiração apoiada pelo exterior e culpa o Ocidente e sunitas do Golfo Pérsico.
Também houve confronto no norte, na cidade de Ras al-Ain, na fronteira com a Turquia, entre rebeldes curdos e militantes, disse o Observatório. Os insurgentes têm lutado contra combatentes de Unidades de Defesa do Povo Curdo há cerca de duas semanas na área, e dezenas de pessoas morreram na violência.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha e que diz que fornece informações objetivas sobre baixas em ambos os lados da guerra da Síria a partir de uma rede de monitores, informou que o número de mortos pode chegar a 80. Não estava claro quem havia cometido os assassinatos.
Ativistas da oposição postaram um vídeo de um homem filmando pelo menos 51 corpos masculinos enlameados ao lado do que eles disseram ser o Rio Queiq, na área controlada pelos rebeldes de Bustan al-Qasr, um bairro de Aleppo.
Os corpos tinham ferimentos de bala em suas cabeças e suas mãos estavam amarradas. Alguns pareciam ser jovens, possivelmente adolescentes, e estavam vestidos com calças jeans, camisetas e tênis.
"Eles foram mortos apenas porque são muçulmanos", disse um homem barbudo em outro vídeo que teria sido filmado em Bustan al-Qasr depois que os corpos foram retirados do rio.
É difícil para a Reuters verificar tais relatos de dentro da Síria por causa de restrições à mídia independente.
Forças do governo e rebeldes na Síria foram acusados por grupos de direitos humanos de realizar execuções sumárias no conflito de 22 meses, que já custou mais de 60.000 vidas. Mais de 700.000 pessoas fugiram, segundo a ONU. O conflito começou como protestos pacíficos contra o regime de mais de quatro décadas do presidente Bashar al-Assad e sua família.
Rebeldes avançaram para Aleppo, cidade mais populosa da Síria, durante o verão, mas estão travados em uma disputa com forças governamentais. A cidade é dividida ao meio entre os dois lados.
REBELDES ENFRENTAM CURDOS
Na cidade oriental de Deir al-Zor, insurgentes incluindo combatentes islâmicos ligados à al Qaeda capturaram uma agência de segurança, depois de dias de combates pesados, de acordo com um vídeo ativista divulgado nesta terça-feira. Os combatentes libertaram prisioneiros do edifício.
O vídeo, publicado online, mostrou homens armados com fuzis aplaudindo enquanto estavam do lado de fora de um edifício que, segundo eles, era uma filial local da agência de inteligência da Síria.
Alguns dos combatentes carregavam uma bandeira negra com a declaração de fé islâmica e o nome da Frente al-Nusra, que tem laços com a al Qaeda no vizinho Iraque. O vídeo também mostrou tanques, que pareciam estar danificados, e uma sala contendo armas.
A guerra tornou-se fortemente sectária, com os rebeldes, que vêm principalmente da maioria muçulmana sunita, lutando contra um Exército cujos principais generais são principalmente da seita alauíta minoritária de Assad, um desdobramento do Islã xiita. Assad classifica a revolta como uma conspiração apoiada pelo exterior e culpa o Ocidente e sunitas do Golfo Pérsico.
Também houve confronto no norte, na cidade de Ras al-Ain, na fronteira com a Turquia, entre rebeldes curdos e militantes, disse o Observatório. Os insurgentes têm lutado contra combatentes de Unidades de Defesa do Povo Curdo há cerca de duas semanas na área, e dezenas de pessoas morreram na violência.
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