quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ministério da Saúde confirma oito casos de zika vírus na BA

Ministério da Saúde confirma oito casos de zika vírus na BA

  • Divulgação | Fapesb
    Vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypti - Foto: Divulgação | Fapesb
    Vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypti
Oito pessoas tiveram o resultado positivo para a indicação da doença zika vírus na Bahia, de acordo com a informação divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 14.
O Instituto Evandro Chagas confirmou o teste em 16 pessoas que apresentaram resultados preliminares para a doença. Nos exames foram utilizadas oito amostras da Bahia e também oito amostras do Rio Grande do Norte, que também atestaram a presença do vírus.
O órgão acompanha a situação e participa da investigação de outros casos suspeitos, para definir os agentes causadores, e adotar as ações de vigilância, prevenção e controle complementares no país.

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O Ministério informou que, segundos estudos, apenas 18% das pessoas com Zika vírus apresentarão manifestações clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias.
A doença é caraterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores em articulação e erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos, dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até 7 dias. A maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas e não há registro de morte associada.
O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Por esse motivo, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.
O tratamento é feito com medicamentos para reduzir a dor, como paracetamol. Não é indicado o uso de anti-inflamatórios ou de medicamentos com ácido acetilsalicílico. A recuperação ocorre em até sete dias depois do aparecimento dos primeiros sinais da doença.
O ministro da saúde Arthur Chioro, classificou como explosiva a epidemia de dengue registrada nos Estados do Acre, Goiás e São Paulo. O ministro avaliou que o número de casos de novos casos da doença entrará em declínio somente com a redução das chuvas e do calor. "Essa é nossa maior preocupação. Precisamos ficar atentos a sinais de agravamento da doença, que são dor de abdominal, vômito, associado a sintomas clássicos", disse o ministro.
Ainda segundo o ministério, independente da confirmação de outras amostras para Zika Vírus, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente.

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