domingo, 31 de maio de 2015

Helicóptero desaparecido no Amazonas transportava enfermeira de MS

Helicóptero desaparecido no Amazonas transportava enfermeira de MS

Buscas prosseguem e familiares dizem não perder a esperança

KLEBER CLAJUS31 de Maio de 2015 | 17h28
Luiza Fernandes está entre os ocupantes de helicóptero desaparecido desde sexta-feiraLuiza Fernandes está entre os ocupantes de helicóptero desaparecido desde sexta-feira
(Foto: Reprodução/Facebook)
A enfermeira sul-mato-grossense Luiza Fernandes Pereira, 48 anos, integra grupo de cinco ocupantes de helicóptero que desapareceu, na sexta-feira (29), entre os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga, no interior do Amazonas. Ela, que reside em Campo Grande, acompanhava o transporte de duas pacientes na aeronave utilizada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Casa de Saúde Indígena (Casai).
Larissa Fernandes de Souza, filha da enfermeira, disse em rede social que o helicóptero segue desaparecido, apesar de sinais de localização terem sido detectados. Uma das áreas de busca seria Igarapé São João. O irmão, Yuri Fernandes de Souza, foi para Tabatinga acompanhar as buscas.
“Apesar do quadro não ser favorável, nós não perdemos a esperança. Ela estava a trabalho, fazendo uma coisa em que acredita, pois enfermagem sempre foi o seu dom, ela estava ajudando quem mais precisa”, pontuou Larissa.
DESAPARECIDO
O helicóptero que transportava Luiza e outras quatro pessoas desapareceu do espaço aéreo, conforme a Defesa Civil de Atalaia do Norte, por volta das 18h30 (20h30 de Brasília) de sexta-feira.
Na ocasião, além do piloto, eram transportadas na aeronave a gestante Marcelina Cruz dos Santos e sua acompanhante Marcelina da Silva de Souza, assim como outra paciente identificada como  Luciana Guedes do Carmo e a enfermeira sul-mato-grossense.
A namorada do piloto confirmou ao G1 que falou com ele por telefone cerca de 10 minutos antes do pouso e depois não obteve mais contato. O comunicado do desaparecimento só foi confirmado às 20h30 (22h30 em Brasília) pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7).
Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB), desde então, realizam buscas para localizar a aeronave, porém enfrentam dificuldades nas operações pelo mau tempo e o fato da região ser de mata fechada. Mateiros auxiliam nas buscas por terra.

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