sábado, 7 de fevereiro de 2015

CHACINA: Conselheiros tutelares são mortos a tiros em Pernambuco

CHACINA: Conselheiros tutelares são mortos a tiros em Pernambuco

Menina de 3 anos é única sobrevivente do crime, ocorrido no Sítio Cafundó
Portaria deve sair para que
informações não sejam divulgadas
(Foto:Reprodução/TV Asa Branca)
Três conselheiros tutelares de Poção e uma idosa foram mortos a tiros na noite desta sexta-feira (6), neste município do Agreste pernambucano. Uma menina de 3 anos, neta da mulher, estava junto e sobreviveu. Segundo informações da família, eles vinham da casa da avó paterna da criança, situada em Arcoverde, no Sertão, com quem mantêm a guarda compartilhada.

As primeiras informações obtidas pela Polícia Militar indicam que pessoas realizaram uma emboscada em estrada do Sítio Cafundó, para onde os cinco estavam indo de carro. "Primeiro, atiraram no motorista, depois nas mulheres que estavam no banco de trás e à queima roupa em um deles [dos que estavam no veículo] que tentou escapar", informou a PM ao G1. Os conselheiros eram Carmem Lúcia da Silva, de 38 anos, José Daniel Farias Monteiro, de 31, e Lindemberg Nóbrega de Vasconcelos, de 54. A avó materna da criança se chamava Ana Rita Venâncio e tinha 62 anos. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru esteve no local e recolheu os corpos.
Primeiramente, havia a informação de que a criança se feriu à bala na confusão, mas, no hospital, informaram que o sangue que a sujava não era dela. A menina está sob a guarda de policiais em um local não divulgado, por questão de segurança. Segundo a PM, o pai dela não foi encontrado, a avó paterna também não. A mãe morreu há anos, supostamente por envenenamento, também de acordo com esta corporação.
Avô materno, João Batista explica como era a guarda compartilhada. "Eram 15 dias com eles lá [pai e avó paterna, em Arcoverde] e a gente só ficava no final de semana. (...) A gente pegava na sexta e entregava na segunda. Sempre era eu quem ia pegar", conta. Ele também iria desta vez, mas diz que teve um problema na perna e não pôde dirigir. "A gente era pra pegar essa criança de 11h30 no colégio e entregava na segunda, de 7h30. Só que, essa semana, eles mesmo foi quem mudaram. A avó da criança foi quem mudou mais o pai. Mudou pra gente ir pegar de 17h", relata. João Batista diz ainda que as questões envolvendo a criança completaram dois anos e dois meses.
G1 Caruaru

Nenhum comentário:


Fornecido Por Cotação do Euro