Prefeito morto em acidente aéreo é velado em Central de Minas
Corpos de Genil Mata e seu funcionário foram liberados nesta quarta-feira.
Enterro está previsto para acontecer na manhã desta quinta-feira (16)
Os caixões foram levados para o Batalhão do Corpo de Bombeiros em Valadares, e de lá seguiram em carro aberto até Central de Minas. O velório dos dois corpos começou no ínicio da noite na quadra poliesportiva da cidade, e o enterro está previsto para as 10 horas desta quinta-feira (16).
A Polícia Civil de Minas Gerais informou na tarde desta quarta que a queda da aeronave está sendo investigada em parceria com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). A Polícia Civil vai esclarecer as circunstâncias do acidente, e o CENIPA vai investigar o motivo; se houve falha mecânica, humana ou outra situação que possa ter contribuído para a queda.
Em nota, a Polícia Civil divulgou que “informações preliminares revelam que não havia vestígios de que a aeronave tenha sido atingida por algum objeto externo antes do acidente. A corporação, no entanto, aguardará o laudo da perícia do CENIPA para confronto das análises”.
A polícia também confirmou a existência de outra aeronave, que fugiu do local após o acidente. Os ocupantes já foram localizados e foram interrogados nesta quarta. Os ocupantes da segunda aeronave não relataram aos órgãos competentes a queda do primeiro avião, e os nomes deles não foram divulgados pela polícia.
Ainda nesta quarta-feira, o presidente e o diretor da Comissão dos Direitos Humanos, os deputados estaduais Cristiano Silveira e Rogério Correia, respectivamente, estiveram onde os sem-terra estão acampados e se reuniram com lideranças do grupo.
“Nós estamos muito preocupados com a situação destas pessoas. Eles foram vítimas de um procedimento por duas vezes. Nós solicitamos a eles que pudéssemos solucionar esse impasse de forma apaziguada, e que eles deixassem o local. Porém, eles fizeram três exigências e nós vamos repassar isso ao Governos Estadual e Federal”, contou o deputado Rogério Correia.
Ainda de acordo com Rogério Correia, as exigências dos sem-terra são em relação à segurança do grupo, moradia e uma atenção à luta deles pela terra. Caso as três exigências sejam atendidas pelo governo, eles devem deixar a fazenda na manhã desta quinta.
Uma comissão dos Direitos Humanos esteve no
assentamento e conversou com os sem-terra
(Foto: Diego Souza/G1)
O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), Gilson de Souza, também esteve na fazenda e disse que
Genil Mata da Cruz era aguardado nesta tarde, em Belo Horizonte, onde discutiriam sobre o impasse.assentamento e conversou com os sem-terra
(Foto: Diego Souza/G1)
“O Incra de Minas Gerais acompanha a situação desde o primeiro momento, junto com deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e órgãos do governo do estado. Uma mesa de negociação foi criada pelo governo para tentar impedir esse conflito" disse Gilson de Souza.
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