Lava Jato: mensagem de ex-executivo da OAS cita "Brahma" e também "Aécio", diz Estadão
Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu na Lava Jato, indicou em mensagem de celular, em 2012, que se encontraria com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao mesmo tempo em que executivos da empresa negociavam com políticos petistas a expansão das atividades na África
SÃO PAULO - Os documentos obtidos na Operação Lava Jato no final de junho trouxeram à tona a proximidade entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com executivos das principais empreiteiras do País. Um relatório
mostrou, através de mensagens de texto de executivos de empreiteiras, a
relação do ex-presidente, chamado de "Brahma", com executivos da OAS e o
lobby de Lula em favor das construtoras brasileiras em países da África e da América Latina.
Contudo, não foi só Lula que foi citado nas mensagens, conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo de hoje. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu na Lava Jato, indicou em mensagem de celular, em 2012, que se encontraria com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao mesmo tempo em que executivos da empresa negociavam com políticos petistas a expansão das atividades na África.
As mensagens do ex-presidente da OAS interceptadas pela PF que citam Brahma em referência a Lula também mencionam "Aécio" e indicam que Pinheiro teria se reunido com o senador do PSDB. Ao jornal, o tucano admitiu que já se encontrou com o executivo, mas disse não se recordar da data especifica.
Contudo, vale ressaltar, a Polícia Federal não atribui no relatório nenhuma suspeita sobre o tucano nem sobre Lula. O relatório, de 38 páginas, apenas transcreve correspondências do empreiteiro Léo Pinheiro nas quais são citados “Aécio”, que a PF acredita ser em referência ao senador, e “Brahma”, supostamente como os executivos das construtoras do cartel na Petrobras chamavam o petista.
A mensagem de Léo Pinheiro surgiu em meio a conversa dos executivos para acertar o encontro com o então diretor superintendente da OAS Internacional, Augusto Cesar Uzeda, com o embaixador de Moçambique, que estava viajando para o Brasil na época. “Quem marcou (o encontro de executivos da OAS com o embaixador de Moçambique no Brasil Murade Murargy) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar. Disse-me também que os 2 (CNO e AG, em referência à Odebrecht e Andrade Gutierrez) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”. A mensagem é a única citação a “Aécio” nas conversas de Léo Pinheiro.
Conforme destaca o jornal, a mensagem não deixa claro o que seria a “aproximação para 2014” ou porque os executivos teriam marcado o encontro com “Aécio” no mesmo período em que falavam com políticos do PT.
Contudo, não foi só Lula que foi citado nas mensagens, conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo de hoje. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu na Lava Jato, indicou em mensagem de celular, em 2012, que se encontraria com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao mesmo tempo em que executivos da empresa negociavam com políticos petistas a expansão das atividades na África.
As mensagens do ex-presidente da OAS interceptadas pela PF que citam Brahma em referência a Lula também mencionam "Aécio" e indicam que Pinheiro teria se reunido com o senador do PSDB. Ao jornal, o tucano admitiu que já se encontrou com o executivo, mas disse não se recordar da data especifica.
Contudo, vale ressaltar, a Polícia Federal não atribui no relatório nenhuma suspeita sobre o tucano nem sobre Lula. O relatório, de 38 páginas, apenas transcreve correspondências do empreiteiro Léo Pinheiro nas quais são citados “Aécio”, que a PF acredita ser em referência ao senador, e “Brahma”, supostamente como os executivos das construtoras do cartel na Petrobras chamavam o petista.
A mensagem de Léo Pinheiro surgiu em meio a conversa dos executivos para acertar o encontro com o então diretor superintendente da OAS Internacional, Augusto Cesar Uzeda, com o embaixador de Moçambique, que estava viajando para o Brasil na época. “Quem marcou (o encontro de executivos da OAS com o embaixador de Moçambique no Brasil Murade Murargy) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar. Disse-me também que os 2 (CNO e AG, em referência à Odebrecht e Andrade Gutierrez) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”. A mensagem é a única citação a “Aécio” nas conversas de Léo Pinheiro.
Conforme destaca o jornal, a mensagem não deixa claro o que seria a “aproximação para 2014” ou porque os executivos teriam marcado o encontro com “Aécio” no mesmo período em que falavam com políticos do PT.
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