segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cúpula de segurança se reúne para tratar de violência contra policiais


Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Governador do Rio quer manter militares do Exército no Complexo da Maré, onde um cabo foi morto na semana passada
Governador do Rio quer manter militares do Exército no Complexo da Maré, onde um cabo foi morto na semana passadaO número de policiais mortos este ano tem preocupado a cúpula da segurança pública do Rio. De janeiro a novembro, 105 policiais militares foram mortos, dos quais 17 em serviço e 88 de folga, a maioria deles por reagir a ação de criminosos. Para tratar da questão da questão da segurança, o secretário José Mariano Beltrame se reuniu, com o comandante-geral interino da Polícia Militar, coronel Íbis Pereira, e o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, além de integrantes de órgãos de inteligência. O objetivo é avaliar ações de respostas imediatas ao crime organizado.
A morte, na última sexta-feira, do cabo do Exército Michel Mikami, de 21 anos, no Complexo da Maré, levou o governador Luiz Fernando Pezão a anunciar que pretende conversar com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele quer manter a Força de Pacificação no local após o dia 31 de dezembro, prazo inicialmente previsto para a saída das tropas federais. Segundo o governador, a ideia é que a Força de Pacificação continue ocupando a região até a formatura de novos policiais militares.
- Uma comunidade (Complexo da Maré) ao lado da Avenida Brasil, da Linha Vermelha, perto do Galeão, que tinha um nível de violência inimaginável. Uma região que o tráfico dominou por mais de 30 anos. Isso mostra a dificuldade que nós temos. E, se não fosse essa parceria com a presidenta Dilma e as Forças Armadas, dificilmente conseguiríamos ter êxito na nossa política de pacificação – avaliou Pezão.
A Polícia Militar já formou, neste ano,  4,5 mil policiais.  Com a formatura de mais uma turma de 400 militares, em dezembro, a corporação contará com 4,9 mil policiais até o final de dezembro. Para 2015, a meta da corporação é formar 6 mil policiais que atuarão no policiamento ostensivo e repressivo e no efetivo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Nenhum comentário:


Fornecido Por Cotação do Euro