Acusado de matar professor no Pará é condenado a 23 anos de prisão
Julgamento de Joelson Alves Mesquita ocorreu nesta quinta-feira (13).
Defesa alegou que ele não estava em Belém no dia do crime.
Joelson Alves Mesquita, acusado de assassinar o professor de cursinho
de vestibular Helio Norman, morto a tiros em janeiro de 1997, foi
condenado a 23 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, ou
seja, por motivo torpe e sem chande de defesa à vítima. A defesa vai
recorrer da sentença.
O acusado negou a autoria do crime durante o depoimento prestado por ele nesta quarta-feira (13), em Belém. O julgamento do réu começou nesta quarta. Além dele, uma testemunha de acusação também já foi ouvida pelo júri.
A promotoria não tinha dúvidas que Joelson tinha envolvimento na morte do professor. "São elementos contundentes, testemunhas que confirmam que ele se encontrava juntamente com Valdeci Araújo, que ainda está foragido, e com Carlos Ernani Milhomem, que foi assassinado dois meses depois do crime, no Maranhão", disse a promotora Rosana Cordovil.
A defesa do réu alegou que ele não teve participação no assassinato porque no dia do crime, Joelson não estaria em Belém. "Ele tem provas documentais que ele estava em Macapá no dia do crime, na hora do fato, que era onde ele morava por sinal. Um cidadão que nunca morou em Belém, não tinha nada contra o professor Hélio Nornan, não tem nenhuma relação com os mandantes do crime, então é evidente que ele não tem relação com esse fato", disse Rafael Sarges, defensor público.
Segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), apesar de ter negado a autoria dos disparos, Mesquita confirmou ter comprado revólver um mês antes do crime. Porém, de acordo com o acusado, a arma seria para prevenção de assaltos. Isso porque, à época do crime, o réu estaria trabalhando com compra e venda de joias e semi-joias. Ainda segundo o acusado, no dia do crime ele estaria na cidade de Macapá (AP).
Família
A mulher do professor Hélio Norman, Janete Silva, diz que se sente aliviada com a condenação dos réus. "Apesar de alguns ainda estarem livres, já estão condenados. Espero que esse não fique do lado de fora da prisão. É muito frustrante saber que eles foram condenados e ainda não estão cumprindo a pena que eles deviam estar cumprindo", disse.
O professor de física e proprietário de um curso de pré-vestibular que levava seu nome, Hélio Norman de Azevedo da Silva foi morto a tiros no dia 28 de janeiro de 1997 em frente da instituição de ensino, no bairro de Batista Campos, em Belém.
Além de Joelson Alves de Mesquita, Waldeci de Araújo também foi acusado de executar o crime, mas está foragido. Outros dois homens são suspeitos de participar do crime, Robson de Oliveira Benito, que foi liberado por falta de provas, e Carlos Milhomem de Lima, assassinado no Maranhão.
Já foram julgados pelo crime os ex-sócios da vítima; o médico Adalberto Batista, condenado em 2004 a 15 anos e dois meses de reclusão em regime fechado, Arnaldo Félix da Silva, condenado em 2007 a 19 anos de reclusão, também em regime inicial fechado; e Joseli Menezes, cunhado de Arnaldo Félix, condenado a 18 anos de prisão em agosto de 2008 por intermediar o crime.
O acusado negou a autoria do crime durante o depoimento prestado por ele nesta quarta-feira (13), em Belém. O julgamento do réu começou nesta quarta. Além dele, uma testemunha de acusação também já foi ouvida pelo júri.
A promotoria não tinha dúvidas que Joelson tinha envolvimento na morte do professor. "São elementos contundentes, testemunhas que confirmam que ele se encontrava juntamente com Valdeci Araújo, que ainda está foragido, e com Carlos Ernani Milhomem, que foi assassinado dois meses depois do crime, no Maranhão", disse a promotora Rosana Cordovil.
A defesa do réu alegou que ele não teve participação no assassinato porque no dia do crime, Joelson não estaria em Belém. "Ele tem provas documentais que ele estava em Macapá no dia do crime, na hora do fato, que era onde ele morava por sinal. Um cidadão que nunca morou em Belém, não tinha nada contra o professor Hélio Nornan, não tem nenhuma relação com os mandantes do crime, então é evidente que ele não tem relação com esse fato", disse Rafael Sarges, defensor público.
Segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), apesar de ter negado a autoria dos disparos, Mesquita confirmou ter comprado revólver um mês antes do crime. Porém, de acordo com o acusado, a arma seria para prevenção de assaltos. Isso porque, à época do crime, o réu estaria trabalhando com compra e venda de joias e semi-joias. Ainda segundo o acusado, no dia do crime ele estaria na cidade de Macapá (AP).
Família
A mulher do professor Hélio Norman, Janete Silva, diz que se sente aliviada com a condenação dos réus. "Apesar de alguns ainda estarem livres, já estão condenados. Espero que esse não fique do lado de fora da prisão. É muito frustrante saber que eles foram condenados e ainda não estão cumprindo a pena que eles deviam estar cumprindo", disse.
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Entenda o casoO professor de física e proprietário de um curso de pré-vestibular que levava seu nome, Hélio Norman de Azevedo da Silva foi morto a tiros no dia 28 de janeiro de 1997 em frente da instituição de ensino, no bairro de Batista Campos, em Belém.
Além de Joelson Alves de Mesquita, Waldeci de Araújo também foi acusado de executar o crime, mas está foragido. Outros dois homens são suspeitos de participar do crime, Robson de Oliveira Benito, que foi liberado por falta de provas, e Carlos Milhomem de Lima, assassinado no Maranhão.
Já foram julgados pelo crime os ex-sócios da vítima; o médico Adalberto Batista, condenado em 2004 a 15 anos e dois meses de reclusão em regime fechado, Arnaldo Félix da Silva, condenado em 2007 a 19 anos de reclusão, também em regime inicial fechado; e Joseli Menezes, cunhado de Arnaldo Félix, condenado a 18 anos de prisão em agosto de 2008 por intermediar o crime.
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