sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Obama sublinha empenho da Libéria e Serra Leoa para travar Ébola

Obama sublinha empenho da Libéria e Serra Leoa para travar Ébola

Obama sublinha empenho da Libéria e Serra Leoa para travar Ébola

O Presidente norte-americano, Barack Obama, telefonou hoje aos seus homólogos da Libéria e da Serra Leoa para sublinhar o empenho dos Estados Unidos em travar o surto epidémico de Ébola na África Ocidental, indicou a Casa Branca.

As chamadas para os Presidentes Ellen Johnson Sirleaf, da Libéria, e Ernest Bai Koroma, da Serra Leoa, foram feitas depois de o departamento de Estado norte-americano ter ordenado às famílias dos seus diplomatas na Serra Leoa que abandonassem o país para evitar a exposição à doença.
"Nas suas conversas com ambos os dirigentes, o Presidente sublinhou o empenho dos Estados Unidos em trabalhar com a Libéria, com a Serra Leoa e com outros parceiros internacionais para deter o surto epidémico, e expressou as suas condolências pelas vidas perdidas", precisou a Casa Branca.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até quarta-feira, 1069 pessoas morreram da febre hemorrágica provocada pelo vírus Ébola desde o início do ano, quando se propagou da Guiné-Conacri à Libéria, à Serra Leoa e à Nigéria, o mais populoso país da África Ocidental.
Ao anunciar a partida das famílias do pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos na Serra Leoa, o departamento de Estado referiu estar a agir "por excesso de precaução".
A porta-voz adjunta do departamento de Estado, Marie Harf, apontou "uma falta de opções para os serviços de cuidados de saúde rotineiros nas maiores unidades médicas, devido ao surto de Ébola".
Harf explicou que o departamento de Estado está também a "reconfigurar" o seu pessoal na embaixada de Freetown, capital da Serra Leoa, para "poder responder melhor" à crise que abala o país.
"Continuamos profundamente empenhados em apoiar a Serra Leoa e os esforços regionais e internacionais para reforçar a capacidade das infraestruturas e do sistema de saúde do país -- especificamente, a capacidade para conter e controlar a transmissão do vírus do Ébola e fornecer cuidados médicos", frisou.
A 07 de agosto, os Estados Unidos ordenaram que as famílias do pessoal da embaixada norte-americana na Libéria abandonassem o país por causa da doença.
Diário Digital com Lusa

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