sexta-feira, 25 de abril de 2014

Obama promete mais sanções contra a Rússia

Obama promete mais sanções contra a Rússia

Barack Obama em Seul, na conferência de imprensa em que anunciou a iminência de novas sanções à Rússiapor AgênciasHoje
Barack Obama em Seul, na conferência de imprensa em que anunciou a iminência de novas sanções à Rússia Fotografia © Reuters
Os Estados Unidos vão consultar os principais dirigentes europeus durante o dia de hoje sobre possíveis novas sanções contra a Rússia, disse o Presidente norte-americano. O anúncio de Barack Obama coincidiu com a divulgação, em Berlim, da notícia de que a chanceler Angela Merkel telefonara ao Presidente russo, Vladimir Putin, para expressar a sua "grande preocupação" sobre a situação no Leste da Ucrânia.
Barack Obama, que se encontra em Seul, precisou que pretende coordenar uma aproximação comum com os aliados europeus, depois de os EUA terem concluído que a Rússia não fez nada para cumprir o acordo assinado na semana passada em Genebra a propósito da crise na Ucrânia.
"Vou falar com os europeus outra vez, esta noite, não com todos, mas com os principais, para assegurar-me de que partilham a minha avaliação sobre a situação desde as negociações de Genebra", disse Obama durante uma conferência de imprensa.
Washington tem definidas várias sanções contra a Rússia "que estão prontas a ser decretadas", acrescentou. Já na quinta-feira à noite, o secretário de Estado John Kerry referira que Moscovo "não cumpriu a mínima iniciativa" para pôr em prática o acordo concluído em Genebra com o objetivo de diminuir a tensão na situação na Ucrânia.
Desde Berlim, a chanceler Angela Merkel esteve em contacto telefónico com o Presidente russo Vladimir Putin para expressar a sua "grande preocupação" sobre o impasse com os rebeldes separatistas pró-Moscovo no Leste da Ucrânia, afirmou o porta-voz da dirigente alemã. Merkel "expressou a sua grande preocupação sobre a situação tensa no Leste da Ucrânia e disse que espera do Governo russo o comprometimento com o acordo de Genebra e a cooperação na sua adoção", afirmou o porta-voz, Steffen Seibert.
"A Rússia pode publicamente declarar que apoia totalmente a declaração de Genebra e devia chamar publicamente os grupos armados pró-russos na Ucrânia a refrearem a violência e a baixarem as armas", acrescentou Seibert. Este referiu ainda que, até agora, a posição da Rússia desde o acordo de Genebra tem sido "absolutamente dececionante" e que "não se vê nenhum progresso" até ao momento.

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