quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Terceiro dia seguido de ataques criminosos e ônibus incendiados em Florianópolis


Gilberto Gonçalves/Folha do Norte da Ilha/Divulgaç

Bombeiros apagam fogo em ônibus após novo ataque na região norte da capital catarinense, Florianópolis
Paulo Luis Cordeiro
Pelo terceiro dia seguido, a Grande Florianópolis viveu uma noite de verdadeiro terror. Além de quatro ônibus incendiados, uma creche desativada foi também incendiada. Os ônibus saiam do Terminal Central – TICEN, escoltados pela Policia Militar. Até agora foram 23 detidos por causa dos ataques.
Capitão Ricardo / PPT de Palhoça

Ônibus em Chamas no Caminho Novo em Palhoça.
Após incêndio nos ingleses, os ônibus da empresa Canasvieiras param de circular na capital. Em Palhoça, um ônibus da empresa Jotur, foi incenciado no bairro Caminho Novo. Na ocorrência de incêndio em ônibus em Palhoça, uma pessoa sofreu queimaduras pelo corpo.
No TICEN os ônibus saiam escoltados e em comboio. Criminosos voltam a incendiar um ônibus e dois carros no norte da Ilha, Ingleses, em Florianópolis. Em São José, marginais deram tiros contra Base Operacional de monitoramento em Barreiros, que fica ao lado do Shopping Itaguaçú, havia policiais no local.
Segundo Gil Amorim, pelo twitter, “pela primeira vez nestes ataques alguem saiu ferido e isto decorreu contra nós, a sociedade. Agora ficou diferente, o Estado terá que reagir”.
Em coletiva no final da tarde desta quarta-feira, o governador Raimundo Colombo destacou as ações do Estado para controlar a onda de violência dos últimos dias. “Nosso gabinete de crise está funcionando permanentemente. Colocamos mais policiais na rua. Temos três delegados, dois escrivães e seis agentes da DEIC trabalhando na investigação”, enumerou.
 “Estamos atuando para manter a segurança da população e agir com o rigor da lei contra os criminosos”, afirmou Colombo. A cúpula da Segurança Pública de Santa Catarina também participou da coletiva e esclareceu alguns pontos da investigação.
Penitenciária de São Pedro de Alcântara
Na coletiva também foi confirmado o afastamento do diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara, a pedido do próprio diretor, Carlos Alves, solicitado em reunião nesta quarta-feira. “Se o Carlos não solicitasse o afastamento hoje, nós não teríamos tomado essa decisão”, Leandro Soares, diretor do DEAP. Ele pediu 30 dias de afastamento para organizar sua vida pessoal após o assassinato da sua esposa, a agente penitenciária Deise Alves.

Nenhum comentário:


Fornecido Por Cotação do Euro