quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PISTOLEIRO QUE MATOU JORNALISTA VAI SER JULGADO EM BELÉM

PISTOLEIRO QUE MATOU JORNALISTA VAI SER JULGADO EM BELÉM

O promotor de Justiça titular da promotoria do Tribunal do Júri, Edson Cardoso Souza afirma que o “MPPA se empenhará ao máximo pela condenação do autor desse crime”.
A denúncia foi oferecida pela Promotoria de Justiça de Xinguara, sudeste do Pará, pelo promotor Edivar Cavalcante Lima Júnior a comarca do município, em setembro de 2009.
O processo foi desaforado de Xinguara para a capital Belém.   
O paraense Jhonatan de Souza Silva (24)  assassino confesso do jornalista Décio Sá, crime ocorrido em 2009, na orla Litorânea de São Luiz (MA) região nordeste, será levado a Júri popular nesta quinta (25), a partir das 8 horas da manhã em Belém.
O júri será presidido pela juíza Angela Alice Alves Tuma da 3ª vara do Tribunal do júri, na capital Belém, Norte do País.
Segundo dados da polícia civil, ele já assassinou mais de 40 pessoas e é um dos maiores matadores do Norte e Nordeste do país. Jhonatan foi criado na cidade de Xinguara, sudeste do Pará.  
O pistoleiro Jhonatan foi preso dois meses após ter sido contratado para assassinar o jornalista Décio, crime esse,  motivado por questões passionais e a mando de pessoas da região.
Ao ser detido pelos policiais, o matador disse ter sido contratado por uma quadrilha de agiotas para Décio e revelou ser pistoleiro de aluguel.
 Entenda o caso:
Jhonatan Sousa Silva, de 24 anos, confessou ter assassinato o jornalista Décio Sá, com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luiz (MA), no dia 23 de abril de 2009. O pistoleiro confessou a polícia que matou o jornalista a mando de um consórcio de agiotagem, formado por seis pessoas, presas no dia 13 de junho de mesmo ano.
Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e o subcomandante da polícia militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva (conhecido como Fábio Capita), foram apontados por Jonathan, como envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.
Jhonatan relatou, inclusive, que teriam encomendado o crime por R$100 mil, mas o valor não foi integralmente, o que motivou seu retorno para São Luís, no intuito de cobrar a dívida. Todos os suspeitos continuam presos e o homem, identificado como Diego, que pilotou a moto para Jhonatan no dia do crime, continua foragido. 

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