INVESTIGAÇÃO DO MP SOBRE CONTRATO DA EMPRESA DO GENRO DE SUELY RESENDE COM A CÂMARA É DESTAQUE NO LIBERAL DESTA TERÇA-16 DE FEVEREIRO DE 2016
LEIA A MATÉRIA COMPLETA ABAIXO
PROMOTOR INVESTIGA FRAUDE NA CÂMARA
DE ULIANÓPOLIS
Suely Resende autoriza pagamentos
para a empresa IBL Banda Larga, de propriedade do próprio genro.
Evandro Corrêa- Sul e Sudeste do Pará
Especial para O Liberal
O Ministério
Público está investigando a denúncia dando conta de que a presidente da Câmara
de Ulianópolis, a vereadora Suely Resende, contratou a empresa do próprio genro
para prestar serviços de internet para a casa de leis. O promotor da comarca,
Arthur Diniz, recebeu um relatório dando conta que a empresa IBL Banda Larga,
de propriedade de Leonardo Ribeiro, marido da filha da vereadora, foi
contratada pela Câmara após a vereadora Suely Resende ser empossada no cargo de
presidente da Casa. Na denúncia, constam relatórios que comprovam que a Câmara
municipal já efetuou vários pagamentos para a empresa, sendo que a vereadora
Marta Resende, cunhada da presidente e tesoureira da Câmara, também assina os
cheques de pagamentos dos serviços prestados pela empresa.
No ano
passado, o procurador de justiça Nelson Medrado, que comanda o Núcleo de
Combate a Improbidade Administrativa do Ministério Público do Pará, criado para
coibir fraudes em prefeituras e Câmaras municipais, recebeu um dossiê com
várias irregularidades que estariam sendo praticadas na prefeitura e na Câmara
de Ulianópolis. A empresa IBL, de propriedade do genro da vereadora, é uma das
denunciadas uma vez que a prefeitura contratou a mesma para prestara serviços
de internet, pagando mensalmente a exorbitante quantia de R$ 80 mil reais,
sendo a internet mais cara do Estado do Pará.
Ainda de
acordo com a denúncia, o processo licitatório de prestação de serviços de
internet foi fraudado para favorecer a
empresa pertencente ao genro da vereadora. Suely Resende já responde a seis
ações de Improbidade Administrativa, sendo que todas tramitam na comarca local.
Em 2012, Suely Resende foi acusada também de se apropriar de uma linha de
telefone da prefeitura, depois que saiu do cargo de prefeita do município. Em
2013, o nome da vereadora, a pedido do MP, foi retirado do Centro de Convenções
da cidade, uma vez que a lei determina que prédios públicos não podem ser
batizados com nomes de pessoas vivas.
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