Dólar cai frente ao real com trégua em queda do petróleo
Dólar: nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março
Bruno Federowski, da REUTERS
São Paulo - O dólar recuava em relação ao real nesta quarta-feira, influenciado pelo avanço dos preços do petróleo, mas investidores ainda adotavam cautela diante de preocupações com a situação política e econômica do Brasil.
Às 10:13, o dólar recuava 0,62 por cento, a 3,9612 reais na venda, após atingir 3,9958 reais na máxima e 3,9557 reais na mínima da sessão.
Os preços do petróleo voltavam a subir nesta quarta-feira após o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, indicar que o país está aberto a reunir-se com a Opep, alimentando esperanças de um corte na produção da commodity em meio à persistente sobreoferta global.
A queda recente dos preços do petróleo, que vêm se mantendo perto das mínimas em 12 anos, tem reduzido o apetite por risco global.
"O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O cenário local continuava sendo motivo de apreensão, com o retorno das atividades parlamentares trazendo de volta aos holofotes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com representantes da Moody's também atraía atenções. A Moody's é a única das três principais agências de classificação de risco a manter o selo de bom pagador internacional do Brasil, mas colocou a nota do país em revisão para rebaixamento em dezembro.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Texto atualizado às 11h12.
Às 10:13, o dólar recuava 0,62 por cento, a 3,9612 reais na venda, após atingir 3,9958 reais na máxima e 3,9557 reais na mínima da sessão.
Os preços do petróleo voltavam a subir nesta quarta-feira após o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, indicar que o país está aberto a reunir-se com a Opep, alimentando esperanças de um corte na produção da commodity em meio à persistente sobreoferta global.
A queda recente dos preços do petróleo, que vêm se mantendo perto das mínimas em 12 anos, tem reduzido o apetite por risco global.
"O petróleo ensaia uma recuperação, o que traz uma ajuda marginal para moedas de emergentes", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
O cenário local continuava sendo motivo de apreensão, com o retorno das atividades parlamentares trazendo de volta aos holofotes o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com representantes da Moody's também atraía atenções. A Moody's é a única das três principais agências de classificação de risco a manter o selo de bom pagador internacional do Brasil, mas colocou a nota do país em revisão para rebaixamento em dezembro.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Texto atualizado às 11h12.
Nenhum comentário:
Postar um comentário