quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

FRAUDE NA PREFEITURA DE ABAETETUBA PODE TER DESVIADO MAIS DE 12 MILHÕES DA PREVIDÊNCIA

FRAUDE NA PREFEITURA DE ABAETETUBA PODE TER DESVIADO MAIS DE 12 MILHÕES DA PREVIDÊNCIA

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (3) documentos e computadores que podem comprovar desvios de R$ 12 milhões em um esquema de fraude da previdência na Prefeitura de Abaetetuba, no Pará, na gestão entre os anos de 2008 e 2012. A operação "Forte de Miriti" cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva foram cumpridos. As pessoas conduzidas à delegacia prestaram depoimento na condição de testemunhas e ninguém foi preso até o momento.

 

Segundo o Ministério da Previdência, a Prefeitura de Abaetetuba descontava o valor do benefício dos servidores municipais, mas o dinheiro não chegavam aos cofres do Instituto de Previdência do Município de Abaetetuba (IPMA) durante o período investigado. O valor desviado chega a R$ 12 milhões e o próximo passo da investigação é identificar quem foram os responsáveis pelos desvios.

 

De acordo com a assessoria da polícia, a ação faz parte da operação "Forte de Miriti", coordenada pela Delegacia de Defraudações Públicas. As buscas e apreensões foram realizadas na sede do IPMA, nas sedes da Secretaria Municipal de Administraçã e na Prefeitura Municipal da cidade, além de residências de servidores públicos de Abaetetuba e em Belém.

 

Investigações

 O inquérito policial foi instaurado pelo delegado Carlos Vieira, titular da Delegacia de Defraudações Públicas, a partir de relatórios enviados pelo Ministério da Previdência Social que apontaram possível crime de apropriação indébita de valores referentes a descontos em folha salarial de servidores da Prefeitura de Abaetetuba não repassados ao órgão previdenciário.

 

 Entre as pessoas conduzidas para serem ouvidas estavam servidores administrativos ligados à Prefeitura. Os depoimentos estão sendo realizados na sede da Superintendência da Polícia Civil em Abaetetuba. Todos os documentos apreendidos foram levados para a sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

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