Estado Islâmico reivindica ataque na Arábia Saudita que fez 15 mortos
Homem fez-se explodir numa mesquita perto da fronteira com o
Iémen, frequentada por elementos de uma unidade de contraterrorismo.
Estado Islâmico Reivindicou ataque,
O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque
suicida desta quinta-feira contra uma mesquita do quartel-general de
unidade de contra-terrorismo na cidade de Abha, no Sudoeste da Arábia
Saudita e próximo da fronteira com o Iémen, em que morreram 15 pessoas.
Pelo menos 15 pessoas morreram quando obombista,
identificado pelas autoridades sauditas como Abu Sinan al-Najdi, entrou na mesquita .Doze
polícias estão incluídos na lista de mortos do atentado na província de
Asser, adianta a AFP. Inicialmente, foi avançado o número de 17 mortos,
depois revisto em baixa. O ataque aconteceu depois da oração do
meio-dia e fez também nove feridos
Esta cidade, na província de Assir, é próxima
da fronteira com o Iémen, onde Riad está a levar a cabo uma campanha
aérea contra rebeldes xiitas, que este ano tinham conseguido controlar
grande parte do paísFoi um ramo do Estado Islâmico (EI) que se identifica como sendo da Province d'Al-Hijaz que reivindicou a autoria do ataque, diz a AFP.
Três outros ataques suicidas na Arábia Saudita, em Julho e Maio, foram reivindicados pela organização Estado Islâmico (EI) - um grupo jihadista sunita que tem territórios sob o seu controlo no Iraque e na Síria e pratica actos terroristas em vários outros países.
O primeiro ataque do Estado Islâmico na Arábia Saudita foi a 22 de Maio, e o grupo prometeu aos xiitas sauditas - uma minoria no reino - "dias sombrios" até serem "expulsos da Península Arábica" pelos "soldados do EI".
A Arábia Saudita integra também a coligação dirigida por Washington para combater o EI no Iraque e na Síria e, nos últimos tempos, tem multiplicado as prisões de extremistas sunitas suspeitos de estarem a planear ataques "para atiçar as tensões interconfessionais", entre xiitas e sunitas.
O príncipe Fayssal ben Khaled ben Abdel Aziz, governador da província de Assir, onde aconteceu o atentado desta quinta-feira, dirigiu-se ao local da explosão e denunciou "um ataque que pretendia desestabiliar o país e provocar o medo entre os cidadãos", diz a AFP.
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