Durante velórios, famílias das vítimas falavam da revolta e da falta de segurança; crime pode ter sido cometido por policiais
As
vítimas da chacina que deixaram 18 mortos em Osasco e Barueri, na
região metropolitana de São Paulo, começaram a ser enterradas neste
sábado (15).
Para investigar o crime, o governo de São Paulo determinou a criação de uma força-tarefa que inclui 50 policiais civis definidos pela SSP, 30 deles do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), e 20 do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Participam da equipe também 12 peritos e oito médicos legistas. As delegacias de Osasco e Barueri também participam das investigações.
Os ataques teriam ocorrido em retaliação à morte do cabo Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, vítima de um assalto a um posto de combustível no dia 7 de agosto.
Vítimas
Em Barueri, na rua Carlos Lacerda, foi morto Wilker Thiago Correa Osório, 29 anos. Na Rua Irene, Jailton Vieira da Silva, 28 anos, ajudante geral; e Joseval Amaral da Silva, 37 anos, foram as vítimas.
Durante o velório, famílias das vítimas
expressavam revolta com a falta de segurança nos bairros onde moram e
afirmam que seus entes queridos não tinham qualquer ligação com o crime
organizado.
Foram sepultados no cemitério Santo Antônio,
em Osasco, os corpos de Presley Santos Gonçalves, Deividson Lopes
Ferreira, Igor Silva Oliveira, Jonas dos Santos Soares, Eduardo
Bernardino Cesar e Rodrigo Lima da Silva. Do total, 15 mortes ocorreram
em Osasco, oito dentro de um mesmo bar, e três em Barueri.
As execuções, que ocorreram entre 20h30 e 23h30 de
quinta-feira (13) em dez locais diferentes, fariam parte de um crime de
vingança e teriam sido cometidos por policiais militares. Os ataques
seriam uma retaliação ao assassinato de outro policial militar em
Osasco.
SuspeitosPara investigar o crime, o governo de São Paulo determinou a criação de uma força-tarefa que inclui 50 policiais civis definidos pela SSP, 30 deles do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), e 20 do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Participam da equipe também 12 peritos e oito médicos legistas. As delegacias de Osasco e Barueri também participam das investigações.
Os ataques teriam ocorrido em retaliação à morte do cabo Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, vítima de um assalto a um posto de combustível no dia 7 de agosto.
Vítimas
Em
Osasco, as vítimas da rua Antonio Benedito Ferreira foram Fernando Luiz
de Paula, 34 anos, que era pintor; Eduardo Oliveira dos Santos, 41 anos,
artesão; Thiago Marcos Damas, 32 anos, auxiliar de escritório; Leandro
Pereira Assunção, 36 anos, mecânico; Antônio Neves Neto, 40 anos; Tiago
Teixeira de Souza e outros dois não identificados.
Na rua Astor Palamin,foram mortos Jonas dos Santos
Soares, 33 anos, operador de máquinas; e Igor Silva Oliveira, 19 anos,
ajudante-geral. Na Moacir Sales D’ávila, as vítimas foram Rafael Nunes
de Oliveira, 23 anos, que era conferente. Na Rua Cuiabá, Presley Santos
Gonçalvez, 26 anos, entregador; e Eduardo Oliveira dos Santos foram
mortos.
Na Avenida Eurídico da Cruz foi morto Eduardo César, 26
anos. Já na Rua Professor Sud Menucci, a vítima foi o estudante Rodrigo
Lima da Silva, 16 anos. Na Rua Vitantônio D’abril, foi morto Deivison
Lopes Ferreira, 26 anos, ajudante geral.Em Barueri, na rua Carlos Lacerda, foi morto Wilker Thiago Correa Osório, 29 anos. Na Rua Irene, Jailton Vieira da Silva, 28 anos, ajudante geral; e Joseval Amaral da Silva, 37 anos, foram as vítimas.
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