PM teria se passado por criminoso para atribuir desaparecimento de Amarildo ao tráfico.
Rio - Policial militar teria se passado por criminoso para
atribuir desaparecimento de Amarildo ao tráfico. De acordo com o
Ministério Público, laudos de voz do caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2014, indicam que o soldado Marlon Campos Reis
de fato se fez passar por um criminoso, na tentativa de responsabilizar
traficantes pela morte de Amarildo, torturado por policiais da UPP da Rocinha.
O parecer do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE)
confirmou que é do soldado Marlon Campos Reis a voz do homem que ligou
para outro PM fingindo ser o traficante Thiago da Silva Neris, conhecido
como Catatau. Na ligação, Marlon faz supostas ameaças e diz que já “botou o Boi (apelido de Amarildo) na sua conta”.
Segundo informações da GloboNews, Marlon sabia que sua ligação
estava sendo monitorada, por ordem judicial, porque efetuou ligação para
um celular de outro policial que sabia estar grampeado na chamada Operação Paz Armada, realizada no dia 13 de julho de 2013 na favela da Rocinha. A versão inicial de que a voz seria do traficante foi logo descartada por um laudo da Polícia Civil.
O processo do caso Amarildo, que tramita na 35ª Vara Criminal,
irá ingressar na fase de alegações finais. Em outubro de 2013, a Justiça
recebeu denúncia do MPERJ contra 25 policiais por tortura , 17
por ocultação de cadáver, 13 por formação de quadrilha e quatro por
fraude processual. (Curta nossa página no Facebook e Twitter .)
Com informações do G1 e GloboNews.
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