Vários membros de uma mesma família foram mortos nesta terça-feira
(16) na queda de um avião sírio sob sua casa abatido pelo grupo
jihadistas Estado Islâmico (EI) na cidade de Raqqa, na Síria, informou o
Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria (Ondus).
Por sua vez, a aviação de Damasco realizou ao menos cinco novos bombardeios hoje nos locais onde se concentram os jihadistas na cidade, que está sob seu domínio há mais de um ano.
Muito civis morreram em bombardeios como estes realizados nas últimas semanas.
Por sua vez, a Comissão das Nações Unidas (ONU) para a Síria, responsabilizou o governo do presidente sírio, Bashar al Assad, pela "maior parte das vítimas" no terrível conflito no país. Os extremistas do EI e as forças anti-governo "não são os únicos agentes de morte e destruição na Síria. O governo sírio continua sendo responsável pela maior parte das vítimas civis, matando e maltratando dezenas de civis todo dia", afirma o presidente da comissão da ONU, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, que interveio hoje no Conselho da ONU sobre os Direitos Humanos em Genebra.
"O conflito sírio não se resolverá no campo da batalha. O único caminho para por fim ao conflito e a violência é o dialogo e a negociação entre o governo e os principais movimentos de oposição, com apoio dos países influentes e da ONU", acrescentou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan De Mistura.
Ainda hoje, o governo sírio criticou a conferência internacional realizada ontem em Paris para organizar uma ofensiva contra o EI na qual a Síria não foi convidada.
O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faysal Mikdad, afirmou que a luta contra o terrorismo "não pode ser simplismente feita através de relações públicas e midiáticas. O Ocidente sabe que o verdadeiro endereço do antiterrorismo é Damasc, porque há três anos lutamos contra o terrorismo e porque somos sinceros nesta guerra".
Mikad acusou alguns países presentes na reunião em Paris, em particular a Turquia e a Arábia Saudita de terem "apoiado os grupos terroristas, inclusive o EI na Síria nos últimos anos".
AL-QAEDA O grupo terrorista Al-Qaeda teria feito um pedido ao EI para que este liberasse Alan Henning, o segundo britânico sequestrado pelos jihadistas, porque "é apenas um voluntário inocente" e o seu sequestro é "contrário a lei islâmica e contra-produtivo", revelou o jornal britânico "The Independent".
Quatro dias após o sequestro de Henning na cidade síria de Al Dana um líder de Al Nusra, grupo ligado a Al-Qaeda na Síria, foi falar diretamente com os sequestradores membros do EI alertando-os sobre os riscos de um ato deste tipo.
Contou ao jornal britânico um documentarista norte-americano que entrevistou o suposto mediador do Al-Qaeda.
Segundo Bilal Abdul Kareem, o líder do Al Nusra disse aos jihadistas que "não tinham o direito de sequestrá-lo".
Para o cineasta, depois de seu apelo o interlocutor estava "confiante que o EI teria liberado Henning mas depois ele foi levado de Al Dana e se perderam suas pistas".
No último domingo (15), o ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, confessou que não sabe do paradeiro do refém de seu país.
Henning é um taxista de 47 anos, pai de dois filhos, e dedicava o seu tempo livre para recolher ajudas a crianças sírias e a levá-las para o Oriente Médio através de uma pequena organização de voluntariado chamada "Aid 4 Syria". Ele estava em sua quarta viagem quando em 26 de dezembro de 2013 foi sequestrado em Al Dana, perto da fronteira com a Turquia.
Os jihadistas do EI ameaçaram decapitar Henning em um vídeo na qual mostram a decapitação do refém britânico David Haines, divulgado no sábado (13).
Fonte: UOL notícias
Por sua vez, a aviação de Damasco realizou ao menos cinco novos bombardeios hoje nos locais onde se concentram os jihadistas na cidade, que está sob seu domínio há mais de um ano.
Muito civis morreram em bombardeios como estes realizados nas últimas semanas.
Por sua vez, a Comissão das Nações Unidas (ONU) para a Síria, responsabilizou o governo do presidente sírio, Bashar al Assad, pela "maior parte das vítimas" no terrível conflito no país. Os extremistas do EI e as forças anti-governo "não são os únicos agentes de morte e destruição na Síria. O governo sírio continua sendo responsável pela maior parte das vítimas civis, matando e maltratando dezenas de civis todo dia", afirma o presidente da comissão da ONU, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, que interveio hoje no Conselho da ONU sobre os Direitos Humanos em Genebra.
"O conflito sírio não se resolverá no campo da batalha. O único caminho para por fim ao conflito e a violência é o dialogo e a negociação entre o governo e os principais movimentos de oposição, com apoio dos países influentes e da ONU", acrescentou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan De Mistura.
Ainda hoje, o governo sírio criticou a conferência internacional realizada ontem em Paris para organizar uma ofensiva contra o EI na qual a Síria não foi convidada.
O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faysal Mikdad, afirmou que a luta contra o terrorismo "não pode ser simplismente feita através de relações públicas e midiáticas. O Ocidente sabe que o verdadeiro endereço do antiterrorismo é Damasc, porque há três anos lutamos contra o terrorismo e porque somos sinceros nesta guerra".
Mikad acusou alguns países presentes na reunião em Paris, em particular a Turquia e a Arábia Saudita de terem "apoiado os grupos terroristas, inclusive o EI na Síria nos últimos anos".
AL-QAEDA O grupo terrorista Al-Qaeda teria feito um pedido ao EI para que este liberasse Alan Henning, o segundo britânico sequestrado pelos jihadistas, porque "é apenas um voluntário inocente" e o seu sequestro é "contrário a lei islâmica e contra-produtivo", revelou o jornal britânico "The Independent".
Quatro dias após o sequestro de Henning na cidade síria de Al Dana um líder de Al Nusra, grupo ligado a Al-Qaeda na Síria, foi falar diretamente com os sequestradores membros do EI alertando-os sobre os riscos de um ato deste tipo.
Contou ao jornal britânico um documentarista norte-americano que entrevistou o suposto mediador do Al-Qaeda.
Segundo Bilal Abdul Kareem, o líder do Al Nusra disse aos jihadistas que "não tinham o direito de sequestrá-lo".
Para o cineasta, depois de seu apelo o interlocutor estava "confiante que o EI teria liberado Henning mas depois ele foi levado de Al Dana e se perderam suas pistas".
No último domingo (15), o ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, confessou que não sabe do paradeiro do refém de seu país.
Henning é um taxista de 47 anos, pai de dois filhos, e dedicava o seu tempo livre para recolher ajudas a crianças sírias e a levá-las para o Oriente Médio através de uma pequena organização de voluntariado chamada "Aid 4 Syria". Ele estava em sua quarta viagem quando em 26 de dezembro de 2013 foi sequestrado em Al Dana, perto da fronteira com a Turquia.
Os jihadistas do EI ameaçaram decapitar Henning em um vídeo na qual mostram a decapitação do refém britânico David Haines, divulgado no sábado (13).
Fonte: UOL notícias
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