Na casa do fiscal Luís Alexandre Magalhães,
preso durante operação, os investigadores apreenderam uma lista com os
nome e cadastros de IPTU de 80 empresas. (Reprodução/Portal G1)
Advogado nega que cliente tenha fiscalizado cobrança do IPTU.
Pistas foram encontradas na casa do fiscal.
O Ministério Público tem provas de que auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo, envolvidos na fraude do Imposto Sobre Serviços (ISS), também fraudaram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), como informou o Bom Dia São Paulo na manhã desta sexta-feira (31).
As provas foram encontradas durante a investigação sobre o pagamento de propina para os auditores fiscais para fraudar o ISS.
Na casa do fiscal Luís Alexandre Magalhães, preso durante operação, os investigadores apreenderam uma lista com os nome e cadastros de IPTU de 80 empresas. O advogado de Luís Alexandre disse que não conhece a investigação sobre o IPTU, mas adiantou que o auditor não trabalhou na fiscalização desse imposto.
Magalhães e o também fiscal Carlos Augusto Di Lallo já haviam dado a entender, em uma conversa gravada, que também fraudaram o IPTU, segundo trecho de áudio divulgado pelo Bom Dia São Paulo.
Di Lallo: Todos esses anos nós levamos dinheiro. Quem pagou o pato?
Luís Alexandre: O Habite-se!
Di Lallo: Não pegaram o IPTU. O IPTTU não pegaram.
Luís Alexandre: A gente fez um monte de coisa no IPTU.
Comparando a lista encontrada na casa de Luís Alexandre com o sistema de cobrança da prefeitura, os promotores conseguiram entender como os fiscais faziam para fraudar a cobrança de IPTU.
Os promotores já constataram que algumas empresas que aparecem na lista não pagaram corretamente o imposto.
A promotoria afirma que os fiscais envolvidos no esquema cobravam propina para informar que uma área construída inferior à área real do imóvel, o que fazia com que o proprietário do imóvel pagasse menos IPTU.
"A diferença gerava um determinado valor. Esse valor a empresa paga no que seria a primeira parcela paga os fiscais diretamente", contou o promotor Marcelo Mendroni.
Na quinta-feira (30), o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Luis Alexandre, da ex- mulher e de quatro empresas ligadas ao casal. O acesso a essas informações deverá auxiliar as investigações.
Assista ao vídeo no Portal G1
Fonte: Portal G1
Pistas foram encontradas na casa do fiscal.
O Ministério Público tem provas de que auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo, envolvidos na fraude do Imposto Sobre Serviços (ISS), também fraudaram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), como informou o Bom Dia São Paulo na manhã desta sexta-feira (31).
As provas foram encontradas durante a investigação sobre o pagamento de propina para os auditores fiscais para fraudar o ISS.
Na casa do fiscal Luís Alexandre Magalhães, preso durante operação, os investigadores apreenderam uma lista com os nome e cadastros de IPTU de 80 empresas. O advogado de Luís Alexandre disse que não conhece a investigação sobre o IPTU, mas adiantou que o auditor não trabalhou na fiscalização desse imposto.
Magalhães e o também fiscal Carlos Augusto Di Lallo já haviam dado a entender, em uma conversa gravada, que também fraudaram o IPTU, segundo trecho de áudio divulgado pelo Bom Dia São Paulo.
Di Lallo: Todos esses anos nós levamos dinheiro. Quem pagou o pato?
Luís Alexandre: O Habite-se!
Di Lallo: Não pegaram o IPTU. O IPTTU não pegaram.
Luís Alexandre: A gente fez um monte de coisa no IPTU.
Comparando a lista encontrada na casa de Luís Alexandre com o sistema de cobrança da prefeitura, os promotores conseguiram entender como os fiscais faziam para fraudar a cobrança de IPTU.
Os promotores já constataram que algumas empresas que aparecem na lista não pagaram corretamente o imposto.
A promotoria afirma que os fiscais envolvidos no esquema cobravam propina para informar que uma área construída inferior à área real do imóvel, o que fazia com que o proprietário do imóvel pagasse menos IPTU.
"A diferença gerava um determinado valor. Esse valor a empresa paga no que seria a primeira parcela paga os fiscais diretamente", contou o promotor Marcelo Mendroni.
Na quinta-feira (30), o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Luis Alexandre, da ex- mulher e de quatro empresas ligadas ao casal. O acesso a essas informações deverá auxiliar as investigações.
Assista ao vídeo no Portal G1
Fonte: Portal G1
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