MPF entra com pedido para anular mais uma questão do Enem 2011; 13 já foram canceladas
Da RedaçãoEm São Paulo O MPF-CE (Ministério Público Federal no Ceará) entrou nesta quinta-feira (3) com um pedido na Justiça Federal para anular mais uma questão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011, a 25 do caderno amarelo e suas correspondentes nos outros materiais. O Judiciário já cancelou outros 13 itens.
A questão 25, segundo o MEC (Ministério da Educação), foi uma das que vazou do pré-teste aplicado para alunos do Colégio Christus, de Fortaleza. O primeiro pedido de anulação, feito pelo procurador Oscar Costa Filho, só envolvia os 13 itens já cancelados.
Estão anuladas as seguintes questões no caderno amarelo e suas correspondentes nos outros cadernos: 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, do primeiro dia; 113, 141, 154, 173 e 180, do segundo dia.
Nesta quinta, a AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com um recurso no TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), em Recife, para tentar derrubar as anulações. O ministério argumenta que o cancelamento dos itens prejudica todo o conjunto dos candidatos. O MEC deseja anular somente as provas dos 629 alunos do Christus.
A anulação foi determinada após o vazamento de 14 questões da prova para alunos do Colégio Christus, do Ceará. Eles tiveram acesso aos itens por meio de um pré-teste do Enem aplicado na escola em outubro do ano passado.
Estudantes dizem que colégio de Fortaleza "vazou" questões do Enem
Foto 17 de 21 - Veja
agora as questões da prova amarela com as respectivas imagens
divulgadas na internet por alunos de Fortaleza; segundo eles um colégio
particular havia aplicado um simulado com questões idênticas às do Enem
2011 Mais Reprodução
Entenda o caso
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A Justiça Federal no Ceará decidiu na noite de segunda anular 13
questões do Enem. Segundo o juiz Luís Praxedes Vieira da Silva, o Inep
(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) deve
desconsiderar esses itens na hora da correção.
Pelo Twitter, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep afirmaram que "consideram a decisão do juiz Luiz Praxedes desproporcional e arbitrária, e vão recorrer em Tribunal de Recife ainda esta semana".
Na decisão, o juiz afirma que anular o Enem somente para os 639 alunos do Colégio Christus, como fez o MEC, "foge da lógica do razoável" e anular para todos "é algo desproporcional e implicaria um grande prejuízo."
O pedido de anulação total ou parcial do Enem 2011 foi feito pela Procuradoria da República no Estado, após a verificação de que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões do exame. O Inep havia pedido dez dias para se pronunciar, mas a Justiça negou o prazo e concedeu apenas 72h, que terminaram ontem.
Pelo Twitter, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep afirmaram que "consideram a decisão do juiz Luiz Praxedes desproporcional e arbitrária, e vão recorrer em Tribunal de Recife ainda esta semana".
Na decisão, o juiz afirma que anular o Enem somente para os 639 alunos do Colégio Christus, como fez o MEC, "foge da lógica do razoável" e anular para todos "é algo desproporcional e implicaria um grande prejuízo."
"Irmãs Carmelitas Descalças"
"O erro gravíssimo do instituto requerido [Inep] foi não usar questões inéditas no Enem deste ano. As questões do pré-teste jamais poderiam ser utilizadas no ano seguinte, principalmente porque não estavam lidando com instituições comandadas por Irmãs Carmelitas Descalças, e sim por entidades [escolas] com um alto grau de disputa entre as elas, para angariar novos alunos", afirma Silva.O pedido de anulação total ou parcial do Enem 2011 foi feito pela Procuradoria da República no Estado, após a verificação de que alunos do colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso prévio a questões do exame. O Inep havia pedido dez dias para se pronunciar, mas a Justiça negou o prazo e concedeu apenas 72h, que terminaram ontem.
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