A
polícia do Egito enfrenta manifestantes contrários ao governo pelo
quinto dia seguido no Cairo. Um grupo pelos direitos humanos afirmou que
o número de mortos nos confrontos dos últimos dias no país subiu para
38.
Dezenas de milhares de manifestantes
rejeitaram na Praça Tahrir uma promessa da junta militar para adiantar a
eleição presidencial para a primeira metade deste ano. Eles exigem que o
marechal Hussein Tantawi renuncie imediatamente, dando lugar a um
conselho interino civil.
Os confrontos desta quarta-feira ocorrem
no entorno do bastante protegido Ministério do Interior, perto da
praça. O grupo pelos direitos humanos Elnadeem Center, conhecido pela
pesquisa cuidadosa das vítimas da violência policial, afirma que o
número de manifestantes mortos nos confrontos de sábado chegou a 38. O
Ministério da Saúde cita 29 mortos.
A alta comissária da ONU para os
Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu que haja uma investigação
independente das mortes de manifestantes no Egito. "Eu peço às
autoridades egípcias que parem de usar a força claramente excessiva
contra manifestantes na Praça Tahrir e em outros pontos do país",
afirmou ela, acrescentando que "deve haver uma investigação imediata,
imparcial e independente, e responsabilização dos culpados pelos
abusos". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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