'Sexualidade é politicagem para votos', diz filho de Bolsonaro
O vereador Carlos Bolsonaro (PP-RJ) criticou a prefeitura do Rio de Janeiro por permitir aos funcionários uso de nomes sociais
Foto: Reprodução
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O filho do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), vereador Carlos
Bolsonaro (PP-RJ), fez críticas nesta sexta-feira, através de sua página
no microblog Twitter, aos que usam a "sexualidade" como "politicagem
para obtenção de votos e milhões de reais em recursos públicos". Ele
também criticou a prefeitura do Rio de Janeiro por autorizar
funcionários públicos a usarem seus nomes sociais, dando o exemplo do
travesti Beyoncé Pão Doce.
Politicamente incorretos: veja declarações polêmicas de políticos
Confira a trajetória contra o preconceito no Brasil
O vereador ainda afirmou que "ninguém tem nada com a simpatia ou opção sexual de ninguém, mas incluir este debate nas escolas primárias é pura covardia". Na última quinta-feira, seu pai envolveu-se em uma polêmica na Câmara ao fazer insinuações sobre a opção sexual da presidente Dilma Rousseff (PT). Na tribuna da Casa, Jair Bolsonaro afirmou que o Ministério da Educação (MEC) ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares e disparou contra Dilma. "Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma".
"Não é uma brincadeira, mas sim um estagiário remunerado gay bancado pela prefeitura do Rio. (...) O MEC autoriza funcionários públicos a usarem nomes sociais em suas repartições. Imaginem o professor(a) Beyoncé Pão Doce dando aula para crianças", ironizou o vereador.
O PT afirmou que vai pedir a cassação do deputado Bolsonaro na próxima terça-feira. "Eu acho que ele feriu o decoro parlamentar. Ele incita ódio aos homossexuais e não segue os ritos do Parlamento. Portanto, nós vamos representá-lo no Conselho de Ética e vamos pedir a cassação dele na próxima terça-feira", informou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), líder do PT na Câmara. Hoje, ao Terra, Bolsonaro afirmou que não quis ofender e que não se interessa pela opção sexual de Dilma, apenas pela exclusão do chamado kit-gay das escolas.
"Eu não tenho que pedir desculpas para a presidente. Tudo que eu falo é motivo de processo, então eu acho que tenho que ficar quieto em Brasília. Qualquer escorregada minha é motivo para processo, mas eu não vou parar de falar. O dia que eu parar de falar, não fico mais em Brasília", afirmou Bolsonaro, dizendo não temer um processo de cassação.
"Pois que me cassem, mas tenham vergonha na cara de enterrar esse projeto do kit-gay, já que Dilma não teve coragem de enterrar", concluiu Bolsonaro. Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas atendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS).
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O vereador ainda afirmou que "ninguém tem nada com a simpatia ou opção sexual de ninguém, mas incluir este debate nas escolas primárias é pura covardia". Na última quinta-feira, seu pai envolveu-se em uma polêmica na Câmara ao fazer insinuações sobre a opção sexual da presidente Dilma Rousseff (PT). Na tribuna da Casa, Jair Bolsonaro afirmou que o Ministério da Educação (MEC) ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares e disparou contra Dilma. "Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma".
"Não é uma brincadeira, mas sim um estagiário remunerado gay bancado pela prefeitura do Rio. (...) O MEC autoriza funcionários públicos a usarem nomes sociais em suas repartições. Imaginem o professor(a) Beyoncé Pão Doce dando aula para crianças", ironizou o vereador.
O PT afirmou que vai pedir a cassação do deputado Bolsonaro na próxima terça-feira. "Eu acho que ele feriu o decoro parlamentar. Ele incita ódio aos homossexuais e não segue os ritos do Parlamento. Portanto, nós vamos representá-lo no Conselho de Ética e vamos pedir a cassação dele na próxima terça-feira", informou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), líder do PT na Câmara. Hoje, ao Terra, Bolsonaro afirmou que não quis ofender e que não se interessa pela opção sexual de Dilma, apenas pela exclusão do chamado kit-gay das escolas.
"Eu não tenho que pedir desculpas para a presidente. Tudo que eu falo é motivo de processo, então eu acho que tenho que ficar quieto em Brasília. Qualquer escorregada minha é motivo para processo, mas eu não vou parar de falar. O dia que eu parar de falar, não fico mais em Brasília", afirmou Bolsonaro, dizendo não temer um processo de cassação.
"Pois que me cassem, mas tenham vergonha na cara de enterrar esse projeto do kit-gay, já que Dilma não teve coragem de enterrar", concluiu Bolsonaro. Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas atendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS).
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