Zelador esquartejado: reconstituição da morte está marcada para esta quarta-feira
Polícia quer esclarecer contradição em depoimento de casal suspeito deste e de crime no Rio
Câmeras de segurança mostram últimas imagens de zelador vivo , na tarde de 30 de maio, no elevador do prédio onde trabalhava
Montagem/R7
O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, foi preso e confessou o crime. A mulher dele, a advogada Ieda Cristina Martins, de 42 anos, é suspeita de participar da ocultação do cadáver. Ela chegou a ser detida, mas foi libertada um dia depois por ordem da Justiça.
A polícia investiga se ela foi cúmplice do marido no assassinato do zelador e do ex-marido dela, morto em 2005, no Rio de Janeiro. A advogada nega envolvimento nos dois crimes.
— Não tem prova nenhuma contra mim, nenhuma.
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Ieda voltou a ser presa na segunda-feira (9), pela morte do ex-companheiro, e deve ficar detida em São Paulo até sexta-feira (13), quando vai ser transferida para o Rio de Janeiro.
Com a reconstituição, os investigadores querem esclarecer contradições nos depoimentos do casal. O indiciamento dos dois pode acontecer na sexta-feira (13), após o trabalho da polícia.
Segundo Martins, o zelador bateu a cabeça e morreu depois de uma briga. Mas a perícia feita no corpo desmente a versão. O exame aponta que não houve traumatismo craniano. O publicitário foi preso em flagrante na praia, quando queimava partes do corpo da vítima em uma churrasqueira. Ele havia esquartejado o zelador e colocado as partes do cadáver em sacos plásticos. Para disfarçar o cheiro, ele usou cal, um produto químico comum na construção civil.
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