A última grande corrida de Schumacher
Ex-campeão de Fórmula 1 parece estar a vencer a corrida
mais importante da sua vida ao ser retirado do coma induzido e mudar
para um hospital mais perto de sua casa. Família pede privacidade máxima
durante o longo processo de reabilitação.
Considerado o maior piloto de todos os tempos da
Fórmula 1, Schumacher permaneceu seis meses e meio em coma mas, ao que
parece, estará a vencer a corrida da sua vida.
Esta manhã soube-se, através da sua assessora de
imprensa, que o ex-piloto de 45 anos "abandonou o Hospital Universitário
de Grenoble para continuar o seu longo processo de reabilitação. Já não
está em coma", informa Sabine Kehm em comunicado oficial.
Após abandonar o hospital francês, no qual permanecia
desde o final de dezembro, o antigo heptacampeão mundial foi transferido
para o Hospital Universitário de Vaud, em Lausana, na Suíça, onde se
submeterá agora à necessária fase de reabilitação, revelou a porta-voz
do hospital, Darcy Christen.
Reabilitação: uma longa jornada
No dia 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher foi
hospitalizado com ferimentos graves na cabeça, depois de embater
violentamente contra uma rocha enquanto esquiava, na companhia do filho
de 14 anos, na estância de Meribel, nos Alpes franceses. Na altura,
Schumacher foi submetido a duas intervenções cirúrgicas e colocado em
coma induzido para evitar lesões cranianas mais graves.
A 30 de janeiro, os médicos iniciaram o processo de
saída do estado de coma, com a redução progressiva dos sedativos
administrados. Todavia, a descrição mantida neste caso não permitiu
nunca avaliar o verdadeiro estado e dimensão das lesões cerebrais
sofridas pelo alemão.
Sabe-se que para que os médicos descubram em que estado
de saúde o paciente se encontra é necessário dar início à saída do coma
induzido. Schumacher já saiu, efetivamente, do coma, mas o estado de
saúde em que vai "despertar" é ainda desconhecido, sobretudo agora que a
sua assessora de imprensa confirma que o processo vai decorrer "longe
dos olhos do público".
Segundo Tipu Aziz, médico e professor de neurocirurgia
do Hospital John Radcliffe, da Universidade de Oxford, se Schumacher
abandonou o hospital onde estava há mais de seis meses "isso significa
que é capaz de suportar as suas próprias funções respiratórias e
corporais". Citado pela Associated Press, adianta que o facto de seguir
agora para reabilitação "sugere que tenha havido efeitos colaterais a
longo prazo." Quais e a dimensão dos mesmos, isso continua um segredo
muito restrito.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-ultima-grande-corrida-de-schumacher=f876038#ixzz34orauYF7
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