Menina de 3 anos morre após ser espancada por mãe e padrasto no interior de SP
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Camilly Vitória Ferreira de Miranda foi agredida porque acordou chorando enquanto padrasto e mãe bebiam; eles foram frios e não demonstraram remorso, diz delegado
Uma menina de três anos morreu após ser espancada
pela mãe e pelo padrastro na cidade de Cajati, interior de São Paulo, no
último sábado (14). Segundo a polícia, o desempregado Erik Leite de
Carvalho, de 32 anos, confessou que agrediu a enteada Camilly Vitória
Ferreira de Miranda com socos e pontapés porque ela acordou chorando por
volta das 2h da manhã. A menina chegou a ser levada para o hospital,
onde já chegou morta.
"Ele [Carvalho] conta que estava bebendo de
madrugada quando a menina acordou chorando. Ele diz que os bateu na
menina com socos e pontapés até ela desfalecer e depois foi dormir",
segundo o delegado Tedi Wilson de Andrade, responsável pelas
investigações.Carvalho disse ainda que a mãe de menina, a balconista Rayana Cristina Ferreira de Lima, 22 anos, também participou da agressão. Ela nega, mas também foi presa em flagrante. "Eles não demonstraram remorso pela menina. Foram frios e não choraram", afirmou o Andrade. Além de alcoolizado, Carvalho estaria drogado, disse o delegado.
Ainda de acordo com titular da delegacia de Cajati, em depoimento, os acusados disseram que, após as agressões, acordaram no sábado por volta das 11h e viram "a barbaridade que fizeram com a menina e a levaram no hospital. Eles disseram que ela estava viva e inventaram a história de que ela tinha caída da escada de um bar. Os investigadores foram ao local e não encontraram sinais de queda". Os dois foram levados para a delegacia, onde Carvalho confessou o crime.
A hipótese de que a menina tenha sofrido violência sexual foi descartada por um laudo do Instituto Médico Legal, que ficou pronto nesta terça-feira (17).
Ainda de acordo com o delegado, o
casal se conheceu pela internet e estava junto há cerca de dois meses.
Há menos de 15 dias, eles moravam no fundo de um bar no centro da
cidade, onde Rayana trabalhava como balconista em troca de um quarto nos
fundos. A polícia investiga se o local funcionava como casa de
prostituição.
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