Policiais militares lotam vagão de trem Foto: Foto do leitor / Via WhatsApp
Na semana em que tiveram que se deslocar de Realengo até a Central de trem, policiais do Batalhão de Campanha da PM — criado provisoriamente para atender demandas relativas à Copa do Mundo — enfrentaram a falta de estrutura da corporação. Segundo policiais da 5ª Companhia denunciaram ao WhatsApp do EXTRA (99809-9952 ou 99644-1263), há 12 dias, o alojamento do Centro Formação e Aprimoramento de Praças (Cfap), que abriga os policiais, teve o abastecimento de água interrompido.
Durante a tarde de ontem, uma equipe da Cedae esteve no local e constatou que se tratava de um “problema interno do sistema do Batalhão, que já foi solucionado”. Segundo a PM, “a quantidade de água foi redimensionada para atender um número maior de pessoas”. PMs lotados no batalhão afirmaram que não conseguiam tomar banho no local há duas semanas. Na última sexta-feira, os militares usaram o trem para chegar a um protesto na Av. Presidente Vargas. De acordo com os PMs, a locomoção por transporte público aconteceu porque a corporação não tinha viaturas suficientes. A PM assegura que o procedimento é normal.
Segundo os policiais, apenas um ônibus, em várias viagens de ida e volta, foi usado para levá-los do CFAP, em Sulacap, até a estação de trem de Deodoro. De lá até a Central do Brasil, na média repassada pela SuperVia, um trajeto de 40 minutos, em vagões repletos de PMs — muitos deles obrigados a se manter de pé.
— Não deram nenhuma explicação oficial, só falaram que seria assim e pronto. Tem até oficial indo junto com a gente — contou um policial, no momento em que aguardava na plataforma, ao lado de outros colegas de farda, a chegada de um trem.
O mesmo PM, que pediu anonimato por medo de sofrer represálias, contou que o transporte da tropa teve início por volta das 15h. Às 18h, quando ocorreu a conversa por telefone com o EXTRA, ainda havia policiais embarcando. Nas contas dele, pelo menos 300 homens locomoveram-se desta maneira.
— Normalmente, uma tropa deste tamanho seria levada de ônibus, no veículo da corporação. Nunca precisei pegar trem para trabalhar, até agora não entendemos o que aconteceu — afirmou o PM, acrescentando: — Mas não tem jeito, né. Se mandam, a gente tem que obedecer sem reclamar.
Na semana em que tiveram que se deslocar de Realengo até a Central de trem, policiais do Batalhão de Campanha da PM — criado provisoriamente para atender demandas relativas à Copa do Mundo — enfrentaram a falta de estrutura da corporação. Segundo policiais da 5ª Companhia denunciaram ao WhatsApp do EXTRA (99809-9952 ou 99644-1263), há 12 dias, o alojamento do Centro Formação e Aprimoramento de Praças (Cfap), que abriga os policiais, teve o abastecimento de água interrompido.
Durante a tarde de ontem, uma equipe da Cedae esteve no local e constatou que se tratava de um “problema interno do sistema do Batalhão, que já foi solucionado”. Segundo a PM, “a quantidade de água foi redimensionada para atender um número maior de pessoas”. PMs lotados no batalhão afirmaram que não conseguiam tomar banho no local há duas semanas. Na última sexta-feira, os militares usaram o trem para chegar a um protesto na Av. Presidente Vargas. De acordo com os PMs, a locomoção por transporte público aconteceu porque a corporação não tinha viaturas suficientes. A PM assegura que o procedimento é normal.
Segundo os policiais, apenas um ônibus, em várias viagens de ida e volta, foi usado para levá-los do CFAP, em Sulacap, até a estação de trem de Deodoro. De lá até a Central do Brasil, na média repassada pela SuperVia, um trajeto de 40 minutos, em vagões repletos de PMs — muitos deles obrigados a se manter de pé.
— Não deram nenhuma explicação oficial, só falaram que seria assim e pronto. Tem até oficial indo junto com a gente — contou um policial, no momento em que aguardava na plataforma, ao lado de outros colegas de farda, a chegada de um trem.
O mesmo PM, que pediu anonimato por medo de sofrer represálias, contou que o transporte da tropa teve início por volta das 15h. Às 18h, quando ocorreu a conversa por telefone com o EXTRA, ainda havia policiais embarcando. Nas contas dele, pelo menos 300 homens locomoveram-se desta maneira.
— Normalmente, uma tropa deste tamanho seria levada de ônibus, no veículo da corporação. Nunca precisei pegar trem para trabalhar, até agora não entendemos o que aconteceu — afirmou o PM, acrescentando: — Mas não tem jeito, né. Se mandam, a gente tem que obedecer sem reclamar.
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