Intel quer que seu próximo computador não tenha fios
Agam Shah, PCWorld EUA
Empresa trabalha em sistemas para conexões de vídeo, dados e recarga sem fios, e espera ter modelos prontos em 2016.
Os PCs estão a caminho de uma “verdadeira experiência sem fios”, e a
Intel está trabalhando em tecnologias para eliminar cabos de força,
conectores de vídeo e os cabos dos periféricos, disse Kirk Skaugen,
Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral do grupo de “PC Cliente” na
Intel, durante uma apresentação na feira de tecnologia Computex, que
acontece nesta semana em Taipei.
A empresa trabalha em novas tecnologias para recarga, acomplamento, transmissão de vídeo e de dados sem fios. Skaugen compartilhou alguns detalhes destas tecnologias e demonstrou durante a apresentação como elas poderão funcionar.
A Intel espera ter um PC completamente livre de fios em 2016, e irá produzir um design de referência baseado em um processador da família Core de codinome Skylake, sucessor da próxima geração, de codinome Broadwell.
Talvez o maior elemento na visão da Intel de um computador livre de fios é a tecnologia para transmissão de sinais de vídeo e de dados. A Intel quer eliminar todos os fios dos desktops com a tecnologia WiGig, que é três vezes mais rápida que a geração atual do Wi-Fi, 802.11ac.
Uma conexão WiGig poderá ligar os desktops aos monitores e também servir para a comunicação com teclados e mouses, disse Skaugen. A Intel está desenvolvendo módulos WiGig para notebooks, desktops e monitores de alta resolução. WiGig tem o potencial para substituir tecnologias como HDMI e DisplayPort, e os módulos poderão ser integrados aos PCs já a partir do próximo ano, disse Skaugen.
A Dell já oferece uma dock WiGig externa como uma ponte entre monitores e PCs. O próximo passo, segundo Skaugen, é colocar os módulos dentro dos computadores.
A Intel também está trabalhando em recarga sem fios. Será possível recarregar notebooks e tablets simplesmente colocando-os sobre uma mesa ou outra superfície compatível, como já é possível com smartphones. A Intel está liderando o desenvolvimento de uma nova especificação para recarga sem fios que irá suportar até 20 Watts ou mais de potência, usando um sistema de ressonância magnética para possibilitar a recarga de notebooks.
Skaugen demonstrou um notebook sendo recarregado sem fios quando colocado em uma mesa. A tela ficava mais brilhante quando mais próximo da mesa ele ficava, indicando que a bateria estava sendo recarregada. Skaugen também mostrou um notebook Lenovo Yoga com recarga sem fios.
A Intel também anunciou que se juntou à A4WP (Alliance for Wireless Power), um grupo que define uma especificação para sistemas de recarga sem fios baseados em ressonância magnética. Fabricantes de PCs como a Fujitsu, Dell e outros também se juntaram à organização. Samsung e Qualcomm já são membros da A4WP.
Além de uma experiência sem fios, a Intel também quer tornar os computadores mais interativos. PCs com câmeras 3D chegarão ao mercado no final deste ano, disse Skaugen. As câmeras serão capazes de analisar a profundidade de uma imagem, como fazem os olhos humanos, o que irá ajudar a detectar movimento, reconhecer emoções humanas ou até mesmo determinar hábitos de leitura.
Isso é parte de um esforço da Intel chamado Perceptual Computing, em que informações obtidas através de múltiplos sensores ajudam o computador a “perceber” o mundo ao seu redor, tornando a nossa interação com a máquina mais fácil.
A empresa trabalha em novas tecnologias para recarga, acomplamento, transmissão de vídeo e de dados sem fios. Skaugen compartilhou alguns detalhes destas tecnologias e demonstrou durante a apresentação como elas poderão funcionar.
A Intel espera ter um PC completamente livre de fios em 2016, e irá produzir um design de referência baseado em um processador da família Core de codinome Skylake, sucessor da próxima geração, de codinome Broadwell.
Talvez o maior elemento na visão da Intel de um computador livre de fios é a tecnologia para transmissão de sinais de vídeo e de dados. A Intel quer eliminar todos os fios dos desktops com a tecnologia WiGig, que é três vezes mais rápida que a geração atual do Wi-Fi, 802.11ac.
Uma conexão WiGig poderá ligar os desktops aos monitores e também servir para a comunicação com teclados e mouses, disse Skaugen. A Intel está desenvolvendo módulos WiGig para notebooks, desktops e monitores de alta resolução. WiGig tem o potencial para substituir tecnologias como HDMI e DisplayPort, e os módulos poderão ser integrados aos PCs já a partir do próximo ano, disse Skaugen.
A Dell já oferece uma dock WiGig externa como uma ponte entre monitores e PCs. O próximo passo, segundo Skaugen, é colocar os módulos dentro dos computadores.
A Intel também está trabalhando em recarga sem fios. Será possível recarregar notebooks e tablets simplesmente colocando-os sobre uma mesa ou outra superfície compatível, como já é possível com smartphones. A Intel está liderando o desenvolvimento de uma nova especificação para recarga sem fios que irá suportar até 20 Watts ou mais de potência, usando um sistema de ressonância magnética para possibilitar a recarga de notebooks.
Skaugen demonstrou um notebook sendo recarregado sem fios quando colocado em uma mesa. A tela ficava mais brilhante quando mais próximo da mesa ele ficava, indicando que a bateria estava sendo recarregada. Skaugen também mostrou um notebook Lenovo Yoga com recarga sem fios.
A Intel também anunciou que se juntou à A4WP (Alliance for Wireless Power), um grupo que define uma especificação para sistemas de recarga sem fios baseados em ressonância magnética. Fabricantes de PCs como a Fujitsu, Dell e outros também se juntaram à organização. Samsung e Qualcomm já são membros da A4WP.
Além de uma experiência sem fios, a Intel também quer tornar os computadores mais interativos. PCs com câmeras 3D chegarão ao mercado no final deste ano, disse Skaugen. As câmeras serão capazes de analisar a profundidade de uma imagem, como fazem os olhos humanos, o que irá ajudar a detectar movimento, reconhecer emoções humanas ou até mesmo determinar hábitos de leitura.
Isso é parte de um esforço da Intel chamado Perceptual Computing, em que informações obtidas através de múltiplos sensores ajudam o computador a “perceber” o mundo ao seu redor, tornando a nossa interação com a máquina mais fácil.
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