Um dos principais de interior paulista, rio Piracicaba está com a mais baixa vazão dos últimos 50 anos
A
prefeitura de Piracicaba começou na quarta-feira (12) e continua nesta
quinta a retirada dos milhares e peixes mortos que apareceram no rio
Piracicaba, que sofre com a estiagem de chuva do verão no interior de
São Paulo. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), novos casos de mortandade podem ocorrer já que a oxigenação da
água está comprometida pela presença de esgoto.
Peixes mortos no Rio Piracicaba nesta quinta-feira (13). Foto: Futura Press
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O
rio, que está com a mais baixa vazão em 50 anos, está preocupando
moradores da cidade. Piaparas, corimbatás, mandis, piaus, jurupecens,
corvinas, cascudos e dourados eram a maioria das espécies mortas. Os
peixes ficaram concentrados em um porto de areia, exposto pela estiagem,
na altura no número 2000 da avenida Cruzeiro do Sul. Em pouco tempo,
dezenas de pessoas foram até o local para ver o desastre.
Adilson
Scarpelin, que mora há dez anos na Cruzeiro do Sul, bem em frente ao
local, disse que essa foi a primeira vez que viu aquela quantidade de
peixes mortos. “Já vi peixes mortos descerem o rio, mas uma quantidade
dessas, parada, assim, nunca vi”, conta. A Cetesb fez coleta de material
no local para análise.Mais:
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O prefeito Gabriel Ferrato solicitou à Sedema (Secretaria de Defesa do Meio Ambiente) a limpeza das margens do Piracicaba. A Sedema acionou a empresa Ambiental, que disponibilizou um caminhão e três homens para realizar o serviço, que teve início nesta quarta-feira, às 19h, em trecho que fica na direção do Hipermercado Carrefour. Os peixes mortos serão descartados no aterro sanitário, segundo informações da prefeitura.
* Com informações da RAC
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