Rússia aumentará impostos alfandegários se Ucrânia se aproximar da UE
A Rússia vai aumentar os impostos alfandegários cobrados às importações
da Ucrânia se o novo Governo de Kiev escolher aproximar-se da União
Europeia, advertiu o ministro da Economia russo, numa entrevista a um
jornal alemão.
"Dizemos
à Ucrânia: vocês têm naturalmente o direito de escolher o vosso
caminho. Mas, nesse caso, ver-nos-emos obrigados a aumentar os direitos
aduaneiros das importações", disse o ministro da Economia russo, Alexei
Uliukaev, ao diário alemão "Handelsblat", quando questionado sobre a
eventual assinatura por Kiev de um acordo de associação com a UE.
Segundo o ministro, a medida é necessária para evitar que a Ucrânia se torne uma porta de entrada para uma "invasão" do mercado russo de produtos europeus.
O Governo interino ucraniano, formado após a destituição do presidente Viktor Ianukovich, já se manifestou favorável a uma aproximação à UE.
Segundo Alexei Uliukaev, a Ucrânia não pode continuar a ser um parceiro forte da Rússia e, simultaneamente, assinar um acordo de associação com a UE: "Uma coisa não é compatível com a outra".
O ministro russo lamentou, por outro lado, o impacto negativo na economia russa da crise na vizinha Ucrânia. "Muitos fundos de investimento retiram o seu dinheiro da Ucrânia e a maior parte retira-o imediatamente a seguir também da Rússia", disse, acrescentando ser para si "claro" que a Ucrânia vai enfrentar "uma recessão".
Segundo o ministro, a medida é necessária para evitar que a Ucrânia se torne uma porta de entrada para uma "invasão" do mercado russo de produtos europeus.
O Governo interino ucraniano, formado após a destituição do presidente Viktor Ianukovich, já se manifestou favorável a uma aproximação à UE.
Segundo Alexei Uliukaev, a Ucrânia não pode continuar a ser um parceiro forte da Rússia e, simultaneamente, assinar um acordo de associação com a UE: "Uma coisa não é compatível com a outra".
O ministro russo lamentou, por outro lado, o impacto negativo na economia russa da crise na vizinha Ucrânia. "Muitos fundos de investimento retiram o seu dinheiro da Ucrânia e a maior parte retira-o imediatamente a seguir também da Rússia", disse, acrescentando ser para si "claro" que a Ucrânia vai enfrentar "uma recessão".
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