O assunto chegou a ser discutido no último dia 28, durante uma manifestação contra agressões a jornalistas
A morte do cinegrafista Santiago Ilídio
Andrade, da TV Band, que foi atingido por um rojão durante protestos no
Rio de Janeiro, levantou um debate sobre agressão a jornalistas. Um
levantamento realizado pela Associação Brasileia de Jornalismo
Investigativo (Abraji), mostrou que 75,5% das agressões contra
jornalistas em eventos como manifestações e protestos, no Brasil, são de
responsabilidade de agentes da Força Nacional e policiais.
Na pesquisa, a Abraji contabilizou mais de cem casos de violência contra profissionais entre repórteres e cinegrafistas.
Foto: AFP
|
O
assunto chegou a ser discutido no último dia 28, durante uma
manifestação contra agressões a jornalistas, que reuniu profissionais da
imprensa. O protesto foi realizado na praça Roosevelt, no centro da
cidade de São Paulo.
Na reunião, o levantamento apresentado comprovou que
77 dos casos de violência partiram da polícia, enquanto 25 foram
praticados por manifestantes.
Guto
Camargo, Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado
de São Paulo, comentou o cenário. "Desde a ditadura não acontecem
tantos atos contra jornalistas. A agressão pelo Estado não pode ser
tolerada porque é obrigação dele proteger o trabalho do jornalista",
disse.
Uma das vítimas de agressão, o Secretário da
Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo (Arfoc), Adriano
Lima, disse que a identificação de profissionais e imprensa é falha e
que falta um treinamento para jornalistas e policiais, para que
situações de agressão sejam evitadas.
Clique aqui e confira o levantamento feito pela Abraji.
Clique aqui e confira o levantamento feito pela Abraji.
Nenhum comentário:
Postar um comentário