Vítimas foram socorridas por equipe da Secretaria Municipal de Saúde
No
segundo final de semana após a reabertura da Praia da Ponta Negra, na
Zona Oeste de Manaus, dois acidentes marcaram a tarde do domingo num dos
maiores pontos de lazer e turismo da cidade. Três pessoas se feriram na
barra que integra uma estrutura de ferro localizada ao redor do palco
do Anfiteatro da Ponta Negra.
A
estrutura, que serviu como suporte das caixas de som em evento do Dia do
Índio, há três dias, tinha isolamento, mas nenhuma sinalização próxima
ao local. Okenis Carvalho, 16, andava de bicicleta quando atingiu o
obstáculo. Ele perdeu a consciência e foi encaminhado ao Pronto Socorro
João Lúcio em quadro estável.
Dois
soldados da Polícia Militar, Bruno da Silva Cunha, 27, e Eduardo Ramos
Siqueira, 26, tentavam realizar uma abordagem de supostos usuários de
droga na parte da frente do palco, também acabaram colidindo com a barra
de ferro. Assim como o adolescente, eles foram encaminhados para o
Pronto Socorro pela unidade móvel SOS Vida, da Secretaria Municipal de
Saúde (Semsa). O quadro deles também é estável. As informações são do
enfermeiro Hugo de Oliveira, do Posto de Atendimento da Semsa.
Restrições
Parte
dos banhistas reclamou do grande número de restrições aos
frequentadores impostas pela poder público. Entre elas, estão os limites
da praia, de apenas seis metros para crianças e dez metros para
adultos. Janderson Silveira, 21, reconhece que as medidas foram tomadas a
fim de evitar tragédias como as ocorridas no ano passado, quando em
seis meses de abertura da praia, pelo menos dez pessoas morreram
afogadas no local. No entanto, ele reinvindica “um pedaço maior para os
banhistas”. “Gastaram milhões para transformar a Ponta Negra numa
piscina?”, questionou o estudante.
Comerciantes
Outra
reclamação veio por parte de permissionários do comércio no local.
Segundo eles, os clientes reclamam da proibição da venda de alimentos e
do horário de fechamento da praia. “Tem gente que chega aqui às seis
horas (da tarde) para correr com as crianças, mas não pode. Acho que tem
que fechar para os banhistas, mas abrir a praia para quem quiser ficar
na areia”, opina a comerciante, que preferiu não se identificar.
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