Mesmo após ameaças, filme tem sessões lotadas em Santarém
Pelas redes sociais, homem ameaçou fazer tiroteio em sessão de estreia.
Veja como se prevenir de assédio criminoso na internet.
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Apesar do clima de insegurança gerado pelo anúncio de um suposto
atentado que ocorreria nesta sexta-feira (26), durante a sessão de
estreia de “Homem de Ferro 3”, em Santarém,
o público não se intimidou. Segundo o shopping da cidade, onde funciona
o cinema, todos os ingressos para as três exibições estão esgotados.
Um reforço de segurança privada foi convocado para atuar durante a noite no local. Segundo a direção, o shopping terá a vigilância de uma equipe de 24 fiscais e câmeras em todas as áreas, incluindo estacionamento, com monitoramento 24 horas. A gerência declarou que os profissionais serão acionados a qualquer atitude suspeita.
O aumento da vigilância ocorreu depois que um jovem de 21 anos foi preso após publicar em uma rede social um plano de assassinato em massa que seria posto em prática durante a sessão de cinema. A administração do shopping logo tomou conhecimento do plano e denunciou a situação à polícia. Ele teve o computador apreendido e foi preso 24 horas após a publicação, mas liberado em seguida.
O rapaz foi autuado por ter provocado pânico e tumulto na sociedade, crime que prevê uma condenação de no máximo seis meses de prisão. Em depoimento, o jovem declarou que tudo não passou de uma brincadeira. A polícia anunciou que o caso foi esclarecido e que não pretende destacar equipe para atuar no shopping na noite desta sexta (26).
Alerta
O episódio de Santarém não seria um caso isolado, de acordo com a delegada Beatriz Silveira, diretora da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos. “Infelizmente, esses tipos de crimes virtuais são comuns, pois muitas pessoas pensam que na internet haverá o anonimato”, afirma. De acordo com a delegada, ainda que no país não haja uma legislação específica para crimes virtuais, que ainda são punidos de maneira branda, a polícia vem investigando cada vez mais denúncias. “A internet não é um território onde tudo é permitido”, enfatiza.
Para Silveira, os internautas devem buscar meios de se proteger. “O que vêm ocorrendo são casos em que os jovens se expõem em demasia, com fotografias ou vídeos, que acabam sendo utilizados de forma indevida por terceiros. Assim, deixamos o alerta de que o ambiente virtual traz riscos maiores do que o ambiente real, pois nele não há fronteiras, o acesso é em tempo real e por milhões de pessoas”, frisa.
A psicóloga Adelma Pimentel, do Núcleo de Pesquisas Fenomenológicas da UFPA, afirma que o uso da internet para produzir conhecimento e lazer requer a delimitação de normas e acompanhamento efetivo das políticas familiares e das legislações. "É um trabalho conjunto da sociedade e da comunidade”, destaca.
A pesquisadora enumera dicas que os usuários da web podem seguir para se prevenir desse tipo de assédio criminoso na internet. Confira:
1. Bloqueie de potenciais agressores:
O Facebook, por exemplo, oferece a denúncia explícita de bullying: “Meu amigo está me assediando ou estou sendo vítima de bullying”. As as redes sociais possuem equipes para analisar caso a caso, e atuar para evitar manifestações agressivas, incluindo a remoção de fotos, textos inadequados e identidades falsas. Precisamos cobrar a operacionalidade das equipes e exigir que a tecnologia que os idealizadores da rede dispõe aos internautas para comprar seja aplicada a prevenção da violência;
2. Procure auxílio legal:
Por meio de atas notariais, recurso oferecido em cartórios de registro civil;
3. Exclusão:
Solicitar que os maiores sites de busca, como Google, Yahoo e Bing, excluam seus dados dos resultados de busca;
4. Busque apoio:
É fundamental compartilhar o que se passa e buscar suporte emocional de um familiar, um amigo, um professor, ou uma autoridade.
Um reforço de segurança privada foi convocado para atuar durante a noite no local. Segundo a direção, o shopping terá a vigilância de uma equipe de 24 fiscais e câmeras em todas as áreas, incluindo estacionamento, com monitoramento 24 horas. A gerência declarou que os profissionais serão acionados a qualquer atitude suspeita.
O aumento da vigilância ocorreu depois que um jovem de 21 anos foi preso após publicar em uma rede social um plano de assassinato em massa que seria posto em prática durante a sessão de cinema. A administração do shopping logo tomou conhecimento do plano e denunciou a situação à polícia. Ele teve o computador apreendido e foi preso 24 horas após a publicação, mas liberado em seguida.
O rapaz foi autuado por ter provocado pânico e tumulto na sociedade, crime que prevê uma condenação de no máximo seis meses de prisão. Em depoimento, o jovem declarou que tudo não passou de uma brincadeira. A polícia anunciou que o caso foi esclarecido e que não pretende destacar equipe para atuar no shopping na noite desta sexta (26).
Alerta
O episódio de Santarém não seria um caso isolado, de acordo com a delegada Beatriz Silveira, diretora da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos. “Infelizmente, esses tipos de crimes virtuais são comuns, pois muitas pessoas pensam que na internet haverá o anonimato”, afirma. De acordo com a delegada, ainda que no país não haja uma legislação específica para crimes virtuais, que ainda são punidos de maneira branda, a polícia vem investigando cada vez mais denúncias. “A internet não é um território onde tudo é permitido”, enfatiza.
Para Silveira, os internautas devem buscar meios de se proteger. “O que vêm ocorrendo são casos em que os jovens se expõem em demasia, com fotografias ou vídeos, que acabam sendo utilizados de forma indevida por terceiros. Assim, deixamos o alerta de que o ambiente virtual traz riscos maiores do que o ambiente real, pois nele não há fronteiras, o acesso é em tempo real e por milhões de pessoas”, frisa.
A psicóloga Adelma Pimentel, do Núcleo de Pesquisas Fenomenológicas da UFPA, afirma que o uso da internet para produzir conhecimento e lazer requer a delimitação de normas e acompanhamento efetivo das políticas familiares e das legislações. "É um trabalho conjunto da sociedade e da comunidade”, destaca.
A pesquisadora enumera dicas que os usuários da web podem seguir para se prevenir desse tipo de assédio criminoso na internet. Confira:
1. Bloqueie de potenciais agressores:
O Facebook, por exemplo, oferece a denúncia explícita de bullying: “Meu amigo está me assediando ou estou sendo vítima de bullying”. As as redes sociais possuem equipes para analisar caso a caso, e atuar para evitar manifestações agressivas, incluindo a remoção de fotos, textos inadequados e identidades falsas. Precisamos cobrar a operacionalidade das equipes e exigir que a tecnologia que os idealizadores da rede dispõe aos internautas para comprar seja aplicada a prevenção da violência;
2. Procure auxílio legal:
Por meio de atas notariais, recurso oferecido em cartórios de registro civil;
3. Exclusão:
Solicitar que os maiores sites de busca, como Google, Yahoo e Bing, excluam seus dados dos resultados de busca;
4. Busque apoio:
É fundamental compartilhar o que se passa e buscar suporte emocional de um familiar, um amigo, um professor, ou uma autoridade.
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