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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Incêndio em hospital psiquiátrico na Rússia deixa 38 mortos
Segundo comitê de investigação
federal, 29 das vítimas foram queimadas vivas; maioria dos pacientes
estava sedada e em suas camas quando as chamas consumiram o prédio
iG São Paulo
Um incêndio que atingiu um hospital psiquiátrico ao norte
de Moscou nesta sexta-feira (26) deixou 38 mortos. Segundo autoridades,
algumas das vítimas estavam sedadas e em suas camas quando as chamas
consumiram o prédio. O hospital abrigava pacientes com sérias doenças mentais,
de acordo com informações do Ministério da Saúde. Uma autoridade do
Ministério de Emergências disse que o fogo começou em um anexo de
madeira e se espalhou pelo prédio principal, feito de tijolos com vigas
de madeira. Vídeo:Cigarro teria provocado explosão de 4 mil toneladas de armamento na Rússia AP
Funcionários do Ministério de
Emergências e bombeiros trabalham no local onde ficava um hospital
psiquiátrico atingido por incêndio na Rússia
A ministra da Saúde Veronika Skvortsova disse que metade
dos pacientes toma sedativos durante a noite. Ela insistiu que os
pacientes não estavam presos às suas camas e não tomaram nenhum
medicamento que os deixassem inconscientes ou incapazes de fugir.
Ao menos 29 pacientes foram queimados vivos, disse Irina Gumennaya, porta-voz do comitê de investigação federal. Leia também:Chamas devoram arranha-céu na Chechênia
Segundo investigadores, 38 pessoas foram mortas,
incluindo 36 pacientes e dois médicos. Eles afirmaram que uma enfermeira
conseguiu escapar e salvar um paciente, enquanto outro paciente fugiu
sozinho. O Ministério de Emergências publicou uma lista dos pacientes
indicando que suas idades variavam de entre 20 e 76 anos. Gumennaya
afirmou a agências de notícias russas que a maioria das pessoas morreu
em suas camas.
O governador regional de Moscou Andrei Vorobyev disse que
algumas janelas do hospital possuíam grades. Segundo Gummenaya, a
enfermeira sobrevivente havia dito que as portas dentro do hospital, no
entanto, não estavam trancadas. Assista também: Neve derruba bombeiro russo em resgate
Investigadores afirmaram que, provavelmente, violações na
regulamentação de prevenção de incêndios e um pequeno curto-circuito
seriam as possíveis causas do incêndio no hospital Ramensky, a 85
quilômetros ao norte de Moscou.
Vadim Belovoshin do Ministério de Emergências afirmou que
os bombeiros demoraram uma hora para chegar ao hospital, porque a balsa
utilizada para atravessar um canal estava fechada e eles tiveram que
fazer um desvio. Voroboyev disse que o alarme de incêndio funcionou
adequadamente, mas as chamas se espalharam rápido demais.
Skvotsova afirmou à televisão estatal que o hospital
possuía todo o equipamento de incêndio necessário, mas admitiu que
hospitais psiquiátricos deveriam ser melhor preparados para situações de
emergência do que exige a lei atual.
O presidente Vladimir Putin pediu para uma investigação
profunda sobre as causas do incêndio e pediu que autoridades regionais
prestassem mais atenção às regulamentações de segurança. Com AP
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